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Air Madrid (2003-2006)

Air Madrid é a primeira empresa aérea low-cost de longo curso da Espanha. A empresa iniciou operações com dois de cinco A330 encomendados. A mais nova empresa aérea servindo o Brasil obteve bons resultados até agora. Tendo começado operações em 31 de maio entre a acapital espanhola e San José de Costa Rica, a companhia no dia seguinte inaugurou serviços para Cartagena e Bogotá (Colombia) e também para o Brasil: hoje serve duas vezes por semana o Rio de Janeiro, unido sem escalas com Madrid, utilizando nos serviços o equipamento A330-200 com 298 lugares. 
A empresa tinha planos de expansão somente para destinos na América Latina, sobretudo nos países com maior ascendência hispânica. Envolvida em sérias dificuldades financeiras, encerrou operações definitivamente em 15/12/2006, deixando milhares de passageiros espalhados e sem condições de prosseguir viagem por todas as cidades de sua malha, Rio de janeiro inclusive. 





British Mediterranean Airways

As operações começaram em 28 de outubro de 1994, competindo contra British Airways em vôos que uniam Londres Heathrow com a Síria, Jordânia, Líbano e Chipre. Logo ficou evidente que um acordo de cooperação seria a idéia mais sensata e em 30/03/1997 a empresa tornou-se franqueada da British Airways, adotando a mesma identidade visual. Uma maneira de diferenciar as aeronaves da B. Mediterranean é pelos prefixos: G-MED_ são usados nos Airbus A320 e A321. 





Air Greenland

Companhia aérea da Groenlândia, serve como elo vital entre o gélido território e a Europa. Seu capital está dividido entre o governo local (37.5%), SAS (mesma particpação) e o governo da Dinamarca com 25%. Além de vários serviços domésticos, a companhia voa também para Copenhagen com seu 757 ou seu novíssimo, belíssimo A330-200. 





Aegean Airlines

Fundada em 1992 com sua licença operacional finalmente conquistada após anos de luta pata iniciar operações, a Aegean é hoje a segunda mais importante companhia saérea da Grécia. Vôos regulares só começaram após 1999 e uma fusão com a Cronus Airways, dando origem à Aegean/Cronus. O nome atual foi adotado em 2001, quando a Cronus foi totalmente absorviuda pela Aegean.





German Wings

Empresa low-cos/low-fare formada em 2002, tem participação da Lufthansa em seu capital, além da Eurowings, de quem é subsidiária direta. Opera baseada em Köln/Bonn, uma frota de Airbus A319 e A320, alguns vindos da Lufthansa e a maioria transferidos da própria Eurowings. São mais de 20 destinos europeus servidos. 





Eurofly

Estabelecida em 1989 como subsidiária charter da Alitália, dona de 100% das ações, a empresa começou a voar com aeronaves cedidas pela AZ em 26 de fevereiro de 1990. 
A frota, inicialmente composta por aeronaves MD-80 e 767, nos últimos anos passou a ser formada também por aeronaves Airbus. Vôos regulares são oferecidos para Malé, Kenya e para vários pontos no Caribe. 





White

Uma empresa charter portuguesa com certeza, a Yes foi resultado de um acordo firmado entre a TAP e o grupo de viagens Abreu. Operava especialmente entre as ilhas Canárias, Cuba e República Dominicana com apenas um L-1011-500 Tristar. Seguidos problemas de manutenção mancharam a imagem da empresa. Antes que fosse apelidade de "No", os controladores resolveram mudar sua razão social e imagem. Adotaram outro nome em inglês, "White", com o slogan espertinho de "colored by you". O Tristar ganhou um companheiro: um A310-300. 






TNT Airways

A TNT é uma das primeiras empresas verdadeiramente pan-européias. todas as noites, seus jatos oeram de mais de 50 aeroportos europeus, levando encomendas, malotes e carga em geral para o hub da companhia em Liège. De lá, são processados e enviados aos seus destinos finais. A companhia têm subsidiárias na Espanha, Itália, Escandinávia, Alemanha. 






Macedonian Airlines - MAT

Com o desmembramento da antiga Iugoslávia em 1991, a Macedônia viu-se sem uma empresa aérea de bandeira. 
Surgiu a Palair Macedonian, de vida curta - encurtada ainda mais por um acidente fatal ocorrido com um dos dois Fokker 100. Com o colapso da Palair, o governo local constituiu a MAT. A MAT foi fundada em 1994 e arrendava aviões 737 da antiga Albatros e um Tupolev Tu-154 da Balkan. 
Equipada com antigas aeronaves da JAT Yugoslavia, a MAT hoje liga a capital Skopje às principais cidades européias, sobretudo as capitais da antiga cortina de ferro, além de Zürich e Frankfürt. 
A região, em meio às agruras das guerras étnicas, atrapalhou todos os planos de expansão ou mesmo de estabilização da companhia, que só agora parece se recuperar e se posicionar para um verdadeiro crescimento de suas operações. 




Air Luxor

Seu proprietário, o Grupo Mirpuri, iniciou suas operações em 1997. Sua frota é composta por dois Lockheed Tristar 500 e durante o verão europeu, quando aumenta a demanda, outra aeronave é incorporada a sua frota sob leasing. 
Vôos partem de várias cidades da Europa com destino a Portugal e Madeira, enquanto que vôos que partem de Portugal para a Europa são feitos em parceria com outras empresas portuguesas, incluindo destinos para a América do Norte e Caribe.
Até mesmo ao nordeste brasileiro a Air Luxor manda seus veteranos Lockheeds, em vôos não regulares. Agora, com a chegada de dois A330-200, os trijatos veteranos serão aposentados.
A primeira aeronave a chegar na companhia, prestando somente serviços para executivos, foi um Citation I, no inicio dos anos 90. Em 1997, a Air Luxor passa a operar comercialmente, sendo suas primeiras aeronaves o Lockheed Tristar e o Boeing 757-200. Nos dias de hoje, a companhia utiliza A320 e A330, em mais de 45 rotas. Além dos vôos com grandes jatos, a Luxor é parceira de programas de jatos de propriedade compartilhada, os "Fractional Ownerships". 






British World

Herdeira de uma longa linha de evolução, cujas origens remontam à Silver City Airways dos anos 40, a Brotish World é descendente direta da British Air Ferries, fundada em 1967 como transportadora cargueira, utilizando-se dos ATL Carvair. 
Evoluiu para o transporte de passageiros em vôos charter e no começo dos anos 90, como empresa regular. Em 2000, resolveu aumentar sua participação no mercado regular, e para tanto começou a empregar em suas linhas Boeings 737 e 757. 
No momento mais agudo de sua expansão, foi atingida em cheio pelos acontecimentos deflagrados na crise do Afeganistão. No dia 9 de dezembro de 2001, declarou às cortes inglesas sua incapacidade de continuar operando. Foi mais uma das empresas vítimas de 11 de setembro. 




Virgin Express

Conhecida anteriormente como Euro Belgian Airlines (EBA) a Virgin Express foi adquirida pelo grupo Virgin de Richard Branson para competir no mercado low-cost Europeu. 
Com a falência da sabena, a empresa passou a ter importância estratégica, pois juntamente com a Delta Air Transport é hoje responsável pelas únicas ligações internacionais de empresas de bandeira belga com outros países da Europa. 
Com sua frota formada pelos Boeing 737, a empresa vem negociando desde março de 2004 uma possível fusão com a sucessora internacional da Sabena, a SN Brussels.



Swiss

Até se fundir com a extinta Swissair, a Crossair era a maior regional da Europa, operando uma malha de 71 destinos em 26 países europeus, a partir dos aeroportos de Zürich, Basel e Lugano. Com o colapso da tradicional empresa aérea da Suíça, a Crossair assumiu o papel de "Flag Carrier" e hoje responde pelos vôos das antigas Crossair e Swissair.
A Swiss é a empresa lançadora dos programas Embraer 170/190 e maior compradora firme com 60 encomendas. Desde 1º de Abril de 2002, a nova frota combinada conta inicialmente com 130 aeronaves. O capital da empresa, hoje na ordem de US$ 1.6bi, divide-se assim: 35.7% nas mãos de investidores privados, 20.3% Governo Suíço, 10.2% Governo de Zürich, 20.4% Bancos Suíços e 4.2% para outras organizações suíças.
Os antigos jatos das duas empresas predecessoras lentamente estão perdendo suas imagens corporativas e sendo pintados nas "cores" escolhidas para a nova empresa. Criada por Tyler Brulè, papa dos moderninhos de plantão com sua revista Wallpaper, a nova imagem corporativa é mais uma que em nome da "limpeza e simplicidade", ficou absolutamente anódina, mais um exemplo do quão tênue é a linha que separa o simples do pobre, como parece ser o caso aqui. Mas gosto não se discute.
André Dosé , CEO da empresa, formada por boa parte dos funcionários da antiga Swissair. Cavalgando um aporte salvador feito pelo povo e governo suíço de US$ 1.64 bi, o executivo não perdeu tempo: fechou logo após assumir dois importantes contratos. O primeiro de substituição da frota de longo curso com a entrega de 13 novos A340-300 no lugar de 13 MD-11, com entregas previstas entre junho de 2003 e agosto de 2004. 
O mais importante porém é o code-share assinado com a American Airlines nos vôos entre a Suíça e os USA: este pode ser o primeiro passo para colocar a Swiss na aliança Oneworld, resolvendo uma questão crucial e terminando de vez com a malfadada aliança Qualiflyer, que em última análise, custou a vida da própria Swissair. Os antigos administradores sabiam que a empresa precisaria de massa crítica maior para poder sobreviver, e a Qualiflyer foi a maneira (desastrada) de crescer rápido. Deu no que deu. 
Com os maus resultados de 2002 e 2003, não restou outra alternativa a não ser encolher a empresa: os serviços intercontinentais foram drasticamente reduzidos: a frota de jatos wide-body ficou com apenas 9 A330-200 e 9 A340-300. Muitos destinos foram sendo cortados. Na América do Sul, por exemplo, fica apenas São Paulo na malha. 
Em meados de 2005, veio a notícia que todos esperavam: a Lufthansa comprou a empresa, que manteve suas cores e nome, mas já operando em conjunto com a empresa-mãe, coordenando serviços, horários, freqüências. 




