|
|
Em 1929 foi criada a The Aviation
Corporation, uma empresa que tinha o objetivo de comprar
várias companhias aéreas pequenas, formando uma grande
companhia aérea. Então em 1930 nascia a American Airways,
companhia criada após as fusões. Em 1934 a companhia mudou o
seu nome para American Airlines.
A American Airlines foi a responsável pela criação da
aeronave comercial mais vendida do mundo, quando pediu
para a Douglas fabricar uma aeronave maior que o
DC-2. Nascia ai o famoso DC-3, um
dos aviões mais importantes da história da aviação mundial.
Graças ao DC-3 a companhia pôde lucrar
com o transporte de passageiros e não depender mais de
malotes postais. A companhia também participou de projetos
de outras aeronaves como o Convair 240,
DC-7,
DC-10 e Electra
II. A American Airlines foi crescendo, mas durante a
Segunda Guerra Mundial metade de sua frota foi entregue para
os militares. Após a guerra a American comprou a American
Export Airlines e a rebatizou de American Overseas Airways,
que passou a ser o braço internacional da empresa com voos
para Europa. Em 1950 a American Overseas Airways foi vendida
para a Pan Am.
Nos anos 50 a companhia ampliou a frota com aeronaves
Convair 240,
DC-6 e DC-7.
Em janeiro de 1959 entrou na era do jato com o Boeing 707 e foi a
primeira companhia a ligar as duas costas dos EUA com
jatos. No mesmo ano chegaram os primeiros
Electra II.
Em 1966 recebeu os primeiros BAC 1-11
e se tornou a maior operadora desse avião no mundo.
Em 1968 a American Airlines foi a primeira a
encomendar o novo DC-10 e foi
lançadora do modelo, realizando o primeiro voo em agosto de
1971.
Em 1970 a American comprou a Trans Caribbean Airways e
começou a voar para o Caribe.
Em 1978 e 1979, com a desregulamentação do transporte aéreo
norte-americano, a American fez uma agressiva expansão e
transferiu sua sede de Nova York para Dallas.
Em 1981 a companhia criou o seu HUB no aeroporto de Dallas/Fort
Worth e em 1982 recebeu o primeiro
Boeing 767. Em maio de 1982 a American voltou a voar
para Europa, ligando Dallas/Fort Worth e Londres.
Em 1983 a companhia recebeu os primeiros
MD-80 e fez um acordo com a Pan Am,
trocando os seus Boeing 747 e
por
DC-10.
Em 1984 criou a American Eagle, braço da empresa para
serviços regionais.
Em 1988 a companhia recebeu o seu primeiro Airbus, um
A300-600.
Na década de 90 a American se tornou a maior companhia aérea
do mundo. Em 1990 inaugurou voos regulares para o Brasil,
com o
Boeing 767-200ER na rota Miami - Rio de Janeiro - São
Paulo. A empresa já havia voado para o Brasil entre 1982 e
1983, substituindo temporariamente a
Braniff, que passava por dificuldades financeiras.
Em junho de 1991 a companhia passou a ter dois voos
diários para o Brasil, um na rota Miami - Rio de Janeiro e
outro na rota Miami - São Paulo, ambos operados com o
Boeing 767. Ainda em 1991 a American inaugurou o
voo Nova York - São Paulo, também operado pelo
B767.
Em 1992 a companhia inaugurou o segundo voo diário entre
Miami e São Paulo, totalizando quatro voos diários para o
Brasil. Em 1993 o voo para Nova York também passou a incluir
o Rio de Janeiro, no itinerário Rio - São Paulo - Nova York.
Em abril de 1994 a American lançou mais uma rota para o
Brasil, dessa vez ligando Dallas e São Paulo diariamente.
Também em 1994 a companhia começou a operar em Minas Gerais,
na rota Belo Horizonte - São Paulo - Miami. No final de 1995
inaugurou o terceiro voo diário entre Miami e São Paulo,
totalizando seis voos diários entre os EUA e o Brasil. Em
1996 a American lançou um voo diário direto entre Rio
e Nova York.
