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Air China CA908




Bem-vindo à companhia aérea do Dragão. Representante de bandeira e mais tradicional companhia aérea do gigante do Oriente, a empresa chinesa é uma das poucas a unir o extreme oriente ao Brasil em voos diretos. Você vai experimentar uma viagem até Beijing na Classe Executiva e, a seguir, um trecho de média etapa em Classe Econômica até a terra do Sol Nascente. O embarque é imediato.

CA908 GRU-MAD

Tarde quente e abafada em Guarulhos. Antevéspera de feriado da proclamação da República (2011), as vias marginais na capital paulista já estavam cheias, em antecipação ao fim de semana prolongado. Cruzar a cidade por elas foi o primeiro desafio de uma viagem que me levaria ao ponto antípoda de São Paulo: meu amado, idolatrado Japão. Antes disto, porém, do lado de cá do planeta, no terminal C de Guarulhos, mais do mesmo: um aeroporto cronicamente congestionado, absolutamente despreparado para a importância crescente de São Paulo e do Brasil na economia mundial. Apertem os contos, pois vamos passar vergonha, pessoal, nas Olimpíadas e Copa do Mundo.

O check-in na Air China foi ágil e correto. Recebi meu boarding pass até Beijing e outro cartão de embarque para a etapa final. Com mala de mão apenas, teria agilidade máxima para a curta conexão na capital chinesa, de pouco mais de duas horas, caso chegássemos a Beijing no horário previsto (06h05 da manhã de sábado), mais de 30 horas depois de sair de Guarulhos. Esperei a hora de embarque na sala VIP da Delta Air Lines, uma velha conhecida e usada por outras empresas além da própria Air China. Naquela tarde de quinta-feira, o espaço estava tomado por passageiros da El Al com rumo a Telavive. Sala cheia, sem muitas poltronas disponíveis, não muito confortável. Embarcamos as 18h30 via ônibus para a posição remota onde nos esperava o A330-200. E, Lei de Murphy em plena ação, claro que uma pesada mas breve chuva ocorreu justo na hora do embarque, o que não ajudou muito.

Após vencer a escada molhada, entrar no Airbus foi como passar por um arco entre duas civilizações. Os sorrisos afáveis, os modos delicados, a atitude altiva e a impecável apresentação pessoal das belas comissárias da Air China, indicavam que deixávamos o Brasil e partíamos a este país que é berço de tantas civilizações na Ásia. A bordo, 191 almas, sendo 176 passageiros e 15 tripulantes. Quatro pilotos, quatro na Business Class (para atender até 28 passageiros) e mais sete comissários na Classe Econômica, que nesta configuração tem 215 assentos, com espaço entre fileiras de 34 polegadas.

O tráfego pesado não colaborava na pontualidade do voo CA908. Apesar das portas terem sido fechadas no horário previsto de partida (19h05) e das escadas serem prontamente removidas, o enorme A330, matriculado B-6090 e entregue à companhia em julho de 2007, pesava naquele momento 214 toneladas (abaixo de seu máximo de 233.000 kg) e permanecia imóvel. A autorização para push-back só veio as 19h33. Motores Trent 772B-60 acionados, levamos mais nove minutinhos para iniciar o taxi. Nada menos que nove aviões aguardavam na fila à nossa frente para partir. O controle determinou que o Air China 908 executasse a saída por instrumentos SURF pela 09R, que naquele momento era usada primariamente para pousos. Isto levou a mais algum atraso. Alinhamos e potência aos dois Trents foi dada somente as 20h08, com uma hora e três minutos além de nosso STD (Scheduled Time of Departure). O par de Rolls-Royce mostrou a que veio. A aceleração foi sensível e em pouco tempo vencemos centenas de metros de asfalto, cruzando sem muito esforço nossas velocidades calculadas para aquela operação: V-1 de 144 nós, V-R de 146 e V-2 de 152 nós. Trens guardados, avião aerodinamicamente mais limpo, os flaps foram sendo gradativamente recolhidos, à medida que o regime de potência nos motores passava par o regime de climb - o que, nestes dois Trents, significa um nível de ruído mais elevado, mais grave, surpreendentemente. Nada de anormal: o nível de ruído do A330-200 é bastante baixo, confortável para voos longos (8.355 km) como seria este, estimado para 10h00 cravadas, segundo nos informou o comandante.

