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Embraer E-Jets

A320 Overall length

Os Embraer E-Jets são uma família de jatos regionais fabricados pela Embraer. Os jatos se tornaram um sucesso em todo o mundo, fazendo da Embraer a líder no segmento de 100 assentos. A família é composta pela aeronaves E-170, E-175, E-190 e E-195.
Em 2013 a Embraer anunciou a nova geração conhecida como Embraer EJet-E2, composta pelas aeronaves E175-E2, E190-E2 e E195-E2. A nova geração incorpora novas tecnologias, melhorias aerodinâmicas e novos motores.

 

Embraer E-170

Com o grande sucesso do ERJ-145, a Embraer começou a desenvolver um projeto para construir aeronaves ainda maiores. O projeto começou em 1998 e ao contrário do que a Bombardier vinha fazendo, a Embraer decidiu não "esticar" o ERJ145. A fabricante criou uma família de aeronaves totalmente do "zero", batizadas de "E-Jets" (Embraer Jets). Sendo assim a denominação das aeronaves passou a ser E-170 (Embraer 170), embora ainda se use a nomenclatura ERJ-170 (Embraer Regional Jet 170). O programa, liderado pela Embraer, previam investimentos da ordem de 850 milhões de dólares e incluiu parcerias com 16 indústrias aeroespaciais de renome mundial. O programa do Embraer 170, e dos seus irmãos, foi desenvolvida através de um programa multinacional de parcerias. A Embraer lançou a Família E-Jet em junho de 1999. 
A família E-Jet é equipada com aviônicos avançados e incluem um sistema de controle de voo fly-by-wire e sistema de instrumentos de voo eletrônico Honeywell Primus Epic (EFIS). Outra vantagem é a comunalidade, onde o piloto precisa de um treinamento mínimo para estar apto a pilotar os outros membros da família E-Jet. A cabine de passageiros foi pensada para oferecer maiores níveis de conforto do que as aeronaves regionais anteriores, como maior altura do teto e assentos distribuídos numa configuração 2+2.
O E-170 é a menor versão e foi a primeira aeronave da família a ser produzida. O protótipo foi terminado em 29 de outubro de 2001 e o primeiro voo aconteceu em fevereiro de 2002. Nos meses iniciais o E-170 apresentou índice de operacionalidade de mais de 99%, um número excepcional para qualquer nova aeronave. O E-170 tem três versões diferentes: o E-170STD (Standard) ou somente E-170 é a versão básica, o E-170AR (Advanced Range) e E-170LR (Long Range) possuem tanques extras de combustível, garantindo maior alcance, e o E170IGW (Increased Gross Weight) possuí maior peso máximo de decolagem.
A primeira encomenda veio da Crossair, num contrato de mais de 4 bilhões de dólares, porém as dificuldades financeiras da empresa-mãe SwissAir, acabaram fazendo as encomendas serem canceladas. As primeiras entregas ocorreram em 5 de março de 2001 para a US Airways Express. Três dias depois para a LOT e no dia 10 para a Alitalia Express. O primeiro voo regular com passageiros pagantes foi da LOT, entre Varsóvia e Viena no dia 17 de março de 2001.
O E-170 se mostrou um bom substituto para aeronaves mais antigas como o F-70 e Avro RJs. Apesar do grande volume de encomendas nos primeiros anos após o seu lançaamento, o seu tamanho fez com que ele sofresse mais concorrência dos turboélices modernos como o ATR-72, que são mais econômicos do que os jatos em voos curtos. Além disso a alta no preço do combustível de aviação também contribuiu para que as companhias aéreas perdessem o interesse no E-170 ao longo do tempo e passassem a encomendar os irmãos maiores E-175 ou E-190.
Em junho de 2013 a Embraer lançou os E-Jets E2: a segunda geração da família E-Jet, porém o E-170 não ganhou um substituto. Devido ao seu menor tamanho, o E-170 foi menos atraente para as companhias aéreas do que seus irmãos maiores, que possuem mais assentos e assim menor custo por passageiro. A produção da aeronave foi encerrada em 2018 com quase 200 unidades produzidas.
 