Air Nostrum 

O nome da empresa vêm do antigo nome dado pelos romanos ao mar Mediterrâneo (Mare Nostrum) e indica claramente a região principal de atuação da companhia.
Braço regional da Ibéria, a Air Nostrum opera nas cores da empresa mãe, numa extensa malha européia e norte-africana, fazendo dela uma das maiores e mais importantes regionais do velho continente.
A frota de quase 50 aeronaves liga cidades secundárias da Espanha diretamente com grandes centros europeus. 





SATA Internacional / Air Açores

Fundada como empresa particular e mais tarde estatizada, é responsável pelo transporte aéreo no arquipélago dos Açores e também de sua ligação com a Europa e África. 
No total são operados 9 destinos domésticos e mais 4 para Portugal, em caráter regular (no inverno) e 3 no verão. Na alta estação, vôos para várias capitais européias são realizados pelos jatos da SATA Internacional. 
Pelas ilhas do belo arquipélago, voa a divisão doméstica Sata Air Açores, que opera com uma frota dedicada de 4 Bae ATP e um Dornier 228.





Luxair

No final da década de 50, Luxemburgo passou a ter maior importância no cenário econômico europeu. Até então, não havia ligações aéreas eficientes com outros países. 
A Luxembourg Air, fundada em 1948, foi reorganizada para atender essas novas necessidadese adotou-se o nome de LUXAIR - Société Luxembourgeoise de Navigation Aérienne. 
Em 1962, a nova empresa iniciou seus vôos entre Luxemburgo e Paris, com um Fokker F27 arrendado. Este seria o início de um crescimento rápido e contínuo. 
Pouco tempo depois, a Luxair comprou seu primeiro avião próprio, outro Fokker F27. Com o aumento do tráfego, vieram mais 3 aeronaves. 
Em1970 foi recebido o primeiro jato, um Sud Aviation Caravelle. Em 1977 a empresa receberia seu primeiro Boeing, do modelo 737-200. Gradualmenteforma chegando os 737-500, 737-400 e turbo-hélices da Fokker e Embraer. 
A Luxair tentou ampliar sua area de atuação com a introdução de vôos de longa distância, para a África do Sul: arrendou um Boeing 747-SP, mas o serviço foi cancelado pouco tempo depois. 
Hoje serve diversas capitais da Europa, e desde a introdução dos Embraer 145 na malha, opera uma frota composta unicamente por aviões a jato. 






Monarch Airlines

Em 1966, dois executivos da empresa British Eagle decidiram formar uma empresa especializada em manutenção treceirizada, oferecendo seus serviços para pequenas empresas britânicas independentes em operação nos anos 60. 
Com o nome de Airline Engineering Ltd. a empresa foi finalmente aberta em janeiro de 1967. No entanto, não passou em claro à estes executivos a grande demanda por vôos charters. Após discutirem com operadores turísticos ingleses, a dupla decidiu-se pela abertura da Monarch Airlines Ltd. A base de operações foi montada no aeroporto de Luton, ao norte de Londres, e em fevereiro de 1968 foi recebido o primeiro Bristol Britannia, que entraria em operação em abril do mesmo ano, ligando Luton e Madrid. 
Os negócios prosperaram e já no final da década a empresa contava com uma frota de seis turbo-hélices Britannia, substituídos pelos Boeing 720B a partir de 1971.
De 1975 em diante, o mercado cresceu ainda mais e isto determinou a compra de mais dois Boeing 720B
Na década de 80, a empresa tornou-se também a terceira a encomendar o Boeing 757-200, ao lado da British Airways e Eastern. Foi a primeira empresa charter a compra o então mais moderno Boeing. Quatro aviões foram recebidos entre 1983 e 1984 e introduziram a nova identidade visual da Monarch, que se mantém até hoje. 
Na segunda metade da década de 80, houve um crescente interesse dos passageiros da Monarch em viajar independentemente, sem a necessidade de adquirir pacotes turísticos, e para tanto a empresa solicitou e conseguiu junto à CAA inglesa, autorização para operar algumas rotas regulares para a Espanha a partir de Luton
Em 1988 a frota da Monarch era uma das mais modernas da Europa: naquele ano foram recebidos seus primeiros jatos wide-body, quatro Airbus A300-600R configurados para 361 lugares. 
Ainda em 1988, a Monarch foi escolhida pela Lufthansa e Air France para fornecer os aviões, tripulações e manutenção para a EuroBerlin France, uma joint-venture das duas gigantes européias para a exploração de vôos para Berlim Oriental, companhia que e que operou até 1994. 
A década de 90 foi marcada pela expansão da empresa no mercado de longa distância, que tornou-se responsável por 25% de suas atividades. Em 1993 a Monarch recebeu seus primeiros Airbus A320, e mais tarde o Airbus A321. 
Em 1999 uma novo modelo para vôos de longo alcance foi posto em serviço, o Airbus A330-200. 
Como uma das mais importantes empresas do Reino Unido, mantém hoje uma malha de 100 destinos na Europa, Caribe, África e Ásia, saindo dos principais aeroportos do país. 






Olympic Airways

Em 1957 o armador grego Aristóteles Onassis fundou a Olympic Airways como sucessora da TAE, empresa aérea de propriedade do governo grego fundada em 1935. De origem privada, resultado da fusão de pequenas empresas, nos vinte anos de operação a TAE atravessou sérias dificuldades financeiras, até ser estatizada. 
O acordo feito pelo governo com Onassis transferia a ele o controle da empresa e seus ativos, e ainda garantia por 50 anos a Olympic como empresa de bandeira grega, além de lhe conceder exclusividade no mercado doméstico. Vôos começaram em 1957 com uma frota de 13 aviões Douglas DC-3 e um DC-4. Dois Douglas DC-6B foram trazidos para servir destinos na Europa Central. 
Em 1960 a empresa entraria na era do jato, com a entrega dos de Havilland Comet 4B, usados inicialmente para destinos no Oriente Médio. Em 1975 a Olympic voltou às mãos do governo grego. 
A frota foi modernizada, com a entrega dos Boeing 737, Airbus A300 e Boeing 747, estes substituídos em 1999 pelos Airbus A340-300 nas rotas de longo alcance. Neste mesmo ano, a administração da empresa foi assumida pela empresa de consultoria Speedwing, de propriedade da British Airways, numa tentativa de enxugar sua estrutura e permitir sua privatização a médio prazo. 
A speedwing não conseguiu muito. A empresa prossegue nas mãos do governo, que não encontra compradores nem consegue tornar lucrativa a operação. 





LOT Polish Airlines

fundada a primeira empresa aérea Polonesa, conhecida como Aerotarg, fazendo vôos domésticos a partir de Varsóvia. 
No ano seguinte, foi criada a Aerolloyd, mais tarde chamada de Aerolot, que com uma frota de Junkers F.13 os primeiros vôos internacionais em 1925. 
As empresas foram unificadas e estatizadas pelo governo em 1929, dando origem a LOT - Polskie Linie Lotnicze. 
Entre 1929 e 1939 expandiu-se consideravelmente, com destinos em 13 países antes do início da Segunda Guerra. 
Após o conflito, vôos domésticos foram inicialmente reestabelecidos, seguindo-se os serviços internacionais para Berlin, Paris, Praga, Moscou e Estocolmo, operados com os veteranos de guerra Lisunov Li-2 (versão soviética do Douglas DC-3). 
Em 1968, recebeu seus primeiros jatos, do tipo Tupolev Tu-134. 
Com a dissolução da União soviética, foi um das primeiras empresas à abrir-se a modernização da frota, elegendoa Boeing para substituir seus Ilyushin e Tupolevs.
Em 1992 a empresa passou a ser uma sociedade de capital misto, até que em 1999, teve 38% de suas ações adquiridas pelo SAirGroup. Com o colapso deste, os papéis foram recomprados. Tornou-se parte da Star Alliance em outubro de 2003. 



Malév Hungarian Airlines

A empresa de bandeira húngara foi fundada em 1946 como uma cooperação entre a Hungria e a União Soviética. Na época a empresa chamava-se Maszovlet (Magyar-Szovjet Polgari Legiforgalmi Tarsasag - ufa!) e os vôos tiveram início em outubro daquele ano, cobrindo rotas domésticas com uma frota de equipamentos de origem soviética, dos tipos Lisunov Li-2 e Polikarpov Po-2. 
Em 1954 mudou seu nome para Malév, após a passagem total do controle da empresa para o governo húngaro. 
Entre o final da década de 50 e primeiros anos da década de 60 começou a voar para vários destinos na Europa Ocidental, ao mesmo tempo que recebia seus primeiros turbo-hélices, do tipo Ilyushin Il-18. 
A influência soviética determinaria também a escolha de equipamento quando da entrada da empresa na era do jato: em 1968 foram recebidos os primeiros Tupolev Tu-134 e mais tarde, os Tupolev Tu-154. 
Em 1992 a empresa teve seu capitar aberto, apesar de ainda estar sob controlo do governo húngaro, e passou a modernizar a sua frota. Em 1993 foram entregues os primeiros Boeing 767-200ER, permitindo a expansão das rotas através do Atlântico Norte. Começou também uma gradual substituição dos Tupolevs nas rotas européias por modelos da família Boeing 737 e Fokker. 
Como empresa de bandeira da Hungria, hoje a Malev realiza vôos para a América do Norte, Ásia, Norte da África e principais cidades européias. Criou também a Malev Express, subsidiária que opera com aviões Bombardier. 