Nivelamos a 37.000 pés e seguimos nossa rota tendo por waypoints MONDY e a seguir, ROCHO. Pouco após a decolagem, a amabilíssima comissária veio me oferecer as opções de jantar em seu inglês limitado: carne, peixe ou frango. O cardápio impresso para a etapa GRU-MAD não havia sido embarcado. Incapaz de explicar as receitas, limitou-se a oferecer os acompanhamentos de cada prato. Por entrada, tivemos uma salada de folhas junto à uma flor de haddock com salmão defumado. Depois do prato principal, um bife a rolê com noodles fritos, vagens e cenouras. E três opções de sobremesas: frutas frescas, queijos e frutas ou bolo de chocolate. Diria que, nesta primeira etapa, em termos de catering, um padrão aquém do esperado para uma classe executiva.

Pelo menos havia uma carta de bebidas a bordo. Entres os vinhos, apenas representantes da França e China. Brancos eram o Domaine Martin, Première Cuvée, 2009, Bourgogne; Château Jacquet, 2008, Bordeaux; Champagne Cattier Brut. Os tintos: Les Sources du Château de La Riviére, AOC Fronsac 2005; Château Puynard 2006, Premières Cotes de Blaye. Da China, o branco era o Greatwall Château Sungo, um Riesling frutado e adocicado demais para meu gosto. O tinto era o Greatwall Dry Red, Cabernet Sauvignon, mas este eu não provei. Entre as libações, a carta oferecia ainda o Cognac Camus VSOP, Glenfiddich Malt Whisky, gin e vodka Grants, licores Bols Cream de Menthe, Bailey's e Kahlua. Cervejas eram Budweiser e Yanjing Draft, chinesa.

Findo o jantar, estávamos no través de Salvador. A comissária que me atendeu tão bem, Zhao Hai Lin, me contou de sua carreira: apenas 3 anos e 5 meses de profissão. No primeiro ano, voou apenas rotas domésticas para, mais experiente, entrar na malha internacional. Uma estrela na sua profissão: amabilíssima, realmente encantadora, sabe como poucas cativar seus passageiros.

0 B-6090 mantinha uma velocidade de 550 milhas por hora em relação ao solo. Queimávamos 5.600 kg de Jet A-1 por hora, em media. Nosso comandante estimou que usaríamos na etapa de 8.355 km, 53.500 kg das 64 toneladas de combustível que carregávamos naquela noite. Deixamos o território brasileiro na vertical de Fortaleza, encarando a travessia do Atlântico Sul. Entramos em território espanhol próximo à cidade de Sevilha, de onde aproamos diretamente Madrid. Pousamos pela pista 33L as 08h05, hora local em Madri, cumprindo a STAR SOTUK 1C. Nossa V-REF (velocidade de cruzamento da cabeceira durante o pouso) foi de 133 nós (246 km/h). Livramos a pista e prosseguimos para o velho terminal internacional, onde atracamos no portão T1.
CA 908 / MAD-PEK: Madrid Barajas - Beijing International

Passageiros provenientes do Brasil, como eu, receberam um boarding pass de conexão. E para prosseguirmos viagem, simplesmente tivemos que passar pelo controle de raio-x mais uma vez, sem ter que perder tempo n fila de controle de passaportes. De volta aos portões de embarque, relaxei na sala VIP Cibeles, cujo uso é facultado aos clientes de várias empresas aéreas, entre as quais a Air China. É uma óbvia vantagem da empresa o serviço direto (sem troca de aeronave) para aqueles que viajam do Brasil à China. Representa enorme ganho de tempo. Assim, sem maiores delongas, fomos chamados as 10h45 para novo embarque, que transcorreu sem problemas. Voo completamente lotado. Nenhum dos 243 assentos estava vazio. O push-back ocorreu com pequeno atraso, não comunicado pela tripulação. Saímos do nosso portão somente as 12h04. Mais cinco minutos iniciamos o longo taxi até a pista 15L, onde alinhamos as 12h23 e partimos. Levamos 50 segundos para deixar o chão, e após a decolagem, executamos uma suave curva à esquerda.