 

James Evans

Origem: Brasil
Produzido: 2004 - 2018
Comprimento:
29,90 m
Envergadura: 26,00 m
Altura: 9,85 m
Peso da aeronave: 21,1 toneladas
Peso máximo decolagem/pouso: 35,9/32,8 toneladas
LR: 37,2/32,8 toneladas
AR: 38,6/32,8 toneladas
Capacidade de combustível: 11,6 mil litros
Motores: 2x GE CF34-8E
Empuxo: 6 (2x 12) tonf
Velocidade de cruzeiro: 850 km/h (mach 0.80)

Velocidade máxima:
890 km/h (mach 0.82)
Altitude de Cruzeiro: 12,5 km (41 mil ft)
Pista mínima para decolagem: 1,64 km
Alcance: 3334 km
LR: 3889 km
AR: 3982
km
Passageiros: 70-78
2 classes: 66-70
1 classe: 72-78
Tripulação: 4
Largura da Cabine: 2,74 m
Altura da Cabine: 2,00 m
Disposição de assentos (classe econômica): 2+2 com 18'' (46 cm)
Primeiro voo:
19 de fevereiro de 2002
Concorrentes: CRJ-700, Dash 8-Q400, BAe 146, F-70, ATR-72
Companhia lançadora: LOT
Maior operador (encomendas diretamente do fabricante): Republic Airlines
Comparar com outras aeronaves

Construídos: 197
Ativos: 143
Acidentes: 1

 

 

 

Embraer E-175

O E-175 é uma versão alongada do E-170. A aeronave também é conhecida como Embraer 170-200 e o E-170 como Embraer 170-100. O E-175 é 154 cm mais longo que seu "irmão caçula" e possui 95% de comunalidade com o E-170, o que permite que alguém que pilote uma aeronave não tenha grandes dificuldades de pilotar a outra.
A primeira venda foi para a Air Canada, que encomendou quinze unidades. O primeiro 175 foi entregue em julho de 2005. Apenas três meses depois, a Embraer já estava entregando o centésimo E-Jet!
O E-175 se tornou o modelo preferido das regionais americanas, após a mudança na lei da aviação regional dos EUA em 2012. O número limite de assentos aumentou de 50 para 76, exatamente a capacidade do E-175. De 2013 a 2015 a Embraer vendeu nada menos que 240 E-175 para regionais nos Estados Unidos, que pretendem utilizá-los para expandir a frota e substituir os CRJ-100/200 e ERJ's. Esse impulso nas vendas do E-175 fez com que ele ultrapassasse o E-190 como best seller da Família E-Jet.
Em 2013 a Embraer deu um upgrade no E-175, após o lançamento dos CRJs NextGen, em 2008. O modelo iria se chamar "E-175 Plus", mas Embraer decidiu manter o nome E-175 para não confundir com a nova geração: os E-Jets E2. O novo E-175 ganhou melhorias aerodinâmicas e novos Wingtips nas pontas das asas (Enhance Wing Tips), reduzindo o consumo de combustível em até 5%. A primeira companhia a operar o E-175 melhorado foi a American Airlines, em março de 2014.
No Brasil o E-175 foi operado pela Trip em 2009, sendo esse o primeiro jato da companhia. Após a compra pela Azul, os E-175 foram substituídos pelos irmão maiores E190/195 e deixaram a frota em 2014.

Operadores no Brasil: Azul, Trip

 

Nik Deblauwe


Gregory Polek

Origem: Brasil
Produzido: 2005 - hoje
Comprimento:
31,68 m
Envergadura: 26,00 m
Altura: 9,73 m
Peso da aeronave: 21,8 toneladas
Peso máximo decolagem/pouso: 37,5/34,0 toneladas
LR: 38,7/34,0 toneladas
AR: 40,3/34,1 toneladas
Capacidade de combustível: 11,6 mil litros
Motores:
2x GE CF34-8E
Empuxo: 12 (2x 6) tonf
Velocidade de cruzeiro: 850 km/h (mach 0.80)
Velocidade máxima:
890 km/h (mach 0.82)
Altitude de Cruzeiro: 12,5 km (41 mil ft)
Pista mínima para decolagem: 2,24 km
Alcance: 3334 km
LR: 3982 km
AR: 4074
km
Passageiros: 76-88
2 classes: 72-76
1 classe: 78-88
Tripulação: 4
Largura da Cabine: 2,74 m
Altura da Cabine: 2,00 m
Disposição de assentos (classe econômica): 2+2 com 18'' (46 cm)
Primeiro voo: 11 de dezembro de 2002

Concorrentes: CRJ-700, CRJ-900, BAe 146, Fokker 70
Companhia lançadora: Air Canada
Maior operador (encomendas diretamente do fabricante): SkyWest
Comparar com outras aeronaves

