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Cargojet

Mais uma empresa nascida da falência da Canada 3000, a Cargojet era conhecida anteriormente como Canada 3000 Cargo. O empresário Ajay Virmani comprou inicialmente 50% da companhia em julho de 2001, adquirindo a totalidade das ações em fevereiro do ano seguinte. O nome então foi mudado para Cargojet e em julho do mesmo ano foi adquirida a Winnport Logistics, especializada em logística. A Cargojet (certificada com o ISO 9002) opera atualmente serviços de carga expressa no mercado doméstico e internacional, bem como faz leasing de suas aeronaves.






CanJet Airlines

Lançada em 2000 como uma divisão do IMP Group, considerada uma das 50 melhores empresas canadenses, a companhia foi comprada em maio de 2001 pela Canadá 3000, mas a falência da Canadá 3000 forçou o fechamento da CanJet. Readquirida pelo IMP, a empresa reiniciou seus serviços em junho de 2002 como uma low-cost/low-fare. Chegou a servir 14 destinos no centro e Leste do Canadá, além de algumas cidades nos Estados Unidos.
Com a crescente competição imposta por companhias aéreas mais capitalizadas, em setembro de 2006 a empresa terminou todos os vôos regulares e hoje opera uma frota modesta apenas em vôos fretados desde sua base em Halifax.





Canadian North

Fundada em 1989, focada em servir às comunidades localizadas no extremo norte do Canadá. A companhia foi comprada da Canadian Airlines em setembro de 1998 pela Norterra, uma holding controlada 100% pela população nativa do norte do Canadá, comumente conhecidos como esquimós. A empresa opera serviços regulares no noroeste do Canadá em no território de Nunavut. A companhia emprega vários descendentes dos esquimós, muitos dos quais falam os dialetos nativos.







Westjet

A Westjet é o mais espetacular exemplo de sucesso da febre das empresa aéreas low-cost/low fare no Canadá. Fundada em 1995 por um grupo de investidores locais, capitaneados por ninguém menos que David Neeleman, a empresa decolou para o sucesso nas barbas da Air Canadá e principalmente, da defunta Canadian.
A região oeste do Canadá sempre precisou fundamentalmente de transporte aéreo, devido às grandes distâncias e condições climáticas. A Canadian servia esta região, mas quase monopolisticamente, mandava bala nos preços. E o público, claro, pagava a conta.
Neeleman, sentado numa pilha de dinheiro (acabara de vender a Morris Air para a Southwest), pegou 25 milhões de verdinhas e investiu na nova empresa, comprando um par de 737-200 usados. Neeleman, que sabe como ninguém na indústria manejar os canais de distribuição, em pouco tempo fez a empresa decolar, e com ela seus lucros.
Adeus, preços exorbitantes e serviço medíocre. Olá, preços de banana: a Westjet foi recebida pelos viajantes de braços abertos, e logo seus aviões voavam cheios, o que colaborou para levar a Canadian ao colapso.
E Neeleman não parava: em 1999, vendeu sua parte na Westjet e com esse capital foi fundar a sua jetBlue. A Westjet já voava sozinha e não precisava mais desse Midas da aviação. Além do que, Calgary era "muito maçante", como ele mesmo afirmou...





Canadian Airlines

A Canadian Pacific Air Lines foi criada em 16 de maio de 1942 quando a empresa ferrocarril Canadian Pacific Railways comprou e fundiu 10 pequenas empresas aéreas. Estas empresas operavam primordialmente na região norte do Canadá, realizando vôos entre cidades maiores, providas de estações de trem, com localidades isoladas e áreas de mineração de ouro.
A nova empresa permaneceu neste nicho de mercado até o ano de 1948, quando lhe foi concedida a concessão para realizar vôos internacionais, a primeira rota autorizada fora Vancouver-Sydney com escalas em Honolulu, Ilhas Fiji e Auckland.
O primeiro vôo nesta rota foi realizado em 13 de julho de 1949 com um Canadair DC-4M North Star, a versão canadense do Douglas DC-4, equipada com motores Rolls Royce Merlin.
Apenas 10 anos depois a CPAL obteve a autorização para iniciar vôos domésticos de costa a costa, em concorrência direta com a TCA(hoje Air Canada), ligando Vancouver a Montreal, com escalas em Winnipeg e Toronto.
Em 1961 a empresa entrou na era do jato, com o recebimento dos primeiros Douglas DC8-43 e mais tarde, em 1968, elegeu o Boeing 737-200 como a base para sua frota doméstica.
Também em 1968 a CPAL passou a adotar o nome de CP Air, que foi utilizado em até 1987.
Paralelamente à história da CPAL, foi fundada em julho de 1945 a Central British Columbia Airways, uma pequena empresa dedicando-se a realização de vôos charters, tanto de passageiros e principalmente de carga.
Em 1953, após a compra de algumas empresas menores, passou a usar o nome de Pacific Western. De novembro de 1968 em diante foram recebidos os primeiros jatos, Boeing 737-200, colocados em operação nas rotas regionais.
Em 1974 o governo da província de Alberta comprou 97% da empresa e em 1977 a Pacific Western comprou 72% da Transair, com base em Winnipeg, assumindo sua malha de rotas e aumentando consideravelmente sua participação no mercado doméstico.
Em 1987 a Pacific Western adquiriu o controle da CP Air, a companhia resultante da fusão sendo chamada então de Canadian Airlines International.
No ano seguinte foi comprada a Wardair Canada, aumentando ainda mais a participação da nova empresa no mercado internacional.
Entre 1991 e 1994 a Canadian Airlines enxugou sua máquina administrativa, reduziu custos, padronizou suas operações e ainda conseguiu um acordo com de ajuda financeira com a AMR(empresa controladora da American Airlines).
A proximidade com a American Airlines levaram a filiação à aliança OneWorld, em 1998, alavancando as operações da empresa, principalmente no hub de Vancouver. Apesar disso, a situação financeira da empresa não era das melhores.
Em 1999 o governo canadense desregulamentou parcialmente a aviação civil, permitindo a consolidação de algumas empresas. Vislumbrando a possibilidade de monopolizar o mercado canadense, a Onex, uma empresa de investimentos local e apoiada pela American Airlines, fez proposta para a compra da Air Canada e posterior fusão com a Canadian Airlines, porém a proposta não foi aceita por questões jurídicas.
Em seguida, a Air Canada revidou com uma proposta de compra da Canadian, que acumulava anos de resultados negativos. Os controladores da Canadian acabaram concordando com a venda de 82% da empresa para a Air Canada. Em janeiro do ano 2000 a Canadian Airlines deixou de existir como empresa independente.