Nivelamos a 34.000 pés. Desta vez, cardápios foram oferecidos. Havia três opções de pratos principais. Carne com cogumelos e batatas, frango com noodles e camarões com arroz e legumes. Fiquei no primeiro prato quente e não gostei: a carne (ainda que fosse filé mignon) estava dura, fibrosa e ressecada. A entrada foi melhor: foie gras com geleia de figos e salada verde. Por sobremesa, frutas e queijos ou, como opção, uma torta de figos. Para encerrar, uma xícara de chá preto (Lipton, de novo!) deu conta do recado. Eram 14h10 quando terminei a refeição. No horário de Beijing, este seria meu jantar, pois já eram 21h10 na capital chinesa.

Após deixarmos Madri, sobrevoamos praticamente a Europa toda em sua extensão, tanto em latitude como em longitude, saindo da Península Ibérica e aproando o nordeste do continente, na proa da Sibéria. Deixamos a Espanha e tomamos a proa de Tarbes e Toulouse na França, Genebra e Zürich na Suíça; Bregenz, Áustria; Munich, Alemanha. Quase todas elas, infelizmente, cobertas por uma espessa camada de nuvens. Depois aproamos na direção da Rússia, sobrevoando ligeiramente ao norte de Moscou. Neste momento, nossa velocidade era de 888 km/h e voávamos a 36.000 pés. A seguir, ao norte de Novgorod, Yekaterinburg, Surgut, Omsk, Novosibirsk e Ulan Bator, já na Mongólia. Logo mais, e finalmente, entramos em território chinês, prosseguindo em proa direta rumo à Beijing. Lá fora, em meio à imensidão da Ásia, uma lua cheia iluminava o caminho do A330. A noite estava tão clara que era possível ver algo dos acidentes geográficos, as áreas cobertas por neve, lagos e rios brilhando sob a luz da luz nesta região desolada.

Curiosamente, quando faltavam aproximadamente 4 horas para o pouso, (por volta de 2 da manhã em Beijing, ou 19h00 em Madri), as luzes foram acesas, os passageiros despertos e uma leve refeição servida. Fiquei com um macarrão tipo lamen com shoyu que caiu bem, pois havia de fato muita fome neste corpinho, empurrado com um copo de coca-cola. Finda a refeição, as luzes foram novamente apagadas. Faltavam ainda 02h30 para a chegada. Dormir foi difícil: os muitos fusos horários atravessados começavam a mostrar seus efeitos no organismo. Finalmente, quando eram 05h45, iniciamos a descida. Motores reduzidos para marcha lenta, cabine ainda mais silenciosa. Uma barra avermelhada no leste anunciava a chegada da manhã de sábado. Manobramos ao sul da cidade e as 06h30, com leve atraso de 20 minutos em relação ao horário publicado, pousamos na pista 01L, de 4.551m de extensão. Livramos no final da mesma e já estávamos próximos de nosso portão no enorme, belíssimo, avançado e confortável Terminal 3, Internacional. Cumprimos a etapa de 9.226 km em 11h07 de voo. Este horário de chegada apresenta uma tremenda vantagem para os passageiros da Air China: a é um horário propício para conexões para toda a Ásia.