Construídos: 755
Ativos: 703
Encomendas: 0
Acidentes: 0

 

 

 

Embraer E-190

O E-190 conta com mais de 89% de comunalidade com os modelos 170/175 e até 95% com o quarto e último membro da família, o Embraer 195. O E-190 é mais alto e mais longo que os E-170 e 175 e fez seu primeiro voo em março de 2004. Os motores do E190 são equipados com FADEC (full authority digital engine control), um gerenciamento computadorizado que otimiza continuamente o desempenho do motor, resultando em menor consumo de combustível e requisitos de manutenção. O E-190 oferece 10% de redução no consumo de combustível em relação a aeronaves do mesmo porte. Para os passageiros, o Embraer 190 oferece uma cabine com assentos distribuídos em 2+2, sem o assento do meio. A aeronave também serviu como base para o maior jato executivo da Embraer, o Lineage 1000. Assim como as outros modelos dos E-Jets, o E-190 foi oferecido inicialmente em três versões: a versão básica E190STD, com alcance estendido E190AR e com longo alcance E190LR.
A lançadora foi a JetBlue, que recebeu as primeiras aeronaves em outubro de 2005 e os colocou em operação no mês seguinte. A Copa Airlines foi a primeira companhia aérea a operar um E-Jet no Brasil, em julho de 2006, na rota Panamá - Manaus.
Em 2010 a Embraer lançou a versão E190SR, otimizada para operar em aeroportos com restrições como o London City Airport. Para isso essa versão recebeu modificações nos motores e sua capacidade máxima é limitada em 98 assentos.
Desde o começo o E-190 foi o jato mais popular da Família E-Jet, recebendo a maior parte das encomendas. Porém acabou sendo ultrapassado pelo E-175 em 2018. Em poucos anos os E190/E195 permitiram a Embraer dominar nada menos que 50% do mercado de 100 assentos, sendo operado por mais de 80 companhias aéreas em todo o mundo. Por isso, o E-190 foi o primeiro dos E-Jets a ter um substituto: o E190-E2, lançado em 2013.
No Brasil o E-190 foi a primeira aeronave operada pela Azul, que também foi a primeira companhia aérea brasileira a operar um E-Jet. Os E-190 da Azul introduziram novidades inéditas no país como TV ao vivo à bordo. Após a fusão com a Trip. a Azul chegou a operar uma frota de 22 E-190. A partir de 2016 eles começaram a ser substituídos pela versão maior E-195.

Operadoras no Brasil: Azul, Trip

 
 

Rami Mizrahi

Origem: Brasil
Produzido: 2005 - hoje
Comprimento:
36,24 m
Envergadura: 28,72 m
Altura: 10,57 m
Peso da aeronave: 28,0 toneladas
Peso máximo decolagem/pouso: 47,7/43,0 toneladas
LR: 50,3/43,0 toneladas
AR: 51,8/44,0 toneladas
Capacidade de combustível: 16,1 mil litros
Motores:
2x GE CF34-10E
Empuxo: 18 (2x 9) tonf
Velocidade de cruzeiro: 850 km/h (mach 0.80)
Velocidade máxima:
890 km/h (mach 0.82)
Altitude de Cruzeiro: 12,5 km (41 mil ft)
Pista mínima para decolagem: 2,05 km
Alcance: 3334 km
LR: 4445 km
AR: 4537
km
Passageiros: 94-114
2 classes: 93-98
1 classe: 100-114
Capacidade de carga (versão cargueira): 10,7 tons
Tripulação: 5
Largura da Cabine: 2,74 m
Altura da Cabine: 2,00 m
Disposição de assentos (classe econômica): 2+2 com 18'' (46 cm)
Primeiro voo:
12 de março de 2004
Concorrentes: CRJ-900, Fokker 100, A318, Boeing 717, Boeing 737-600
Companhia lançadora: JetBlue
Maior operador (encomendas diretamente do fabricante): JetBlue
Comparar com outras aeronaves

Construídos: 601
Ativos: 450
Encomendas: 0
Acidentes: 9

 

 

 