Livingston

Até abril de 2003, a empresa charter italiana era uma subsidiária da Lauda Air da Áustria. A empresa controladora da Lauda, o Austrian Airlines group, absorveu a Lauda Air (Áustria) completamente em 2001. Mesmo assim seu fundador, o ex-piloto de corridas Nikki Lauda, manteve o controle da subsidiária italiana através de sua holding, a Volante. 
Apertado financeiramente, o corredor vendeu 40% das ações da Lauda Italy ao grupo Viaggi del Ventaglio em março de 2002. Um ano depois, este grupo comprou os 60% restantes, e resolveu trocar a identidade da empresa, batizando-a de Livingston em homenagem ao explorador britânico. 
A companhia voa para destinos no Mediterrâneo, Sudoeste Asiático, Caribe e América do Norte. 




Lauda Air

A Lauda Air, fruto da paixão de Nikki Lauda pela aviação, começou a tomar forma em 1979 incialmente com uma frota de dois Fokker 27 realizando vôos charters e de taxi-aéreo. 
Em 1985 os dois Fokker 27 foram substiuídos por um BAC One Eleven 500 e neste mesmo ano começou uma cooperação com a agência de viagens ITAS. 
Através desta cooperação, o volume de passageiros cresceu rapidamente. Foram comprados dois Boeing 737-300, utilizados em vôos charters para as Ilhas Canárias, Egito e Israel, além de alguns vôos esporádicos para o nordeste brasileiro e Rio de Janeiro. 
Em face deste crescimento, em 1986 a empresa solicitou autorização para operar regularemente, levando à encomenda de dois Boeing 767-300ER. Estes inauguraram os vôos para Bangkok, Hong Kong e Sydney em 1988. 
A concessão detas linhas internacionais quebrou um monopólio de 30 anos da Austrian Airlines. Os primeiros anos da década de 90 foram marcados pelo impacto da queda de um dos Boeing 767 ao norte de Bangkok, resultado da abertura em vôo do reversor de empuxo de um dos motores. Este foi não só o primeiro acidente da empresa, mas também o pior da história da avição comercial austríaca.
Em 1993, a Lauda selou uma aliança comercial com a Lufthansa, permitindo o início de vôos entre Vienna e Miami, via Munique. Em paralelo com as operações regulares, a partir de 1994 a empresa entrou no mercado de transporte executivo, com a Lauda Executive iniciando suas atividades com um Learjet 60 ao qual juntou-se em 1996 um Falcon 20.
Em 1997 a cooperação com a Lufthansa se consolida e amplia-se com a entrada da Austrian Airlines no controle acionário da Lauda Air. 
No mesmo ano foi entregue o primeiro Boeing 777 da empresa, entrando em operação na rota Vienna-Cingapura-Sydney-Melbourne. 
No final da décade de 90 iniciou-se um processo gradativo de modernização da frota, com a introdução dos modelos 737-800 e 600, substituindo os 737-300 e 400. 
Nikki Lauda, a Austrian e a Lufthansa não chegaram à um acordo em relação à decisões estratégicas da companhia. Contrariado, Nikki Lauda afastou-se da direção.
A Lauda mantém atualmente uma malha de 30 destinos regulares com mais de 250 vôos semanais, mas suas operações e imagem corporativa foram integradas às da sua arqui-rival. 







Condor

A Condor, maior empresa charter alemã, foi fundada como Deutshe Flugdienst e cinco anos após seu início de operações foi incorporada pela Lufthansa, e tornando-se uma divisão charter, adotou o nome atual.
Mantém uma extensa malha de destinos desde a região mediterrânea até o Sudeste Asiático, América do Sul e Central assim como alguns destinos na África e Caribe. Foi a empresa lançadora do Boeing 757-300. Seus vôos partiam de quase todos os aeroportos da Alemanha, que por sinal, é o país que produz o maior número de turistas internacionais em todo o mundo.
Em 2002, a Lufthansa vendeu seu controle para o Grupo Thomas Cook. Em de 2003 as operações passaram oficialmente para esta nova razão social. Em 2004, percebendo que a nova identidade não ajudava nada a imagem da empresa, os novos controladores voltaram atrás: a empresa passou a ser conhecida, novamente, como Condor. 
Subsidária da Condor que realiza vôos exclusivamente charters a partir de Berlin, com uma frota de Airbus A320. Como sua empresa-mãe, foi vendida em 2002 para o Grupo Thomas Cook, que decretou o fim da identidade visual e tradicional nome desta empresa que por décadas foi o braço charter da Lufthansa. 







Virgin Atlantic Airways

Massagistas à bordo? Bares, sofás e mesas de xadrez nas aeronaves? Não, não se trata de desvarios de um diretor de marketing assanhado. Trata-se da mais inovadora empresa aérea do mundo, a britânica Virgin Atlantic Airways. 
Fruto da genialidade de seu fundador, Sir Richard Branson, a Virgin é um tremendo sucesso. Seus 747 e A340 ligam Londres à vários destinos importantes do mundo, como New York, Los Angeles, Tokyo, Hong Kong, Johannesburg, New Delhi, Miami, Toronto. 
Enfrentar e muitas vezes vencer a dura competição (nem sempre leal) da excelente British Airways é tarefa para poucos. Mas Branson é mesmo um homem incomum. Fundou seu império vendendo discos por correspondência. Gago e tímido, foi mal aluno, o que levou seu pai a vaticinar que "Richard não seria grande coisa na vida". 
Pois sim. Sua empreitada virou a gravadora Virgin Records, vendida por uma fábula à Thorn/EMI. Com esse dinheiro, pode investir num veterano 747 usado, ex-Aerolineas Argentinas. Teve a idéia de lançar uma empresa aérea meses antes, ao ficar dias esperando pela confirmação de um lugar nos vôos transatlânticos da People Express, uma das pioneiras no mercado Low-Fare. Branson pensou: deve ser um bom negócio. Abriu a Virgin Atlantic Airways em 1984.
A People quebrou, a Virgin floresceu. Com seu apurado faro de marketing, fez a empresa crescer até se tornar a líder que é hoje. Finalmente vendeu 49% das ações para a Singapore Airlines, no less. 
Companhias aéreas florescem ou morrem dependendo da qualidade de seu marketing. Branson é um guru: com seu charme, tornou-se amigo pessoal de Lady Di, e conseguiu dela a proeza de fazê-la batizar seu primeiro A340-300 de "Lady In Red", numa homenagem à própria futura rainha. 
Criou novos serviços, como os Range Rovers que levam e trazem passageiros da Upper Class (sua classe executiva) ao aeroporto. As salas VIP em Londres tem saunas, duchas, lareiras e bibliotecas e mesas de pinball. Dentro dos aviões, bares, lojas, manicures e massagistas (menos nos vôos para o Japão, onde os passageiros, depois de alguns saquês a mais, andaram confundindo as coisas). 
Branson, dono de uma gravadora, fez do entretenimento de bordo da Virgin o melhor e mais variado do mundo. 
A empresa tem encomendas de 5 A380-800 e 6 A340-600, seus novos trunfos na luta eterna contra a BA. Espera-se um show de inovações nas novas aeronaves, com camas de casal na Upper Class e sabe-se lá o quê mais. 
A Virgin Atlantic é sinônimo de inovação e qualidade em aviação, espelho de seu fundador e até hoje principal garoto propaganda, Sir Richard Branson. 






Jat Airways

Após o termino da Segunda Guerra, o transporte aéreo na Iuguslávia era feito de maneira precária, utilizando-se aeronaves militares das forças de ocupação. 
Em 1946 o governo criou a JAT-Jugoslovenski Aero Transport para assumir o transporte aéreo. Os vôos domésticos tiveram inicio já em 1947 com aviões do tipo Junkers 52/3m. 
Até o final daquele ano, a malha aérea cresceu nos mercados doméstico e internacional, especialmente para países da Europa Oriental. 
Com a grave crise política entre a Iugoslávia e a União Soviética em 1948, as operações da JAT foram suspensas, sendo retomadas apenas em 1949. Desta vez, com uma orientação voltada ao desenvolvimento de novas rotas para países da Europa ocidental. Para estes vôos foram encomendados alguns Convair 340. 
Desde então, a JAT foi a única empresa do leste europeu a utilizar unicamente equipamentos de origem ocidental, graças à força política do marechal Tito. 
A JAT entrou na era do jato com os primeiros Caravelle VI-N. Manteve-se ativa no cenário internacional, inclusive em vôos de longa distância com os 707 e depois com o DC-10. 
A dissoulção da Iugoslávia significou a interrupção de boa parte das operações. A situação agravou-se mesmo com a Guerra nos Balcãs: a JAT teve suas operações suspensas, não só devido às hostilidades, mas também como conseqüência do embargo imposto pela Comunidade Européia.
Retornou às operações, de modo gradativo, e foi renomeada Jat Airways em 2003, agora sobre a bandeira da Sérvia e Montenegro.






