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Embraer ERJ-135

O ERJ-135 é o menor jato da família ERJ (Embraer Regional Jet). Lançado em setembro de 1997, o ERJ135 é baseado no sucesso de vendas ERJ-145. Tem uma fuselagem 3,6 metros mais curta que o ERJ145 e possui 98% de comunalidade estrutural, peças e sistemas, possibilitando a mesma habilitação aos pilotos, o que reduz significativamente os custos de operação, manutenção e treinamento. O ERJ-135 possui ampla cabine e está equipada com porta-casacos, compartimentos para bagagens de mão, toalete e galley. Para maior conforto dos passageiros, a cabine é pressurizada a 7.8 psi, garantindo um voo suave acima do mau tempo. O ERJ-135 foi uma das aeronaves favoritas para a substituição de pequenas aeronaves turbo-hélice, dentre elas o Embraer EMB120 Brasília. A varntagem do ERJ-35 em relação ao os turbo-hélice era a sua maior velocidade, reduzindo até pela metade o tempo de voo, e o maior conforto para os passageiros.
A American Eagle foi a lançadora da aeronave em julho de 1999. Poucos modelos novos tiveram um sucesso de vendas tão rápido quanto o Embraer 135. Pouco menos de um ano após seu lançamento formal, o número de encomendas beirava as 150 unidades, sendo que 75 delas da American Eagle.

Operadoras no Brasil: Passaredo
 


Modelo: Construídos: Acidentes:
ERJ-135 405 2

Origem: Brasil
Produzido: 1999 - 2016
Comprimento:
26,33 m
Envergadura: 20,04 m
Altura: 6,76 m
Peso da aeronave: 32,3 toneladas
Peso máximo decolagem/pouso: 19/18,5 toneladas
Capacidade de combustível: 5,1 a 6,3 mil litros
Motores:
2x Allison AE3007-A4
Empuxo: 6 (2x 3) tonf
Velocidade de cruzeiro:
834 km/h (mach 0.78)
Altitude de Cruzeiro: 11,27 km (37 mil ft)
Pista mínima para decolagem: 1,33 km
Alcance: 2409 a 3243 km
Passageiros: 37
Tripulação: 3

Primeiro voo: 1998

Companhia lançadora: American Eagle
Maior operador (encomendas diretamente do fabricante): American Eagle
Comparar com outras aeronaves

 

 

 

Embraer ERJ-140

O ERJ-140 é o "irmão do meio" dos ERJ, lançado em setembro de 1999. Com este lançamento, a Embraer pôde oferece um jato economicamente atraente na categoria de 44 assentos, compatível com a legislação americana que limitada parte das rotas dentro dos EUA para aeronaves com no máximo 46 assentos, excluindo assim o irmão maior ERJ-145. Com as mesmas características do ERJ-145 e do ERJ-135, o ERJ-140 mantém com esses um alto índice de comunalidade de estrutura, peças e sistemas. A American Eagle foi a primeira companhia a adquirir o ERJ140. Entretanto, o ERJ140 não encontrou muito compradores, pois o objetivo da aeronave era atender uma legislação específica dos EUA e a diferença de capacidade em relação ao ERJ-145 era muito pequena.
 


Origem: Brasil
Produzido: 2001 - 2004
Comprimento:
28,45 m
Envergadura: 20,04 m
Altura: 6,76 m
Peso da aeronave: 17,1 toneladas
Peso máximo decolagem/pouso: 21/20 toneladas
Capacidade de combustível: 5,1 a 6,3 mil litros
Motores:
2x Allison AE3007
Empuxo: 6 (2x 3) tonf
Velocidade de cruzeiro: 834 km/h (mach 0.78)
Altitude de Cruzeiro: 11,27 km (37 mil ft)
Pista mínima para decolagem: 1,27 km
Alcance: 2317 a 3058 km
Passageiros: 44
Tripulação: 3

Primeiro voo: 2000
Construídos: 75

Companhia lançadora: American Eagle
Maior operador (encomendas diretamente do fabricante): American Eagle

 

 

 