Embraer E-195

Também conhecido como Embraer 190-200 ou ERJ-195, o E-195 é o maior avião da Família E-Jet. A primeira entrega do foi para a Flybe em setembro de 2006.
Em 2005, juntamente com a JetBlue, a Embraer lançou as versões AR e LR dos E-Jets. A principal mudança são os maiores alcances, mas as aeronaves também têm reforços estruturais nas fuselagens, asas e superfícies de controle de voo e com isso as aeronaves podem decolar com mais peso. A principal vantagem do E195 é o seu menor custo por passageiro, graças a sua maior capacidade.
A Família E-Jet foi um sucesso em todo o mundo, conquistando clientes tradicionais da principal rival, Bombardier, como a Air Canada e Lufthansa. Porém o sucesso também atraiu concorrentes. Fabricantes da China, Rússia e Japão começaram a lançar modelos regionais para competir com a Embraer e a Bombardier lançou os C-Series. Por isso a Embraer começou a trabalhar numa nova geração da família: os E-Jets E2, lançada em 2013. O Embraer E195-E2 é o sucessor do E-195.
Em maio de 2022 a Embraer lançou o programa de conversão dos E190/195 de passageiros para cargueiros, denominado E-195P2F (Passenger to Freighter) ou E-195F (Freighter). Os E-Jets cargueiros transportam o dobro do volume de carga do que os ATRs e possuem custos operacionais até 30% menores do que os B737 cargueiros. A conversão para cargueiro inclui a inclusão de uma porta de carga na fuselagem, sistema de movimentação de carga, reforço de piso, barreira de carga (RCB), sistema de detecção de fumaça e extintores e preparação da cabine para transporte de materiais perigosos.
No Brasil, a Azul foi a primeira companhia aérea no país a operar esse modelo. A empresa recebeu o seu primeiro E-195 em 2009 e em pouco tempo se tornou a maior operadora do tipo no mundo, chagando a operar 66 unidades em 2015. O E-195 rapidamente se tornou a principal aeronaves da frota da Azul, que viu na aeronave a vantagem de poder operar em aeroportos regionais e com limitações, como o Santos Dumont, sem nenhum tipo de adaptação, diferentemente do Airbus A320 e Boeing 737-800. A Azul também foi a lançadora da nova geração do modelo, o E195-E2.

Operadoras no Brasil: Azul

 
 

Stefano Capuzzo

Origem: Brasil
Produzido: 2006 - hoje
Comprimento:
38,65 m
Envergadura: 28,72 m
Altura: 10,55 m
Peso da aeronave: 28,5 toneladas
Peso máximo decolagem/pouso: 48,7/45,0 toneladas
LR: 50,7/45,0 toneladas
AR: 52,2/45,8 toneladas
Capacidade de combustível: 16,1 mil litros
Motores: 2x GE CF34-10E
Empuxo: 18 (2x 9) tonf
Velocidade de cruzeiro: 850 km/h (mach 0.80)
Velocidade máxima: 890 km/h (mach 0.82)
Altitude de Cruzeiro: 12,5 km (41 mil ft)
Pista mínima para decolagem: 2,17 km
Alcance: 2593 km
LR: 3704 km
AR: 4260 km
Passageiros: 100-124
2 classes: 100-112
1 classe: 116-124
Capacidade de carga (versão cargueira): 12,3 tons
Tripulação: 5
Largura da Cabine: 2,74 m
Altura da Cabine: 2,00 m
Disposição de assentos (classe econômica): 2+2 com 18'' (46 cm)
Primeiro voo: 7 de dezembro de 2004
Concorrentes: CRJ-1000, Fokker 100, A318, Boeing 717, Boeing 737-600
Companhia lançadora: FlyBe
Maior operador (encomendas diretamente do fabricante): Azul
Comparar com outras aeronaves

Construídos: 173
Ativos: 151
Encomendas: 0
Acidentes: 1

 

 

 

Embraer E175-E2

Mais de dez anos depois do lançamento dos E-Jets, a Embraer dominou 50% do mercado de 100 assentos. A sua principal rival, Bombardier, partiu para jatos maiores lançando os C-Series para concorrer com o Boeing 737 e Família A320. Em junho de 2013, a Embraer lançou os E-Jets E2: a segunda geração da família E-Jet. Os E-Jets E2 incorporam novas tecnologias, novas asas, aviônicos, cockpit e motores, além de manter comunalidade com a geração anterior dos E-Jets. Depois do lançamento da segunda geração, a primeira geração também passou a ser conhecida como E-Jets E1.
O Embraer E175-E2 é a menor versão da nova família e substitui o E-175. O E175-E2 é mais longo que o E-175, podendo acomodar uma fileira a mais de assentos. A primeira encomenda para o E175-E2 veio da SkyWest, em junho de 2013, para 100 unidades. Apesar de ter sido a primeira encomenda para um E-Jet E2, o E175-E2 esbarra na legislação americana que impede aeronave se enquadre na lei da aviação regional. Em 2021 a Embraer anunciou o adiamento da entrada em operação do modelo. 