Cargolux Airlines International

A Cargolux Airlines International foi fundada em em 1970 como a primeira empresa aérea puramente cargueira de Luxemburgo.
Naquela época participaram como sócios na sua fundação o grupo sueco Salen Shiping Group, a empresa aéreas Loftleidir Icelandic e Luxair e um pequeno grupo de investidores locais. 
A ideia original para a criação da empresa surgiu com a carência de uma transportadora cargueira européia, operando essencialmente no segmento de vôos de longo curso. Os três sócios principais combinaram esforços,com o Grupo Salen entrando com a carga e a experiência no setor, a Loftleidir com os aviões (um Canadair CL-44)e a Luxair com o apoio em terra no aeroporto Findel, em Luxemburgo.
O vôo inaugural da empresa foi realizado em setembro de 1970, entre Luxemburgo e Hong Kong. A metrópole asiática logo tornaria-se um dos principais destinos da empresa, ainda que sua origem fosse inicialmente desconhecida: circulava a versão que a empresa seria a companhia aérea de Mônaco, já que seu logotipo assemelhava-se a três dados...
A operação foi um sucesso. Em 1972, a frota já contava com 5 CL-44, dos quais 3 da versão CL-44J de fuselagem alongada.
Em outubro de 1973 foi recebido o primeiro jato, um Douglas DC8-61CF arrendado da Seabord World, primeiro de um total de 16 aviões deste modelo. Por um curto espaço de tempo, operou também o Boeing 707, porém a fidelidade ao DC-8 durou até 1985.
Em 1979 foi dado um passo importante com o recebimento do primeiro Boeing 747-200F puramente cargueiro. No ano seguinte uma segunda unidade foi entregue. 
Em 1982, com o agravamento da crise do petróleo, o mercado aeronáutico foi atingido em cheio pelo aumento no preço do combustível. Para a Cargolux, que contraíra pesadas dívidas, foi necessário colocar em prática um drástico processo de reestruturação, e a frota, naquele momento composta por seis Jumbos, foi reduzida para apenas uma unidade.
À custa deste sacrifício, a empresa conseguiu manter-se em atividade, e já em 1985 um segundo 747 aeronave foi arrendado.
Ainda nesse período conturbado a Cargolux passou a realizar vôos de passageiros, inicialmente vôos fretados para o Hadj (peregrinação anual para Meca) e num segundo momento, sub-charters para empresas carentes de capacidade. Algumas destes empresas foram a Air Inter, Iran Air, BWIA e Caribbean Airways. No ápice das atividades, em 1987, um total de cinco Boeing 747 (Full Pax) haviam sido arrendados. Os vôos de passageiros foram finalmente encerrados em 1991. 
A partir de 1987, a situação financeira da empresa melhorou e resultados positivos passaram a ser alcançados ano após ano. 
Em 1993, a empresa recebeu seu primeiro Boeing 747-400F, e atualmente a empresa é a maior operadora do tipo, com 10 unidades na frota. Em 1998 a distribuição do seu capital foi refeita, com o SAir Group, através da SAir Logistics, adquirindo uma participação de 33,6%, a Luxair com 34,9% e o restante nas mãos de bancos do Grão-Ducado. 







SAS Scandinavian Airlines

A SAS foi fundada em 1946 como empresa tri-nacional da Dinamarca, Noruega e Suécia, resultado do trabalho conjunto da Det Danske Luftfartselskab(DDL), Det Norske Luftfartselskab(DNL) e AB Aerotransport(ABA), as principais empresas de cada país antes do início da Segunda Guerra.
O primeiro vôo regular da empresa foi realizado em setembro de 1946, na rota Estocolmo-Copenhagen-Nova York, com o Douglas DC-4. 
Em 1948 foi estabelecida a divisão européia da empresa e naquele mesmo ano a Svenska Interkontinetal Luffttrafik. Antes do final daquela década a SAS lançaria vôos para Buenos Aires(1947) e Bangkok(1949)
Em 1951 as três empresas foram consolidadas em uma só unidade administrativa, mantendo sua identidade apenas para fins burocráticos.
Naquela época, cada nova rota aberta era um feito de pioneirismo: a SAS foi a primeira a voar entre a Europa e a costa oeste dos Estados Unidos(Los Angeles) via Polo Norte, com o Douglas DC-6B, assim como a primeira a cruzar o pólo em direção ao Japão.
Mais uma vez na vanguarda, foi a primeira a introduzir o Caravelle em serviços regulares, em abril de 1959 entre Copenhagen e Beirute e em maio de 1960 inaugurou serviços a jato no Atlântico Norte com o Douglas DC-8-32, nos vôos para Nova York.
Sua importância no cenário mundial pode ser comprovada com a Douglas desenvolvendo sob especificações diretas da companhia, duas versões do DC-9: os DC-9-20 e DC-9-40, usados na malha européia da SAS desde a década de 60.
A ligação histórica com a Douglas levou a SAS a selecionar o DC-10-30 como seu primeiro equipamento wide-body e foi juntamente com a Swissair, KLM e UTA, fundadora do KSSU, um pool de operadores de DC-10.
Na década de 80 foi uma das primeiras a comprar os modelos da série MD-80 e mais recentemente foi uma das poucas operadoras européias do MD90.
No final de 1997 adquiriu 29% da empresa norueguesa Wideroe Flyveselskap, participação que foi aumentada para 66% em dezembro de 1998, permitindo a SAS um maior acesso ao mercado doméstico Noruegues. Ainda em 1997 foi uma das fundadoras da Star Alliance, sendo ao lado da Lufthansa a principal parceira européia da aliança, realizando aproximadamente 1.000 vôos diários para mais de 100 destinos na Europa e ao redor do mundo, em 33 países.







Icelandair

A Icelandair, empresa de bandeira da Islândia, foi criada através da fusão da Flugfelag Islands, que operava vôos domésticos e para a Europa continental com a Loftleidir Icelandic Airlines, empresa fundada em 1944 e que realizava vôos transatlânticos de baixo-custo. 
Hoje em dia, serve 29 cidades em 13 países europeus e voa para os Estados Unidos. Opera algumas rotas domésticas pela subsidiária Air Iceland, (Flugleidir) da qual detém 65% das ações. Estes últimos serviços saem do aeroporto central da capital, Reykjavik. 
A Icelandair é uma das opções mais baratas para voar entre a Europa e os Estados Unidos: via Keflavik, você pode fazer um stop-over e de quebra, conhecer as maravilhas dessa pequena e impressionante ilha. Vale muito a pena. 





Finnair

O dia 24 de novembro de 1924 marcou o início das operações da Finnair, na época conhecida como Aero O/Y. O vôo foi entre Helsinki e Reval e o equipamento usado na rota, um hidro-avião Junkers F13. Os hidro-aviões foram utilizados pela empresa até 1936, quando foram construídos os aeroportos de Helsinki e Turku. 
Com a Segunda Guerra Mundial as atividades foram suspensas e retomadas apenas em 1945, ainda que de forma provisória nos arredores de Helsinki. Em 1947 as atividades voltaram a capital finlandesa, e neste mesmo ano foram recebidos os primeiros Douglas DC-3, que em número total de 9 unidades seriam por alguns anos os cavalos de batalha da empresa. 
Em 1951 foi adotado o nome de Finnair, mas só oficializado em 1968. A Finnair foi a primeira empresa européia a encomendar e operar os Convair 340, recebidos em 1953 e colocados em linha em 1954. Graças à neutralidade da Finlândia em relação aos blocos políticos estabelecidos na época, foi a primeira empresa estrangeira a voar para Moscou, em 1955. 
Seus primeiros jatos, do tipo Caravelle III, foram recebidos em 1960 e colocados em operação nas rotas para Estocolmo e Frankfurt. Mais tarde a empresa seria uma das lançadoras do Super Caravelle.
Em 1969 a empresa fez os primeiros vôos transatlânticos, com equipamento Douglas DC8-62CF. A empresa foi a lançadora e primeira operadora do MD-11, ao receber o OH-LGA em 1990. Nesta década, a Finnair foi parcialmente estatizada, com o governo finlândes controlando ainda cerca de 76% das ações. Em 1999 a Finnair tornou-se integrante da aliança OneWorld. Hoje sua frota é composta por um mix de Boeings e Airbus, estes sendo o equipamento predominante na companhia, que tem um longo histórico de privilegiar aeronaves européias. 





Lithuanian Airlines

Nascida como Lietuvos oro Iinijos, em setembro de 1938, foi transformada em divisão da Aeroflot durante o período de ocupação soviética da Lituânia, voltou a ser uma empresa independente após o desmembramento da União Soviética, no início da década de 90, sob o nome Lietuvos Avialinijos. 
O primeiro vôo da nova empresa foi realizado em dezembro de 1991, entre Vilnius e Frankfurt. Desde então, a Lithuanian ampliou sua atuação no mercado europeu, ligando 15 destinos à capital da república báltica, Vilnius. 
Além destes vôos internacionais de média etapa, a empresa serve uma pequena malha de vôos regionais e domésticos, operados pela subsidiária Air Lithuania. Além disso, a companhia possui sua própria operadora de turismo, terminal de carga e empresa de catering, todas baseadas no Aeroporto de Vilnius. 
O governo está tentando um processo de privatização parcial da empresa, mas as chances de êxito são pequenas neste momento. 





Air Littoral

A empresa iniciou suas operações em 1972 e manteve-se exclusivamente no segmento doméstico até 1981, quando inaugurou sua primeira linha internacional, entre Lyon e Milão. 
Em 1993 a empresa passou a operar alguns vôos em cooperação com a Air France.
Em 1998 o SAir Group (holding que controlava também a Swissair, AOM e Air Liberté) adquiriu 49% do controle da empresa.
Com o colapso do grupo suíço, a Air Littoral viu-se em maus lençóis. Agravada a situação não apenas pelo colapso do mercado da aviação pós-atentados de 11 de setembro, mas, no caso doméstico francês, sobretudo pela crescente competição dos trens de lata velocidade, a empresa entrou em parafuso. Sua liquidação deu-se em fevereiro de 2004. 