Em setembro de 1998 foi uma das fundadoras da
OneWorld, aliança global entre companhias aéreas. A American também fez um acordo Code-Share com a
Tam. Mas quando a
Varig deixou a
Star Alliance e seu acordo
com a United foi desfeito, a
Tam trocou a American pela
United, alegando que as conexões
eram melhores. Porém em 2013 a
Tam voltou a ter acordo com a American
Airlines, dessa vez porque passou a ser parte da
OneWorld.
Em abril de 2001 a American comprou a TWA.
Nos atentados de 11 de setembro de 2001, a companhia perdeu
duas aeronaves e logo depois um
A300-600 se acidentou em Nova York, o que afetou a
imagem da empresa. A partir dai a American começou a
sofrer uma forte crise financeira. Começaram então rumores
de uma fusão com a
US Airways e depois com a
JAL. A fusão não aconteceu, mas a
JAL e a American aprofundaram bastante
os seus laços. Também em 2001 a American Airlines introduziu o
Boeing 777-200 na rota para o Brasil.
Em 2009, com a fusão entre a Delta e
a NWA, a empresa perdeu a posição de
maior do mundo. Já no Brasil a companhia conseguiu o
queria: novas freqüências. Também nesse ano a companhia
aposentou os últimos A300-600,
padronizando a frota somente com aeronaves da Boeing.
Em julho de 2011 a companhia anunciou a encomenda de 460
aeronaves Boeing 737 e
Família A320, voltando a operar
aeronaves Airbus. Em novembro a companhia pediu
concordata para tentar reduzir seus custos, maiores do que
os das suas rivais que se fundiram e se reorganizaram.
Em janeiro de 2013 a American Airlines apresentou sua nova
identidade visual. O voo inaugural com a nova identidade
visual foi feito com o novo
Boeing 777-300ER na rota para São Paulo. Em fevereiro,
depois de muita especulação, a American Airlines anunciou a
sua fusão com a
US Airways. As duas juntas
formaram a maior companhia aérea dos EUA e do mundo,
superando as rivais Delta e
United.
Em dezembro de 2013 a American lançou voos diretos entre
Miami, Porto Alegre e Curitiba com o
Boeing 767. Em dezembro de 2014 a companhia lançou voos
entre Miami e Campinas, também com o
Boeing 767. Porém todos os voos da
US Airways (para o Rio e São
Paulo) foram encerrados.
Em outubro de 2015, devido a crise econômica
enfrentada pelo Brasil, a American Airlines anunciou o fim
dos voos para Porto Alegre, Curitiba e Campinas, além de
reduzir as frequências para outras cidades brasileiras.
Em 2019 a companhia trocou a Latam
pela Gol como parceira no Brasil, após
a Latam assinar um acordo de Joint
Venture com a Delta. Em setembro do
mesmo ano a American Airlines realizou o último voo com o
MD-80, após mais de 35 anos de
operação desse modelo na frota.
Em 2020 a empresa apresentou prejuízo de quase 9 bilhões de
dólares devido à pandemia do COVID-19. Como parte da
reestruturação, a American Airlines anunciou a redução do
número de funcionários e a devolução de mais de cem
aeronaves, incluindo os clássicos Boeing 757
e
Boeing 767.
A American Eagle é a subsidiária regional e feeder da
American Airlines. A companhia foi criada em 1984 e seu
primeiro voo aconteceu em novembro do mesmo ano. No inicio a
frota da companhia era composta por várias companhias
regionais terceirizadas, assim como faz muitas subsidiárias
regionais de grandes companhias norte-americanas.
No final da década de 80 a American Eagle começou a comprar
outras companhias regionais e formar a sua própria frota. A
companhia se tornou uma grande cliente da ATR e da Embraer.
Em 1999 recebeu os seus primeiros ERJ-135
e em 2001 foi a lançadora do
ERJ-140.
Em abril de 2014 a American Eagle
Airlines foi renomeada para Envoy Air Inc, para se distinguir das
outras companhias aéreas terceirizadas que operam também sob
a marca "American Eagle". Apesar da troca do nome, a Envoy Air
continuou operando sob a
marca American Eagle.
Em 2016 a Envoy recebeu o seu primeiro
E-175.