Air China 181 / PEK-HND: Beijing International - Tóquio Haneda

Depois de aguardar na sala de Primeira Classe da empresa, por cortesia da Air China, fui até o portão E05, onde me esperava o A321-211 B-6326. Tendo voado pela primeira vez em 21/11/2007, foi logo entregue à Air China que o opera desde então. O birreator estava configurado com 12 poltronas de Primeira Classe com 38 polegadas de espaço entre fileiras e 173 poltronas na classe econômica, com distância entre fileiras de 32 polegadas. Ocupei a 11D, primeira fila da econômica, o que confere mais espaço para as pernas. O voo tinha apenas 60% de ocupação e a poltrona ao meu lado estava vazia, o que aumentou ainda mais a sensação de espaço. Nada mau para quem já vinha com mais de 24 horas de viagem nas costas.

Nosso push-back foi um minuto adiantado em relação ao horário publicado (08h35) e as 08h37 iniciamos o taxi. Alinhamos na mesma pista 01L e decolamos as 08h44, correndo por exatos 50 segundos. Viagem absolutamente normal. Serviço correto, duas passagens de carrinhos: a primeira para bebidas e a segunda para um café da manhã (quente) com opção oriental e ocidental. Fiquei com a última e saboreei uma gostosa omelete, salsicha de frango e batatas rosti, que empurrei com, chá e suco de laranja. Havia poucas opções de entretenimento. A revista de bordo da companhia e monitores de teto, mas de resto, nada mais para ajudar o tempo a passar. O cansaço da longa jornada bateu. Dei uma leve cochilada, até ser abruptamente acordado.

Lá fora, os céus azuis escondiam alguns encontros imprevistos com CATs (Clear Air Turbulences), ou turbulências de céu claro. Por mais de uma vez, estas correntes de vento de alta intensidade deram vigorosos trancos no A321. O passageiro ao meu lado, sentado na janela, abria a persiana a cada um deles, procurando talvez a "parede" que o Airbus acabara de atravessar. Afinal, deve ter pensado ele, esta deveria ter sido a razão para a desagradável sensação de batida curta e seca, capaz de provocar solavancos severos e sem qualquer aviso. Por estas e por outras é que devemos voar com os cintos de segurança atados, todo o tempo.

Mas estes CATs serviram apenas para me despertar. O fato é que iniciamos a descida e, naquela ensolarada manhã de sábado, os céus pareciam ter se aberto para nos receber em Tóquio. Eram 12h20 quando pousamos com bastante suavidade na pista 34L, de 3.000m de extensão,. Completamos esta última etapa de 2.097 km em 02h36, perfazendo 19.678 km desde a pista 09L de Guarulhos. Com um breve taxi completado, logo atracávamos no portão 111 do novo Terminal Internacional construído neste que, por muitos anos, foi um aeroporto praticamente todo dedicado ao tráfego doméstico. Imigração, alfândega e serviços de câmbio foram feitos como um corisco, pois país de Primeiro Mundo mostra a que vem em horas como esta. Para você ter uma ideia da eficiência: apenas 24 minutos depois do toque na pista, já estava no espetacular terracinho do aeroporto, em sua cobertura, fotografando aviões do outro lado do mundo.

