EDITORIAL  |  REPORTAGENS  |  FLIGHT REPORTS  |  AEROPORTOS  |  AERONAVES  |  COMPANHIAS AÉREAS  |  ACIDENTES

 

Douglas DC-9


Junto com a aparição do primeiro jato DC-8, a Douglas começou a desenvolver uma aeronave que complementasse o quadrimotor nos segmentos de vôos de curto alcance.
Inicialmente, tratava-se também de um modelo quadrimotor, porém logo esta configuração foi abandonada em favor da disposição dos motores próximos ao cone de cauda, com o leme em T. Nascia assim o DC-9.

O novo modelo seria então lançado através da encomenda inicial de 15 firmes e 15 opções feita pela Delta Airlines. O primeiro protótipo da série -10 voou em 25 de fevereiro de 1965. Obteve sua homologação pelo FAA novembro do 1965, entrando em operação no mês seguinte.

A partir daí, novas versões foram desenvolvidas, já que desde sua concepção inicial, o projeto previa aumentos no comprimento da fuselagem, o que permitiu que o DC-9 ficasse em produção durante 22 anos.
Se considerarmos todos os seus descendentes, como os MD-80, 90 e Boeing 717, ultrapassamos fácil as duas mil unidades vendidas. Um retumbante sucesso no mundo todo, com raras exceções. Entre elas, o Brasil: nenhum foi operado por empresas brasileiras.





Douglas DC-9-10
Comprimento (m): 31,82
Envergadura (m): 27,25
Altura (m): 8,38
Motores/Empuxo: 2x PW JT8D-5 (5.443kg)
Peso max. decol (kg): 35.244
Vel. cruzeiro: 924
MMO/VMO: .84
Alcance (km): 1.278
Tripulação técnica: 2
Passageiros: 75
Primeiro vôo: 25.02.1965
Encomendados: 137
Entregues: 137




A versão -20 da família DC-9 foi desenvolvida a partir de requerimentos da SAS, que solicitou uma aeronave capaz de operar em pistas curtas e pouco preparadas.
A Douglas decidiu adotar a fuselagem básica do DC-9-10, porém com a asa desenvolvida para a versão -30, além de motores masi potentes, usados posteriormente no DC-9-40.

A asa incorporava também slats em toda a extensão do bordo de ataque, o que melhorava consideravelmente a performance de pista.
Tratando-se de uma versão exclusiva, foram construídas somente 10 unidades, todas operadas pela SAS. Eram amados pelos pilotos escandinavos, que não poupavam elogios à sua "bala", "foguete", "hot-rod"... apelidos que descreviam sua potência não faltaram.

Aposentados pela empresa escandinava em 1999, hoje apenas um permanece em operação.


Douglas DC-9-20
Comprimento (m): 31,82
Envergadura (m): 28,47
Altura (m): 8,38
Motores/Empuxo: 2x PW JT8D-1 (6.350kg)
Peso max. decol (kg): 44.450
Vel. cruzeiro: 924
MMO/VMO: .84
Alcance (km): 2.130
Tripulação técnica: 2
Passageiros: 90
Primeiro vôo: 18.09.1968
Encomendados: 10
Entregues: 10





A série -30 foi dentre todas as versões do DC-9 a de maior vendagem. Sua carcterística principal era a fuselagem aumentada em 4,25 metros em relação às versões 10 e 20.
Assim, podia transportar até 127 passageiros em classe única.

Dotado de uma asa completamente redesenhada, incorporando slats em toda a extensão do bordo de ataque, o -30 apresentava sensível melhora de desempenho. Seu primeiro vôo foi realizado em 16 de agosto de 1966.

As primeiras unidades foram entregues à Eastern Airlines no ano seguinte, sendo usadas inicialmente nos serviços de ponte-aérea entre New York, Boston e Washington.
Logo foram desenvolvidas as versões puramente cargueira (DC-9-30C), conversível (DC-9-30CF) e de conversão rápida (DC-9-30RC).



Douglas DC-9-30
Comprimento (m): 36,39
Envergadura (m): 28,47
Altura (m): 8,83
Motores/Empuxo: 2x PW JT8D-1 (6.350kg)
Peso max. decol (kg): 44.452
Vel. cruzeiro: 924
MMO/VMO: .84
Alcance (km): 2.130
Tripulação técnica: 2
Passageiros: 127
Primeiro vôo: 16.08.1966
Encomendados: 662(40 C-9A/B)
Entregues: 662(40 C-9A/B)






Atendendo à um novo requerimento da SAS, foi desenvolvida a versão -40. Esta apresentava uma fuselagem 1,88 metros alongada em relação à versão -30, permitindo uma acomodação máxima de 125 passageiros em classe única. Podia ser motorizada tanto pelos JT8D-9 como pelos -11 e -15.

Seu primeiro vôo foi realizado em novembro de 1967 com a homologação e primeiras entregas acontecendo no ano seguinte para a própria SAS. Além da SAS, somente a japonesa TDA comprou este modelo.
No total, foram 71 unidades produzidas.




Douglas DC-9-40
Comprimento (m): 38,30
Envergadura (m): 28,47
Altura (m): 8,56
Motores/Empuxo: 2x PW JT8D-15 (7.257kg)
Peso max. decol (kg): 51.700
Vel. cruzeiro: 907
MMO/VMO: .84
Alcance (km): 3.547
Tripulação técnica: 2
Passageiros: 128
Primeiro vôo: 28.11.1967
Encomendados: 71
Entregues: 71





Em 1973 a Swissair foi responsável pelo lançamento de mais uma versão alongada do DC-9 básico: nascia o DC-9-50.
Capaz de acomodar até 139 passageiros em classe única, graças a um aumento de 1,87 metros em relação à fuselagem da verão -40, o série 50 foi o último modelo da linhagem DC-9.
Utilizava-se da mesma asa da versão -30, mas com motores mais potentes: foi o primeira a receber as versões -15 e -17 do motor JT8D, que depois passaram a ser disponíveis para os modelos anteriores.

A versão -50 também foi oferecida como cargueiro, conversível carga/pax e de conversão rápida. Foi fabricado até 1981.



Douglas DC-9-50
Comprimento (m): 40,71
Envergadura (m): 28,47
Altura (m): 8,56
Motores/Empuxo: 2x PW JT8D-17 (7.257kg)
Peso max. decol (kg): 54.885
Vel. cruzeiro: 907
MMO/VMO: .84
Alcance (km): 3.547
Tripulação técnica: 2
Passageiros: 139
Primeiro vôo: 17.12.1974
Encomendados: 96

 

Topo da página