 
 


Embraer

 

 Origem: Brasil
 Produzido: 2019 - hoje
 Comprimento:
32,4 m
 Envergadura: 31,0 m
 Altura: 9,98 m
 Largura da Cabine: 2,74 m
Altura da Cabine: 2,00 m
 Peso da aeronave:
 Peso máximo decolagem/pouso: 44,6/40,0 toneladas
 Capacidade de combustível: 10,6 mil litros
 Motores: 2x Pratt & Whitney PW1700G
Empuxo: 12 (2x 6) tonf
 Velocidade de cruzeiro: 870 km/h (mach 0.80)
 Velocidade máxima: 890 km/h (mach 0.82)
 
Altitude de Cruzeiro: 12,5 km (41 mil ft)
 Pista mínima para decolagem: 1,73 km
 Alcance: 3704 km
 Passageiros: 80-90
 2 classes: 80
 1 classe: 88
 Primeiro voo: 12 de dezembro de 2019
 Concorrentes: CRJ-700, CRJ-900, ARJ21, MRJ70, SSJ100
 Companhia lançadora:

Construídos: 1
Ativos: 1
Encomendas:
Acidentes: 0

 

 

 

Embraer E190-E2

O Embraer E190-E2 é o substituto do E-190 e mantém o mesmo tamanho. O E190-E2 incorpora novas tecnologias, asas, motores, aviônicos e cockpit, permitindo a redução do consumo de combustível em até 16%. O E190-E2 também tem menores custos de manutenção e menor ruído. Após os primeiros teste de voo, a Embraer anunciou que o E190-E2 superou as expectativas e que a redução de consumo de combustível pode chegar a 17,3% em relação a geração anterior. Além disso, o desempenho superior permitiu o aumento do alcance e do peso máximo de decolagem da aeronave. A economia de combustível vem principalmente dos novos motores, responsáveis por 11% de redução. O restante vem das melhorias na aeronave, onde 75% dos sistemas foram renovados e a fuselagem foi totalmente redesenhada. O E190-E2 tem custo por viagem 7% menor do que Bombardier CS100, no entanto o custo por assento é 1% maior. Além disso os jatos EJets-E2 podem ficar mais tempo sem precisar de manutenção, podendo voar até 1.000 horas antes de fazer manutenções intermediárias, enquanto os A320 podem voar até 750 horas. Os pilotos da geração anterior da Família E-Jet precisam de apenas 2,5 dias para se adaptarem à nova geração E2.
Para os passageiros, a cabine foi totalmente redesenhada e apresenta novo tratamento acústico, novo sistema de ar condicionado e mais espaço para bagagem. A cabine da Família EJet-E2 ganhou o prêmio Crystal Cabin Award pelo desenho inovador do interior das aeronaves.
A primeira entrega aconteceu em abril de 2018 para a regional Widerøe. Porém, após a compra pela Airbus, os jatos da Embraer têm sofrido uma competição forte do A220 (ex-CS-100/300) e perdeu para a Airbus clientes importantes como JetBlue e Air Canada.

 

Embraer

 

Origem: Brasil
Produzido: 2018 - hoje
Comprimento:
36,33 m
Envergadura: 33,72 m
Altura: 10,72 m
Peso da aeronave: 33,0 toneladas
Peso máximo decolagem/pouso: 56,4/49,0 toneladas
Capacidade de combustível: 16,8 mil litros
Motores:
2x Pratt & Whitney PW1900G
Empuxo: 16-20 (2x 8-10) tonf
Velocidade de cruzeiro: 870 km/h (mach 0.80)
Velocidade máxima: 890 km/h (mach 0.82)
Altitude de Cruzeiro: 12,5 km (41 mil ft)
Pista mínima para decolagem: 1,62 km
Alcance: 5280 km
Passageiros: 94-114
2 classes: 88-98
1 classe: 100-114
Largura da Cabine: 2,74 m
Altura da Cabine: 2,00 m
Disposição de assentos (classe econômica): 2+2 com 19'' (49 cm)
Primeiro voo: 23 de maio de 2016
Concorrentes: CRJ-1000, Airbus A220-100, ARJ21, MRJ90, SSJ100
Companhia lançadora: Widerøe