Fundação: 1930
País: Estados Unidos
Principais Aeroportos:
Aeroporto Internacional Dallas/Fort
Worth, Aeroporto
Internacional de Miami,
Aeroporto Internacional JFK,
Aeroporto Internacional O'Hare
Sede:
Dallas - Forth Worth, Texas.
Códigos:
AAL / AA
Destinos: 350
Destinos no Brasil:
São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília,
Salvador, Recife, Fortaleza, Manaus (Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre
e Campinas - não opera mais)
Code-Share: com a TAM (1998-2007 e 2013-2019) / com a
GOL (2009-2012/2019-hoje)
Evolução da empresa:
Logos antigos:
Subsidiárias antigas:
|
E |
|
E |
Boeing 777-300 |
Boeing 777-200 |
Boeing 787-9 |
Boeing 787-8 |
Airbus A321 / A321neo |
Airbus A320 |
|
Boeing 737 MAX 8 |
Boeing 737-800 |
Airbus A319 |
|
Bombardier CRJ-900/CRJ-700 |
Embraer E-175/E-170 |
Embraer ERJ-145 |
|
Códigos: F: Primeira Classe, J: Classe Executiva, W: Classe Econômica Premium, Y: Classe Econômica |
> Histórico da Frota:
E |
|
> Aeronaves Utilizadas:
Aeronave: | Período: | Total de unidades: | Passageiros: |
Airbus A300-600 | 1988-2009 | 35 | 267 |
Airbus A330-200 | 2013-2021 | 15 | 258 |
Airbus A330-300 | 2013-2021 | 8 | 293 |
BAe 146-200 | 1987-1992 | 7 | 81 |
BAC 1-11-400 | 1965-1972 | 30 | |
Boeing 720-020B | 1959-1981 | 25 | |
Boeing 707-120A/B | 83 | 123 | |
Boeing 707-320B/C | 50 | ||
Boeing 717-200 | 2001-2003 | 30 | |
Boeing 727-100 | 1964-2002 | 58 | 115 (10+105) |
Boeing 727-200 | 125 | 144 (12+132) | |
Boeing 737-200/C | 1987-1992 | 21 | 100 |
Boeing 737-300 | 12 | 129 (10+119) | |
Boeing 747-100 | 1970-1984 | 11 | 459 (16+443) ou 420 (46+44+330) |
Boeing 747-SP | 1986-1994 | 2 | 225 (18+83+124) ou 215 (24+67+124) |
Boeing 757-200 | 1989-2020 | 177 | 188 (12F+176Y) ou 182 (16F+166Y) ou 176 (16F+52W+108Y) |
Boeing 767-200ER | 1982-2015 | 21 | 168 (10F+30J+128Y) |
Boeing 767-300ER | 1982-2020 | 82 | 225 (30J+195Y) ou 218 (30J+32W+156Y) |
DC-2 | 1934-1936 | 18 | |
DC-3 | 1936-1949 | 137 | |
DC-4 | 1946-1953 | 54 | |
DC-6 | 1947-1966 | 89 | |
DC-7 | 1953-1963 | 45 | |
DC-10-10/15 | 1971-2000 | 57 | 240 (26+28+186) ou 259 (38+32+189) ou 272 (38+234) ou 263 (38+225) ou 294 (16+278) |
DC-10-30 | 11 | ||
MD-11 | 1991-2002 | 20 | 247 (18+66+163) ou 271 (19+49+203) |
MD-81 | 2001-2011 | 8 | 142 (12+130) ou 140 (16+124) |
MD-82 | 1983-2019 | 270 | |
MD-83 | 1987-2019 | 108 | |
Convair 240 | 1948-1964 | 80 | 40 |
Convair 990 | 1962-1969 | 26 | |
Embraer E-190 | 2013-2020 | 20 | 99 (11F+88Y) |
L188A Electra | 1958-1970 | 36 | |
Embraer E-190 | 2013-2020 | 20 | 99 |
Fokker 100 | 1992-2004 | 75 | 87 ou 97 (8+89) |
Rotas Nacionais (clique para ampliar)
Rotas Internacionais (clique para ampliar)
Antes da fusão com US Airways (clique para ampliar)
2009
1980
1967
Atualizado em junho de 2023