Embraer ERJ-145

O ERJ-145 foi simplesmente o maior sucesso da Embraer de todos os tempos até então. O grande campeão de vendas da empresa fez com que ela tivesse fundos para lançar os E-Jets e se tornar a terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo, desbancando a Bombardier.
O projeto teve inicio em 1989, com uma proposta de esticar o Brasília e fabricar um avião a jato. Foram propostos turbinas em três lugares diferentes: em cima da asa, em baixo da asa e no cone da cauda. A última versão foi a escolhida. O ERJ-145 (Embraer Regional Jet 145) é um jato pressurizado para transporte regional de passageiros, que tem como principais características o alto desempenho e os baixos custos de operação. Os motores do jato da Embraer são controlados por dois FADEC (Full Authority Digital Engine Controls), que controlam praticamente todos os aspectos do motor e enviam os dados para serem exibidos no EICAS do piloto, na cabine de comando. A cabine de comando também possuí visor multifuncional (MFD) e cinco unidades de exibição CRT, que podem ser atualizadas para LCD. Os motores turbofan do ERJ-145 possuem baixo nível de ruído e consumo de combustível. A aeronave é capaz de operar em pistas bem curtas e aeroportos com pouca infraestrutura, favorecendo o transporte regional. Para os passageiros o 145 oferece uma cabine pressurizada a 7.8 psi, o que permite um voo suave e tranquilo, acima do mau tempo, e maior conforto. Sua cabine é equipada com armários, compartimentos para bagagens de mão, toalete e galley.
O ERJ-145 estava apenas na fase de testes, quando começou a "chover" encomendas de todas as partes do mundo. Em 1995 o ERJ145 já tinham mais de 100 encomendas. E quem não gostou nem um pouco foi a Bombardier, que viu surgir um concorrente direto do seu CRJ-200. Os canadenses acusam o Brasil de facilitar a venda do avião com privilégios e subsídios do PROEX, os brasileiras responderam dizendo que Ottawa fazia o mesmo. Foi travada uma batalha nos tribunais da OMC (Organização Mundial do Comércio) e no final das contas a vitória foi do Brasil.
Em 1995 começaram os testes com quatro protótipos. Durante dos testes, a aeronave conseguiu uma economia de combustível 7% melhor do que o previsto. Além disso o peso máximo de decolagem e o alcance máximo foram aumentados. A velocidade de cruzeiro também ficou maior do que o inicialmente previsto (mach 0.78 ao invés de mach 0.74). A aeronave inicialmente foi oferecida em três versões: ERJ-145 (básica), ERJ-145ER (Extended Range) e ERJ-145LR (Long Range), sendo a principal diferença o maior alcance. A última versão lançada com o ERJ-145XR (Extra Long Range), com alcance ainda maior. Essa última versão se diferencia visualmente das demais pelo uso de winglets nas asas.
As companhias aéreas escolheram o ERJ145 principalmente para substituir antigos modelos turbohélices e jatos regionais, de menor desempenho e maior custo. O Embraer 145 logo se transformou em um sucesso de vendas. A primeira encomenda veio da Continental Express, 75 unidades, e a primeira entrega foi em dezembro de 1996. Ao todo foram vendidos mais de mil unidades da Família ERJ.
A primeira companhia a operar o ERJ-145 no Brasil foi
Rio Sul, que também foi uma das primeiras do mundo. A aeronave foi escolhida principalmente por poder operar no Aeroporto Santos Dumont, que na época tinha limitação para aeronaves de até 50 lugares. Outra grande operadora no país foi a Passaredo, que padronizou sua frota com aeronaves ERJ-145 entre 2009 e 2013.
O lançamento de turbohélices e jatos regionais mais modernos, além do aumento do preço do combustível de aviação, foram tornando os jatos da Família ERJ cada vez menos atraentes. A companhias aéreas passaram a apostar em turboélices mais modernos para rotas curtas e jatos regionais maiores para rotas mais longas ou com maior demanda.

Operadoras no Brasil: Nordeste, Rio Sul, Passaredo
 


Modelo: Construídos: Ativos: Acidentes:
ERJ-145 196 73 7
ERJ-145LR 413 202 5
ERJ-145XR 111 63 1
TOTAL: 720 338 13
Origem: Brasil
Produzido: 1996 - 2020
Comprimento:
29,87 m
Envergadura: 20,04 m
Altura: 6,75 m
Peso da aeronave: 17,9 a 18,5 toneladas
Peso máximo decolagem/pouso: 22-24/21 toneladas
Capacidade de combustível: 5,1 a 6,3 mil litros
Motores:
2x Allison AE3007A
Empuxo: 6-8 (2x
3-4) tonf
Velocidade de cruzeiro:
145 :
834 km/h (mach 0.78)
145XR : 851 km/h (mach 0.80)
Altitude de Cruzeiro: 11,27 km (37 mil ft)
Pista mínima para decolagem: 1,38 km
Alcance: 2873 a 3706 km
Passageiros: 50
Tripulação: 3

Primeiro voo:
11 de agosto de 1995
Concorrentes: CRJ-200, ATR-42, Dornier 328, F-50
Companhia lançadora: Continental e American Eagle
Maior operador (encomendas diretamente do fabricante): Republic Airlines

Comparar com outras aeronaves

 

 

 

atualizado em 2023

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