Balkan Bulgarian Airlines (1947 - 2002)

Em 1947 o governo búlgaro criou a empresa Bulgarshe Vazdusne Sobstenie, operando em âmbito doméstico a partir de julho deste ano.
Em 1949 a empresa foi reestruurada, numa cooperação búlgaro-soviética, adotando o nome TABSO, aliança que durou até 1954, quando a participação soviética foi comprada novamente pelo governo búlgaro. 
Tendo em sua frota incialmente aviões do tipo Lisunov Li-2, estes foram gradativamente substituídos pelos Ilyushin Il-14, permitindo o início de vôos para diversar capitais européias. 
Com o recebimento dos primeiros Ilyushin Il-18, a empresa ampliou sua área de atuação para o norte da África e já em 1968 foram recebidos os primeiros jatos Tupolev Tu-134. 
Após o redemoinho politíco e econômico ocorrido na Europa Oriental no início da década de 90, a empresa reestruturou suas operações, tornando-se mais competiva e enxuta economicamente, trazendo equipamentos Boeing e Airbus. 
Até o final de 1999 permaneceu 100% estatal, até que o governo conseguiu vender 75% da empresa para um grupo de investidores israelenses. 
Estes, injetaram capital por alguns meses, mas por fim, declararam que os números financeiros haviam sido "maquiados" pelo governo, e a situação era pior do que eles imaginavam.
Incapazes de administrar a empresa, suspenderam os empréstimos e aportes de capital, o levando-a à falência.
Meses depois, um par de Tu-154 fizeram a "Balkan II " decolar, mas mesmo assim, apenas uma sombra do que a empresa um dia chegou a ser. Definitivamente o fim estava próximo, sendo que seus vôos passaram a ser feitos por uma nova companhia, a Balkan Air Tour. 







Thomas Cook Airlines

A Caledonian Airways original foi criada em 1961 com um único Douglas DC-7C alugado da SABENA. Embora a companhia fosse baseada em Prestwick, sua base operacional era em Gatwick(Londres). Em 1967 entrou na era do jato, com a compra de Boeing 707, e o BAC novo One-Eleven juntou-se o inventário em 1969 para servir a crescente malha de vôos chartes por toda a Europa.
Em novembro 1970, a Caledonian cresceu rapidamente com a compra da British United Airways BUA), tendo por resultado o novo nome de Caledonian/BUA, que se transformou em British Caledonian Airways (BCAL) em setembro de 1972. Naquela época a BUA já operava uma considerável frota de aviões BAC One-Eleven em serviços regulares pelo continente Europeu, com as rotas de longo alcance sendo realizadas pelos Vickers VC-10.
Nova expansão seguiu-se após a revisão na estrutura da aviação civil inglesa, feita pelo governo em 1976, que provocou a fusão da BEA e BOAC, originando a British Airways, e repassando diversas rotas de longo alcance à BCAL. Seu primeiro avião wide-body, um DC-10-30, foi recebido em 1976 e no mesmo ano foram inaugurados os vôos para Hong Kong e Dubai. Mais tarde, um importante contrato junto ao Ministério da Defesa, para o transporte de tropas nesta rota, levou a compra do Boeing 747-200, que também era usado em vôos para Houston, em parceria com a SABENA.
Já na década de 80, a BCAL foi a primeira operadora inglesa de um modelo da Airbus, com a chegada de dois Airbus A310 em 1984. Anos mais tarde, foi uma das lançadoras do Airbus A320, que deveria substituir os BAC One Eleven. Estes aviões jamais foram operados comercialmente: em 1987 a empresa havia mergulhado em graves problemas financeiros, que levaram à sua incorporação pela British Airways em abril de 1988.
As frotas foram somadas, mantendo-se a encomenda de dez A320, porém cancelando os MD-11 que a BCal encomendara. Os A320 estão em operação até hoje e os DC-10 serviram até março de 1999 na British Airways. O tradicional nome da BCAL foi usado na divisão de vôos charter até então conhecida como British Airtours, re-batizada de Caledonian Airways.
A frota da empresa, com base em Londres/Gatwick, começou com 6 Tristar, 4 DC-10 e 6 Boeing 757. Em 1995 a empresa foi vendida para a operadora turística Inspirations, e em abril do mesmo ano foram entregues os 3 primeiros A320. Devido a constantes problemas de manutenção com os Lockheed TriStar, que acabaram por prejudicar sua imagem, estes aviões foram finalmente aposentados em 1999, quando a frota restante da Caledonian compreendia apenas 6 A320 e 2 DC-10. 
Em meados da década de 90, a Inspirations repassou a Caledonian para o Carlson Leisure Group, que também havia comprado a empresa charter Airworld. Em 1999 o Carlson Leisure Group foi comprado pela gigantesca operadora turística Thomas Cook, que mantinha sua própria empresa aérea, a Flying Colours. Como resultado, as duas empresas foram unidas, dando origem à JMC, nome que deriva das iniciais de Jason Mason Cook, filho do fundador do grupo.
As operações começaram em março de 2000. A frota foi padronizada nos Airbus A320, Boeing 757-200, equipamentos comuns à frota das duas empresas formadoras, suplementados pelos Douglas DC-10-30 remanescentes. No ano de 2000, a JMC tornou-se a primeira operadora inglesa do Boeing 757-300, permitindo a aposentadoria de um dos Douglas DC-10-30. Em 2001, chegaram os primeiros A330-200, aposentando de vez o DC-10. 
Em 30 de março de 2003, a empresa deixou de existir sob a razão social JMC e passou a ser conhecida como Thomas Cook Airlines, capitalizando toda a força desta marca no mercado de viagens europeu. 






Aer Lingus

A Aer Lingus é o nome comercial usado pela operação conjunta das duas principais empresas aéreas irlandesas. Em 1936, foi fundada na Irlanda a Aer Lingus Teoranta como empresa de bandeira da República da Irlanda, lançando suas operações com vôos entre a Irlanda e o Reino Unido. A primeira rota servida, entre Dublin e Bristol, foi inaugurada em maio daquele ano. A frota consistia num único de Havilland Dragon DH 84. 
Durante os anos da Segunda Guerra não interrompeu seus vôos entre os dois países, e após o conflito, Amsterdam, Paris e Lourdes foram incluídas na malha de rotas. Nos anos de pós-guerra recebeu alguns Douglas DC-3, porém devido a problemas de reposição de peças, comprou sete Vickers Viking em 1947. Este avião, derivado do bombardeiro Wellington, mostrou-se anti-econômico e o tipo foi retirado da frota em 1948, quando a disponibilidade de peças para o DC-3 voltou a se normalizar. 
A Aer Lingus foi uma das primeiras operadoras dos Vickers Viscount e a primeira operadora do Fokker 27. Em 1965 foram recebidos os primeiros jatos, usados em vôos de curta distância, do tipo BAC One-Eleven.
Em 1947 foi fundada a Aerlinte Eireann com a intenção inicial de operar vôos de longo alcance com cinco Lockheed L-749 Constellation novos, para Boston e Nova York. Devido a alguns contratempos e problemas da burocráticos governamentais, estes planos foram suspensos e os aviões passados adiante para a BOAC, já em 1948. Somente em 1958 a empresa lançou vôos entre Dublin e Nova York, via Shannon, utilizando-se desta vez de Super Constellations arrendados da Seabord. 
Serviços com aviões a jato foram introduzidos em 1960, após a entrega dos primeiros Boeing 720. Em 1970, a empresa comprou quatro Boeings 747-100, mantendo-os em operação até outubro de 1995, quando a necessidade de operar aviões mais econômicos determinou sua aposentadoria. Os vôos de longo passaram a ser realizados com os Airbus A330, equipamento utilizado em todas as linhas de longo curso desde então. Inaugurou vôos para Dubai em 04/2006. 






Austrian Airlines

A OLAG, antiga empresa aérea austríaca foi incorporada pela Deutsche Lufthansa em 1938, quando da anexação de seu país à Alemanha. Em 1957 duas empresas aéreas austríacas do pós guerra, a Air Austria e Austrian Airways foram fundidas em uma única empresa, batizada Austrian Airlines. 
Os primeiros vôos da Austrian foram então realizados em março de 1958 entre Viena e Londres, usando aeronaves arrendadas do tipo Viscount 779. Com o rápido desenvolvimento de sua malha aérea nos primeiros anos da década de 60, foram incorporados os Caravelle VI-R em 1963, dando início a operação de jatos pela empresa. 
Somente neste mesmo ano, foi realizado o primeiro vôo doméstico, com um Douglas DC-3. Seus primeiros vôos interncontinentais foram realizados em 1969 em cooperação com a Sabena, com tripulações desta empresa voando num Boeing 707 de matrícula austríaca. Este foi um dos poucos aviões da Boeing a ser utilizado pela empresa em toda a sua história.
Na década de 70, a empresa passou a operar com os primeiros Douglas DC-9 e mais tarde tornaria-se uma das primeiras clientes do McDonnell Douglas MD-81, recebidos a partir de 1980. Em 1988 foi juntamente com a Finnair a lançadora do MD-87. 
No início da década de 80, a Austrian decidiu voltar ao mercado de vôos de longo alcance, e encomendou dois Airbus A310-200, encomenda transformada em dois modelos da série -300 em 1986 e finalmente entregues em 1988, entrando em operação no ano seguinte na rota Viena-Nova York e em seguida, Viena-Tóquio, com escala em Moscou, em cooperação com a Aeroflot e All Nippon Airways. 
No início da década de 90, a Austrian decidiu pela substituição gradativa dos MD-80, favorecendo a Airbus Industries, com uma encomenda de A320 e A321. Para os vôos de longo alcance, escolheu os Airbus A340-200. Em 1993, a Swissair, SAS, KLM e Austrian estudavam uma possível fusão (conhecida como projeto Alcazar), porém no mesmo ano a Austrian decidiu abandonar as conversações, pois no entender da empresa, poderia acabar desaparecendo, em face de sua pequena participação no acordo. De qualquer maneira, este contato inicial serviu de base para a Atlantic Excellence Aliance formada pela empresa juntamente com a Swissair, Sabena e Delta Airlines. Esta união só seria desfeita em 1999, quando a Austrian resolveu entrar para a Star Alliance. 
No primeiro trimestre de 1997: a consolidação: foi anunciada pela Austrian a compra de 36% da Lauda Air e o controle majoritário da Tyrolean, dando origem ao Austrian Airlines Group, que hoje serve 122 destinos em 67 países.