Construídos: 22
Ativos: 16
Encomendas: 2
Acidentes: 0

 

 

 

 

Embraer E195-E2

O Embraer E195-E2 é a maior aeronave já produzida pela Embraer e foi projetado para substituir o E-195. O E195-E2 é maior que a versão anterior, com mais três fileiras de assentos. O E195-E2 permite que a Embraer compita com o C-Series/A220 e até mesmo com o Boeing 737 e Família A320. Segundo a Embraer, os E-Jets E2 tem um custo por assento semelhante ao A320neo e B737MAX e um custo por viagem significativamente menor. O E195-E2 pode alcançar uma economia de combustível de até 23% em relação aos modelos anteriores. Outro ponto importante de toda a Família E-Jets E2 é a redução de até 65% do ruído se comparado com a geração anterior, tornando os E2 as aeronaves mais silenciosas da categoria. Um avião mais silencioso significa maior conforto a bordo, menor incomodo para quem mora perto de aeroportos e amplia o número de aeroportos que a aeronave pode operar. Para alcançar esse feito a Embraer usou uma combinação de silenciadores nas tubulações, materiais de absorção de som, melhoria na aerodinâmica e design do trem de pouso e os motores de nova geração. Toda a Família E-Jet E2 também incorpora o chamado Full Fly-By-Wire (FFBW), com fiações elétricas ao invés de sistemas mecânicos, tornando a aeronave mais leve e ocupando menos espaço. O FFBW permite que o cockpit seja mais dinâmico, com as fases do voo automatizadas, aumenta a detecção ativa de turbulência e reduz a carga de trabalho dos tripulantes. A Embraer foi a primeira fabricante a implementar o FFBW em aeronaves regionais, recebendo um prêmio no FlightGlobal Achievement Awards 2010.
O Embraer 195E2 teve sua asa redesenhada, com refinamentos aerodinâmicos e formato "gull wing" ou "Pulaski wings" popularmente chamada de "asa de gaivota", para acomodar a nova geração de motores, maiores e mais eficientes. O trem de pouso também foi redesenhado e é mais alto. O tempo de voo necessário para realizar manutenção na geração E2 também é mais longo do que na geração anterior, garantindo que as aeronaves voem por mais tempo.
O E195-E2 têm sofrido forte concorrência do A220-300 (ex-CS300). As companhias aéreas têm preferido o jato da Airbus por ser maior, ter menor custo por passageiro e por oferecer alcance maior. Segundo a Embraer, o E195-E2 possuí custo por viagem 10% menor que o A220-300, mas um custo por assento 2% maior.
A Azul foi a primeira companhia aérea no mundo a receber o E195-E2, em setembro de 2019. A empresa escolheu o modelo para substituir suas aeronaves E-190/195. A Azul e a Embraer anunciaram que o E195-E2 oferece uma redução no consumo de combustível de até 25% em relação ao E195 da primeira geração.

Operadoras no Brasil: Azul

 

Embraer

Origem: Brasil
Produzido: 2019 - hoje
Comprimento:
41,60 m
Envergadura: 35,12 m
Altura: 10,72 m
Peso da aeronave: 35,7 toneladas
Peso máximo decolagem/pouso: 61,5/54,0 toneladas
Capacidade de combustível: 17,0 mil litros
Motores:
2x Pratt & Whitney PW1900G
Empuxo: 16-20 (2x 8-10) tonf
Velocidade de cruzeiro: 870 km/h (mach 0.80)
Velocidade máxima:
890 km/h (mach 0.82)
Altitude de Cruzeiro: 12,5 km (41 mil ft)
Pista mínima para decolagem: 1,80 km
Alcance: 4917 km
Passageiros:
118-146
2 classes: 118
1 classe: 132-146
Largura da Cabine: 2,74 m
Altura da Cabine: 2,00 m
Disposição de assentos (classe econômica): 2+2 com 19'' (49 cm)
Primeiro voo: 29 de março de 2017
Concorrentes: Airbus A220-300, Airbus A319neo, Boeing 737-7MAX
Companhia lançadora: Azul

Construídos: 85
Ativos: 85
Encomendas: 50
Acidentes: 0

 

 

 

atualizado em dezembro de 2023

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