Avaliação: as notas vão de 0 a 10

1-Reserva: Nota 10.
Feita sem qualquer dificuldade pela própria empresa aérea.
2-Check-In: Nota 8.
Foi feito em Guarulhos, com agilidade, mas sem simpatia, com uma atitude burocrática por parte do funcionário terceirizado. Recebi dois cartões de embarque: um para o voo 908 até Beijing e o outro para o CA181, entre China e Japão.
3-Embarque: Nota 10.
Organizados, a despeito da bagunça que é Guarulhos. Nos três voos, notou-se cumprimento com as prioridades para os passageiros da Business e embarque por zonas.
4-Assento: Nota 10.
Na Premium, full flat, excelente para voos longos. Na econômica, pitch correto de 32 polegadas. E no meu caso, que estava na primeira fila, sem ninguém ao meu lado, parecia mais uma classe executiva.
5-Entretenimento: Nota 8.
Correto, bons monitores, programação AVOD. Muita produção local, como era de se esperar, e quantidade razoável de novos filmes, programas curtos e velhos clássicos.
6-Serviço dos comissários: Nota 7.
Na primeira etapa, foram impecáveis. Na segunda, somente a purser prestou um atendimento razoável. As outras comissárias e os comissários foram indiferentes. Na etapa final, a terceira, nenhum destaque, a não ser atitude praticamente brusca da chefe de cabine. Precisa e poderia melhorar.
7-Refeições: Nota 6.
Não gostei nem um pouco do padrão de catering na classe executiva, principalmente na primeira etapa GRU-MAD. Melhorou na MAD-PEK, mas ainda assim, não gostei. Nota-se uma preocupação com economia. Na econômica, ao contrário, o café da manhã (quente) estava bem saboroso e apresentava opção oriental e ocidental de cozinha. Gostei.
8-Bebidas: Nota 6.
As opções aqui também ficaram abaixo de esperado. Em variedade e na escolha de vinhos franceses de segunda linha. Não basta (ou não precisa) ser vinho francês. Tem é que ser um bom vinho, e quem realmente conhece sabe que bons vinhos não precisam ser necessariamente caros. Me parece que a Air China está mal assessorada nesta área. Paradoxalmente, a apresentação da carta impressiona positivamente, sendo feita com muito esmero - e certamente, a um custo elevado de impressão.
9-Nécessaire: Nota 8.
Simpática, da marca L'Occitane. Tinha tudo que era básico. Faltou apenas um trabalho de branding mais profissional, pois a maioria dos itens não era personalizada com a marca da Air China.
10-Desembarque: Nota 10.
Nos três voos, rápido e bastante organizado. Fui o primeiro a sair do avião e imediatamente fui recebido por uma profissional de Special Assistance em Beijing, que me conduziu cordialmente à sala VIP da companhia.
11-Pontualidade: Nota 10.
Foram três etapas para chegar ao outro lado do mundo. O atraso na saída de GRU foi corrigido em MAD. Ao final, que é o que conta, cheguei pontualmente a Haneda.

Nota final: 8,45

Comentário final: A impressão que tive da Air China em três voos consecutivos é de uma empresa atenta e esforçada em se tornar melhor, mais competitiva. Ainda faltam aprimorar alguns pontos. Nota-se que não há muita padronização na atitude dos tripulantes de bordo: alguns, como a tripulação da primeira etapa, foram muito atenciosos. Já nos voos subsequentes, tirando a chefe de cabine da segunda etapa, os comissários não se mostraram nem muito afáveis nem competentes, deixando de executar coisas básicas como oferecer bebidas. Mais do que uma vez, minha refeição foi servida e meus copos permaneceram vazios, sem que nenhum comissário notasse, ou se preocupasse em verificar este detalhe, que de pequeno não tem nada. As refeições ficaram abaixo da média mundial das boas empresas do ramo. A carta de vinhos, pouco inspiradora, devotava-se com exclusividade à França, sem trazer nenhuma cepa que brilhasse. Limitadas opções de destilados e licores também não contribuiu. A ausência de cardápios impressos em um dos trechos mostra um nível de desorganização que não se pode tolerar. O baixo nível de domínio de inglês também não ajuda, mas não deveria ser impeditivo, como se nota pela adorável atitude da comissária Zhao, na primeira etapa. O fato é que os tripulantes realmente parecem não dominar nem o básico na língua de Shakespeare. Por exemplo, os speeches foram, todos eles, simplesmente incompreensíveis, nas três etapas. Noves fora, uma empresa com centenas de aeronaves que realizam mais de 1.500 voos ao dia, ligando esta nova potência econômica mundial, por si só já é uma empresa para ser notada. Com mais alguns anos de dedicação, é muito provável que a Air China possa ter na qualidade de serviços uma equivalência à sua enorme presença de mercado. Mas ainda é preciso trabalhar um pouquinho mais.

© G. Beting / Jetsite 2012

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