Swissair (1931-2002)

A Swissair foi fundada em março de 1931 através da fusão da Ad Astra Aero, com base em Genebra, com a Balair, baseada em Basle. 
Os primeiros vôos regulares da empresa foram então iniciados em abril de 1932, com um Lockheed Orion, na rota Zürich-Munique-Vienna, já naquela época proporcionando um novo padrão em transporte aéreo. 
Após a Segunda Guerra, foi elevada à condição de empresa de bandeira, em 1947. Neste ano realizou seu primeiro vôo transatlântico, ainda que em caráter experimental, entre Genebra e Nova York com o Douglas DC-4. Vôos regulares nesta rota foram estabelecidos somente em 1949.
Os primeiros jatos foram introduzidos em 1960, com a chegada dos primeiros Douglas DC-8 e até 1962 estavam também em operação os Caravelle, nas rotas européias, e os Convair 990, inclusive utlizados nos vôos para o Brasil.
Em 1971 foram recebidos dois Boeing 747-200B, seus primeiros wide-body, e mais tarde também o Douglas DC-10-30. Tradicional cliente da Douglas, tornou-se launch-customer dos modelos DC9-51 e MD-81.
Nos anos 90, iniciou a formação do Qualiflyer, grupo formado por empresas em que a holding SAir Group investia: entre as principais empresas que fizeram parte do SAir Group, destacam-se a South African, Sabena, LTU, Portugália, Crossair, AOM e Air Liberté. 
Essa política expansionista mostrou-se desastrosa: o SAirGroup perdeu mais de 1 bilhão de dólares em apenas um ano (2000), levando à uma insurreição administrativa e queda de seus principais executivos, substituídos por Mario Corti (ex-CEO da Nestlé) que logo tratou de trazer sua equipe. Tarde demais: atolada em dívidas e sangrando capital, a Swissair foi pega em cheio pelos acontecimentos de 11 de setembro. 
De forma humilhante, no dia 2 de outubro algumas aeronaves da empresa foram retidas em aeroportos da Europa por falta de pagamento de combustíveis, levando no dia seguinte à paralisação dos vôos. 
Os bancos suíços, credores da empresa, anunciaram o fechamento das torneiras de capital, causando o colapso de uma das mais tradicionais e melhores empresas aéreas do mundo. O governo interveio e anunciou um pacote de salvação, restabelecendo parte dos serviços. Mas o estrago estava feito. Encomendas (A340-600) foram canceladas, vários serviços suspensos. As participações acionárias nas empresas do Qualiflyer saíram dos aeroportos e foram dar nas barras dos tribunais. A empresa não aguentou.
A marca Swissair desapareceu dos céus do mundo em 1º de abril de 2002, quando deu-se a mudança oficial para a marca Swiss, resultante da fusão do que sobrou da Swissair com sua sucessora, a também suíça Crossair. 
Ao pousar em Zürich na manhã de 1° de abril, o MD-11 prefixo HB-IWA fazendo o vôo SR145 proveniente de São Paulo, encerrou definivamente 71 anos de tradição, eficiência e respeito ao passageiro. O callsign Swissair e o indicativo "SR" desapareceram. 
A Swiss pretende dar continuidade ao legado de sua antecessora, uma tarefa nada fácil, substituir uma das mais eficientes, carismáticas, competentes e charmosas companhias aéreas do mundo, capaz de produzir um serviço que muitas vezes chegava às raias da perfeição.
Auf Wiedersehen Swissair! 






Spanair

A Spanair foi criada originalmente como uma empresa charter, numa parceria entre a Scandinavian e a Viajes Marsans. 
Nos seus primeiros anos de atividade, concentrou-se em vôos na região da Europa. Em 1991, ampliou sua malha de rotas, introduzindo destinos no Caribe, Estados Unidos e México. 
Em 1994 iniciou vôos domésticos regulares na Espanha, e em pouco tempo tornou-se a segunda empresa aérea espanhola. 
Hoje detém aproximadamente 25% do mercado espanhol. Em dezembro de 2001, teve confirmada a aquisição de mais 25% de seu capital pela SAS, que hoje é dona de 49% das ações. Com esta compra adicional, a SAS declarou que a empresa espanhola deverá concentrar operações no continente europeu. Assim, devolveu seus 767-300 e aumentou sua frota de Airbus A320/A321. 






PGA Portugália Airlines 

A PGA surgiu em 1987, fruto da iniciativa conjunta entre alguns pilotos e o Ministério dos Transportes, como objetivo de criar uma nova empresa regional em Portugal.
Estabelecida oficialmente em 1988, a Portugália Airlines só iniciaria suas atividades em meados de 1990, devido ao atraso na aprovação da lei que liberalizava o transporte aéreo no país. Nesta primeira fase, manteve-se no atuando somente no mercado doméstico, ligando regularmente as três principais cidades portuguesas, além de alguns vôos charters para a Ilha da Madeira. 
Em 1992 começou a expansão internacional com vôos para a Espanha, Itália e Alemanha, e mais tarde para diversos outros países da Europa e Norte da África. Em 1999, parte da empresa foi comprada pelo SAir Group, e então alguns vôos começaram a ser operados em regime de code-share com a Swissair e Crossair.
Com a falência do SAir Group, a PGA buscou outras associações com companhias aéreas européias, estabelecendo uma série de acordos bilaterais, alguns inclusive de code-share, como é o caso com a TAP, Air France e da própria Swiss. A empresa acabaria sendo comprada pela TAP em 2006.








Sabena (1923-2001)

Em 1923, os governos da Bélgica, Congo Belga (atual República Democrática do Congo) e a SNETA, empresa criada para desenvolver a infraestrutura de vôo nas colônias belgas na África, uniram-se como sócios para criar a nova empresa de bandeira do país. 
Batizada de Société Anonyme Belge d´Exploitation de la Navigation Aerienne (SABENA), suas primeiras rotas ligavam os Países Baixos à Suiça, inicialmente com vôos cargueiros. 
Posteriormente, com a chegada dos Handley Page W.8, começaram os serviços de passageiros na rota Rotterdam-Bruxelas-Strasburg. 
A empresa ampliou sua malha européia, e passou a realizar vôos para o Congo Belga. Durante a Segunda Guerra sua base foi transferida para Leopoldville, quando encomendou seus primeiros Douglas DC-4. Entregues logo após o término do conflito, permitiram o início dos vôos entre Bruxelas e Nova York em junho de 1947. 
Em 1949, obteve o monopólio na exploração dos vôos entre a Bélgica e o Congo Belga, comprando as duas empresas aéreas daquele país, a Air Congo e a Aeromas. 
Com a independência do Congo, em 1961, a Sabena auxiliou também no estabelecimento de uma nova empresa no país, chamanda na época de Air Congo e depois Air Zaïre. 
Em 1960 entrou na era do jato, usando seu primeiro Boeing 707 entre Bruxelas e Nova York. 
Em 1992 a Air France adquiriu parte da empresa, porém esta aliança não duraria muito: em 1995 a Swissair comprou 49.5% da empresa belga, tornando a Sabena sua principal parceira no Qualiflyer Group. Problemas com as uniões de trabalhadores e o pequeno mercado local foram debilitando a saúde da empresa. 
Os péssimos resultados da Swissair em 2000 levaram a empresa à uma situação dramática, necessitando de seguidos aportes de capital para continuar voando. O colapso da Swissair em setembro de 2000 foi fatal: sem dinheiro para honrar suas obrigações e permitir a continuidade de suas operações, a empresa foi decretada insolvente. 
O último vôo da Sabena, um A340-300 (OO-SCZ) vindo da África, aterrissou em Bruxelas na manhã de 7/11/01, encerrando uma história de 78 anos de operações. 







THY Turkish Airlines

Em 1933 o governo turco fundou a Devlet Hava Yollari, empresa estatal vinculada ao Ministério da Defesa e que seria responsável pelas atividades de transporte aéreo no país. 
Dois anos depois a empresa passaria a ser controlada pelo Ministéro de Obras Públicas. Os primeiros vôos eram realizados a partir de Ankara e Istanbul, com uma pequena frota de aeronaves de fabricação inglesa dos tipos de Havilland Rapid e Dragon. 
Em 1938 o controle sobre a empresa mudou novamente de mãos, passando finalmente ao Ministério dos Transportes. Até 1947 as operações realizou apenas vôos domésticos, e naquele ano inaugurou os vôos para Atenas. 
Nos anos sequintes sua frota foi gradativamente aumentando, com o recebimento de alguns Douglas DC-3 e mais tarde, em 1955, dos primeiros de Havilland Heron. Também em 1955 a empresa adotou o nome atual, Turk Hava Yollari, e teve sua estrutura reorganizada pelo governo, tornando-se uma coorporação independente. 
Seus primeiros jatos foram recebidos em 1967, com o arrendamento de alguns Douglas DC-9 diretamente da Douglas, e mais tarde com a compra de alguns Boeing 707 usados, da Pan Am. 
Seus primeiros aviões de fuselagem larga, do tipo DC-10-10, entraram em operação em 1972. Apenas 40 anos após a introdução dos primeiros vôos internacionais, a empresa lançou serviços de longo alcance, para destinos na Ásia e América do Norte. 
Hoje em dia, mantém uma malha que atende a diversos destinos ao redor do mundo. 







Eurowings

Em meados da década de 70, nasceram quase que simultaneamente duas empresas regionais na Alemanha, a Nürnberger Flugdienst (NFD) com base em Nüremberg, e a "Reise und Industrieflug (RFG)" com base em Dortmund. 
O desenvolvimento de ambas ocorreu de forma paralela e após alguns anos, operando como empresas de taxi-aéreo, passaram a oferecer serviços regulares no início da década de 80. Em uma iniciativa conjunta, e graças a expansão de suas malhas, em 1985 as empresas encomendaram (em pool) junto a ATR os ATR-42. 
Em 1992, por iniciativa da RFD, as duas se fundem e adotam o nome de Eurowings Luftverkehrs. 
Já no ano de 1994, a nova empresa recebe seu primeiro jato, um BAe 146-200. Em 1995 uma segunda unidade é acrescentada. Em 1999 a empresa passou a operar também no segmento charter e para isso recebeu 5 aeronaves do tipo Airbus A319, utilizadas também nos seus vôos regulares. 
Ocupando a posição de quarta maior empresa regional da Europa, opera para 45 destinos em 18 países europeus além de 16 destinos domésticos. Coopera estreitamente com a Lufthansa (que possui 24,9% de participação na empresa), realizando vários vôos em code-share com a gigante alemã e suas parceiras da Star Alliance. 
Em 2002 seguiu para um novo ramo, abrindo a Germanwings, empresa low-cost/low-fare baseada em Cologne. 






Cyprus Airways

A Cyprus Airways, como várias empresas Européias do pós-Guerra, foi fundada em 1947 em parceria entre o governo cipriota e a empresa inglesa BEA (hoje em dia British Airways), neste caso com uma participação equalitária de 40% entre ambas as partes e os 20% restantes distribuídos com investidores privados. 
As operações foram iniciadas em outubro de 1947 entre Nicósia e Atenas. Até 1948 os vôos foram realizados com equipamento da BEA até o recebimento dos primeiros três Douglas DC-3. 
Ainda assim, os primeiros jatos operados pela empresa foram os Comet 4B da BEA em 1961 e somente em 1969 chegariam os primeiros jatos próprios, dois Trident 2E. 
Em 1974 com a invasão de Chipre pela Turquia, as operações foram suspensas com a perda de suas aeronaves e de suas instalações em Nicósia. Vôos foram retomados em 1975 com equipamento arrendado, entre Larnaca, Atenas, Tel Aviv e Beirute. 
Em 1992 surge a subsidiária EuroCypria Airlines, que atua exclusivamente no mercado charter. Já em 2002 abre a Hellas Jet, tendo como alvo o mercado de turismo grego. 







Belair

A primeira empresa suíça a utilizar-se do nome Balair foi fundada em 1925 como empresa de transporte regular. Em 1930 fundiu-se com a Ad Astra, com sede em Zürich dando origem a Swissair.
A segunda versão da Balair foi fundada em 1953 por iniciativa do governo da cidade de Basel, que pretendia melhorar o atendimento em seu aeroporto. Desta maneira a Balair atuaria inicialmente como uma empresa de atendimento aeroportuário e manutenção. 
A empresa prosperou e resolveu atuar no transporte aéreo: em 1957 recebeu seus dois primeiros aviões, do tipo Vickers Viking. Com eles passou a operar vôos charter, colocando à disposição da população suíça os primeiros serviços de fretamentos para destinos de férias, na região do Mediterrâneo e Espanha.
Até o final da década de 60, a frota era composta unicamente por aviões a hélice, dentre eles alguns Douglas DC-6A/B, sendo que este modelo só foi retirado de operação definitivamente em 1981. 
Em 1968 foi recebido um Convair CV-990A Coronado arrendado da Swissair (que na época já detinha 40% do capital da empresa) inaugurando a era do jato na Balair em 28 de março com um vôo para San Juan (Porto Rico).
Em 1969 um Douglas DC-9-33CF foi encomendado em 1971 o Coronado foi substituído por um Douglas DC8-55F de segunda mão. 
Em 1972 a Swissair aumentou sua participação na Balair, através da injeção de 10 milhões de Francos suíços, dinheiro que foi utilizado para a compra de um DC-8-63, também de segunda mão.
Com o aumento da frota, novos destinos foram sendo adicionados a malha. Em 1974 foram lançados vôos para Nova York e Los Angeles.
Em 1977 a administração da empresa decidiu pela compra de um Douglas DC10-30 novo de fábrica, tornando-se a a primeira empresa charter suíça a operar um avião de fuselagem larga, sendo entregue em 1979. 
Naquele mesmo ano, em decorrência do acidente com o DC-10 da American Airlines em Chicago, o FAA determinou a suspensão dos vôos com o tipo até que as causas do acidente fossem esclarecidas, o que causou grandes transtornos para os operadores ao redor do mundo, inclusive para a Balair e Swissair.
Em outubro de 1978, atendendo a pedidos do governo do cantão de Genebra, foi criada pela Swissair a CTA-Compagnie de Transport Aérien. Os primeiros aviões, três Caravelle SE-210-10R, assim como grande parte do corpo de funcionários foi absorvido da SATA, que havia encerrado as atividades no verão daquele ano.
O primeiro vôo da nova empresa foi realizado em novembro de 1978 entre Genebra e Monastir (Túnisia). Fundada como empresa charter, logo sua malha de destinos ampliou-se pela região do Mediterrâneo, Turquia e Ilhas Canárias, em fretamentos especiais. Em 1980 mais um Caravelle foi recebido. Eles permaneceram em operação até 1989 quando foram substiuídos por quatro McDonnell Douglas MD-87.
No final de 1992, a direção da Swissair, que naquele momento controlava 57% da Balair e 52% da CTA, decidiu pela fusão das duas empresas, dando origem a Balaircta. 
Em meados da década de 90, as operações da CTA foram encerradas e a frota de MD-87 vendida, mantendo-se os Airbus A310 como único tipo na frota. A Balair foi uma das primeiras empresas a operar o bimotor europeu em rotas de longo alcance valendo-se de regras ETOPS.
Em meados da década de 90, as operações da CTA foram encerradas e a frota de MD-87 vendida, mantendo-se os Airbus A310 como único tipo na frota. A Balair foi uma das primeiras empresas a operar o bimotor europeu em rotas de longo alcance valendo-se de regras ETOPS.
Em 1999, a empresa voltou maois uma vez a ser chamada de Balair apenas. Mas com a crise no SAir Group, controlador da Swissair, a Balair foi vendida em novembro de 2001 ao Grupo Hotelplan, um dos maiores operadores turísticos da Suiça. A empresa foi re-batizada de Belair e a capacidade oferecida foi drasticamente reduzida. Com a suspensão dos vôos de longo alcance para o Caribe devolveram-se os dois 767-300ER e as operações foram concentradas no mercado charter europeu. 







Thomsonfly (ex-Britannia)

Com uma frota de Lockheed Constellation, a Britannia iniciou suas atividades como Euravia, realizando vôos para a Universal Sky Tours no ano de 1961. 
O nome atual foi adotado em 1964, ao receber seus primeiros Bristol Britannia. Em 1965 a empresa foi comprada pela Thomsom International. Em 1988, fez crescer a Britannia com a compra da operadora Horizon Travel e sua empresa aérea, a Orion Airways.
Em 1997 a empresa inglesa criou uma subsidiaria na Alemanha, chamada de Britannia GmbH, oferecendo as operadoras da Suíça, Alemanha e Áustria serviços de vôos charters de longo curso e intra europeus. Foi adquirida em 2001 pelo grupo TUI travel, e recebeu uma nova identidade visual conhecida como "The World of Tui".
A partir de 2003, a empresa mudou de razão social e a frota está recebendo a inscrição "Thomson.fly.com" no lugar de seu tradicional nome, algo que certamente não deve ter agradado muito os súditos de Elizabeth II. 






Crossair (1975-2002)

Fundada como Business Flyers Basel, mudou seu nome para Crossair em 1978 e já em 1979 comecou a realizar vôos regulares entre Zürich e Nürenberg, Innsburck e Klagenfurt. 
Era a maior empresa regional européia, até se fundir com a Swissair, operando uma malha de 71 destinos em 26 países europeus, principalmente a partir dos aeroportos de Zürich, Basel e Lugano. 
A Crossair/Swiss é a empresa lançadora dos programas Embraer 170 e maior compradora firme com 60 encomendas. Com o colapso da Swissair em 2001, a Crossair assumiu o posto de empresa aérea de bandeira da Suíça. Suas operações foram amalgamadas com uma versão reduzida da antiga Swissair e rebatizada simplesmente de Swiss, desde 1º de Abril de 2002. A nova frota combinada deverá contar inicialmente com 128 aeronaves. 





CSA Czech Airlines

Em 1923 foi fundada a Ceskoslovenske Statni Aerolinie, empresa aérea estatal e que operaria em concorrência com a CLS-Ceskoslovenske Letecka Spolecnost, criada em 1927, até o início da Segunda Guerra. 
Durante o conflito, as empresas foram absorvidas pela Deutsche Luft Hansa. Após o término das hostilidades, as empresas permaneceram unificadas e a nova CSA foi estabelecida em março de 1946, iniciando vôos domésticos e internacionais com uma frota composta por alguns Douglas DC-3. Em 1949 a empresa foi novamente estatizada pelo governo comunista. 
Com o recebimento do primeiro Tupolev 104A em 1957 a empresa entrou na era do jato, sendo a única operadora deste modelo fora da União Soviética. A frota de aviões a jato somente cresceu nos anos seguintes, sempre com a utilização de aeronaves de fabricação soviética. 
Serviços internacionais além do continente europeu foram iniciados em 1959 e os primeiros vôos para a América do Norte em 1970. 
Em 1979 a empresa incorporou a Slov-Air, pequena empresa regional e consolidou-se como principal operadora no país. 
Após a dissolução da Tchecoslováquia, adotou o nome de CSA Czech Airlines, e modernizou sua frota com aviões Boeing e Airbus à partir dos primeiros anos da década de 90. Hoje orgulhosamente integra a Aliança Skyteam, juntamente com a Air France, Korean, Mexicana e Delta Air Lines. 





Estonian Airlines

Após a queda do regime sovético, as divisões da Aeroflot, que operavam de maneira centralizada em cada república, tornaram-se empresas independentes. 
Na Estônia, libertada em 1991 do jugo soviético, foi criada a Estonian Air, operando inicialmente com os equipamentos de origem russa anteriormente alocados pela Aeroflot. 
Posteriormente foram escolhidos os 737 para o reequipamento da empresa. Em 1996 60% do controle acionário foi passado para a iniciativa privada, com a Maersk Air comprando 49% das ações. 
Como empresa de bandeira do país, realizava vôos para 12 cidades no continente europeu, até que em 26/09/01 a empresa teve sua falência decretada, quando o governo decidiu não mais manter os subsídios para sua operação. Serviços limitados foram por uma tempo operados pela Maersk. Depois de vários meses, o governo decidiu manter a empresa aberta. 





BMI

Atualmente a segunda maior empresa do Reino Unido, atende 20 destinos domésticos e na Europa continental. Fundada como Air Schools em 1938, adotou o nome de Derby Airways em 1959. 
Trouxe os primeiros jatos e começou sua dura expansão, tendo de brigar com as empresas domésticas e o poderia da BEA e da BOAC. Sir Michael Bishop, seu presidente, tenazmente venceu as barreiras e golpes dos concorrentes protegidos do governo. Trouxe aeronaves norte-americanas (DC-9 e Boeing 707), que pouco ajudaram no cenário político de Londres. Mas o fato é que a empresa fortaleceu sua identidade e base comercial nas Midlands em oposição ao poder de Londres. 
No final da década de 80, iniciou agressiva expansão internacional, posicionando-se como uma empresa voltada ao executivo. Os bons serviços e sua então moderna frota de Boeings 737 ajudaram. O principal trunfo da empresa era (e continua sendo) os valiosos slots no disputadíssimo aeroporto de Heathrow. 
Com esses predicados, não foi surpresa a adesão da empresa à Star Alliance, que finalmente passou a ter uma respeitável oferta na cidadela de seu principal concorrente, a Oneworld liderada pela British Airways.
Sir Michael continuou na expansão: renovou a frota mudando para a Airbus. Resolveu atravessar o Atlântico, inaugurando os vôos para Washington com os A330-200. 
Em 2001, mudança de rumo: Sir Michael anunciou sua subsidiária "low-cost": a BMI Baby. Os concorrentes diretos EasyJet e Go desdenham: nenhuma empresa "full service" conseguiu criar condições ideiais para suas subsidiárias low-cost: United Shuttle, Metrojet, Continental Lite que o digam. E em 2002, a empresa mudou completamente seu foco: passou a ser mais uma low-cost, com nova estrutura tarifária, simplificada, imitando a Ryanair e easyJet. 
A Lufthansa comprou 30% das ações e o SAS Group outros 20%. A BBW participações controla os outros 50%. 






Meridiana

A Meridiana iniciou suas atividades em março de 1963. Naquela época, a companhia era conhecida como Alisarda e fora criada principalmente para alavancar o turismo na região norte da Sardenha.
O primeiro vôo foi realizado em 1964, com um Beechcraft C-45 com capacidade para até oito lugares. 
Dos 168 passageiros transportados no primeiro ano, a empresa pulou para 20.000 já em 1968, o que foi em parte possível graças a compra de um Nord 262 no ano de 1966. Com o aumento do tráfego turístico para a Sardenha, o passo seguinte foi a troca do Nord por um Fokker 27 e mais tarde, em 1974, a introdução dos primeiros jatos, dois Douglas DC-9-14. 
A frota foi sendo gradativamente modernizada ao longo dos anos, primeiramente com modelos DC-9 das séries 30 e 50 e mais tarde com a introdução dos MD-82. Em 1991, ano no qual foram entregues os três primeiros BAe 146, a empresa mudou seu nome para Meridiana. 
Nos dias de hoje, a Meridiana é uma das principais empresas regionais italianas, servindo 13 cidades na sua malha doméstica, além de destinos internacionais na França, Espanha, Reino Unido e Holanda.







Privatair

A Privatair é uma operadora charter de altíssimo padrão: suas aeronaves mais parecem jatinhos executivos: configuradas com camas, salas de reuniões e até chuveiros. 
A empresa suíça ocupa um distinto nicho de mercado: realiza vôos para grandes corporações e magnatas que não dispensam tratamento ultra-vip: por exemplo, todos os anos um grupo de milionários norte-americanos arrenda um jato da Privatair para uma exclusivíssima viagem de volta ao mundo.
Outro mercado servido pela empresa são os charters para algumas empresas de exploração petrolífera, principalmente no Golfo Pérsico.
Mas foi com o acordo de prestação de serviços para a Lufthansa que a empresa cresceu: todos os dias, dois ACJ voam de Düsseldorf para os Estados Unidos (Chicago e Newark), transportando os passageiros de classe executiva da Lufthansa. Para tanto, uma subsidiária alemã (Privatair AG) foi criada. Além destes, este tipo de serviço está sendo expandido para novas cidades em cooperação com outras empresas aéreas. 





Air Berlin

Fundada como uma empresa americana, sua sede original era no Oregon. Foi criada para explorar os vôos intra-germânicos (IGS) ligando as duas Alemanhas. Estes vôos eram proibidos para empresas aéreas alemãs desde o final da Segunda Guerra. 
Com a queda do muro em 1989, a Air Berlin passou a ser controlada por capital alemão e sua base foi finalmente transferida para Berlin. 
Sua principal area de atuação atualmente são as Ilhas Canárias e Mediterrâneo, realizando vôos fretados por operadoras turísticas locais.
Em setembro de 2002 a companhia anunciou a criação da operação batizada de City Shuttle, onde liga sete cidades alemãs aos aeroportos de Stansted (Londres), Milão, Viena e Barcelona. A empresa transferiu parte de seus 28 Boeings 737-400 (167 assentos) e 737-800 (184 assentos) para operar estes vôos. É a aviação européia definitivamente mudando de ares, cada vez mais para os lados de uma operação low-cost/low fare. Em março de 2007, a Air Berlin anunciou a compra da LTU pelo preço de 140 milhões de libras. Com a aquisição dessa empresa alemã, a Air Berlin passa a ser a quarata maior empresa aérea da Europa. A empresa afirmou ainda que irá comprar 49% das ações que a Swiss detêm na empresa charter Belair. A LTU opera 15 A320/A321 e 11 A330, emprega 2.244 pessoas e transportou 5.3 milhões de passageiros em 2006. A Air Berlin transportou 16.8 milhões de passageiros em 93 aeronaves com 4.400 funcionários. 






Air One

A empresa foi criada a partir da estrutura da Aliadriatica, uma empresa que iniciou suas atividades como escola de aviação. 
Com a aquisição de um Boeing 737-200 em 1994, iniciou vôos charters e regulares entre cidades italianas da costa Adriática. Em novembro de 1995 seu nome foi mudado para Air One. 
No mesmo ano a empresa passou a operar na rota Milão-Roma, quebrando o monopólio da Alitália nesta que é atualmente a quinta rota mais densa da Europa, com 2,7 milhões de passageiros/ano. 
Com a expansão de suas rotas, passou também a realizar vôos regulares para Londres, servindo o aeroporto de Stansted e conta hoje com 400 vôos semanais em sua malha aérea. 
Firmou um importante acordo com a Lufthansa, que adquiriu ações da empresa e dela se para garantir sua presença no importante mercado doméstico italiano. 







Air Europa Lineas Aéreas

Originalmente parte do grupo Airlines of Europe, após a falência da sua maior controladora, a Air Europe(UK) em meados da década de 90, a Air Europa passou a realizar vôos de forma independente. 
especializou-se na região norte da Europa, em vôos fretados para vários destinos nas Ilhas Canárias e Baleares. 
Desde então intensificou suas atividades e passou a operar também vôos regulares intra-europeus e charters para destinos na América do Norte e Caribe, bem como uma malha doméstica operada pelas subsidiárias Air Europa Express e Air Europa Canarias. 
Apesar de ter inicialmente se associado à Iberia, esta aliança foi dissolvida e a empresa estudava a possibilidade de aliar-se a Alitalia e KLM.
Em meados da década de 90, a Air Europa chegou a receber autorização para operar regularmente para o Brasil como segunda empresa espanhola. Vôos para Salvador foram iniciados, mas depois de alguns anos, a operação foi suspensa. Os direitos de tráfego então passaram às mãos da concorrente Spanair, que também operou por alguns anos com suas aeronaves e hoje serve nosso país apenas em regime de code-share com a Varig.
A empresa retomou em novembro de 2003 os vôos Madrid-Salvador com três freqüências semanais regulares e inicia uma quarta freqüência semanal em 02/11/04. 





Adria Airways

A Adria foi fundada em 1961 com o nome de Adria Aviopromet, operando vôos charters desde resorts turísticos na costa adriática para destinos na Alemanha, França, países escandinavos e para o Reino Unido. 
Durante duas décadas a empresa usou o nome de Inex-Adria, após a associação com um grupo financeiro de Belgrado, voltando ao nome original com o término da sociedade em 1986. 
No ano de 1983 a empresa passou a realizar vôos regulares, servindo inicialmente Larnaca, no Chipre, e em seguida, estendeu sua malha para diversos destinos europeus. Em março de 1996, parte do capital da empresa foi privatizado e em 2004, ingressou como membro regional da Star Alliance.

 

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