Air Transat

A Air Transat foi fundada em dezembro de 1986, iniciando suas atividades um ano depois, como empresa aérea coligada à agência Transat A.T., uma das maiores operadoras turísticas do Canadá.
Ttendo começado no segmento charter, com o fechamento da Canadian, iniciou serviços regulares ligando as principais cidades do país, e vários destinos internacionais passaram a ser explorados regularmente.
No total, são 29 cidades servidas em vôos internacionais regulares, sobretudo na Europa. Na prática, a a empresa é hoje a segunda maior operadora internacional do Canadá.





Skyservice

Empresa charter canadense. Não opera nenhum vôo regular e parece não ter intenções de fazê-lo tão cedo. Baseada em Montreal, opera uma frota de Airbus A320 e A330.
Foi, por sinal, a primeira operadora do tipo na América do Norte. A aeronave em questão, registrada apropriadamente C-FBUS ostenta uma frase alusiva ao fato.
Com estes novos A330, configurados para 363 assentos, a empresa se aventurou em vôos mais longos, principalmente no Caribe, Mediterrâneo e até para alguns pontos da Ásia e Oriente Médio.





Canada 3000 Airlines (1988-2001)

Fundada em 1988 como Air 2000 Airlines, a empresa floresceu no mercado charter no Canadá.
Trabalhando desde sua fundação em parceria com a operadora turística Signature Vacations, a sociedade foi encerrada em 1998 e a Canada 3000 abriu sua própria empresa turística, a C3 Leisure.
Em 2000, consolidou sua presença no mercado canadense com a compra da Royal Aviation, empresa especializada em vôos charter domésticos. Aproveitando-se da incorporação da Canadian pela Air Canada, a empresa ocupou o espaço da antiga rival e se converteu na segunda maior companhia aérea do Canadá.
Essa expansão veio em péssima hora: os atentados de 11 de setembro debilitaram as já extenuadas finanças da empresa, qua acabou tendo sua falência decretada em 9 de novembro de 2001, causando transtornos à milhares de passageiros, que mesmo com passagens pagas, ficaram sem poder voar.




NAA North American Airlines

A empresa nasceu de uma necessidade identificada por seu fundador, Dan McKinnon, que percebeu a impossibilidade da empresa israelense El Al em cumprir etapas em vôos internos dos USA. Como ex-chefe do Civil Aeronautics Borard, o DAC deles, McKinnon juntou os pauzinhos e criou a empresa para alimentar e distribuir os passageiros da El Al provenientes ou com destino a Israel. Inicialmente, a El Al tinha 26% das ações.
A frota cresceu e os planos também: McKinnon comprou as ações da El Al e hoje é o único dono da companhia. Vôos para o Hawaii, Guyana e transcontinentais são os principais mercados da companhia.






Tradewinds Airlines

Fundada como Wrangler Aviation em 1969, a empresa nasceu operando com equipamento Lockheed Constellation. Em 1978 começou a fazer esporadicamente vôos de passageiros fretados, mas a vocação da empresa era mesmo o transporte de carga. Em 1981, a companhia fechou a divisão de transporte de passageiros e concentrou-se em serviços puramente cargueiros, nicho ocupado até hoje, assim como seu principal destino: San Juan de Porto Rico, ligado sem escalas à várias cidades dos USA.







Song

A Song começou a operar no dia 15/04/2003 entre a Flórida e New York. os próximos mercados serão, aleem de New York City, West Palm Beach, Ft. Lauderdale, Las Vegas, Boston, Washington-DC, Hartford, Fort Myers, Tampa e Orlando. Depois,m cresceu em ligações no sentido leste-oeste, como Ft. Lauderdale - Las Vegas. Os preços cobrados iam de US$119 a US$299).
Divisão low-cost low-fare da elta Airlines, ela substitui a Delta Express com um produto novo, com uma proposta arrojada: voar apenas com Boeings 757, em classe única (199 assentos), oferecendo serviços moderninhos como TV a bordo, a exemplo do que fez a sua arqui-rival jetBlue. A companhia recebeu 36 jatos em menos de um ano, quase ao ritmo de um por semana, transferidos da Delta Air Lines.
Mas o fato é que desde então a delta Air Lines vem encontrando dificuladades para oferecer seu produto e sobreviver num mercado incrivelmente competitivo. Assim, tudo que era opercebido como extra foi cortado. Como resulatdo, o produto da Song ficou mais moderno, barato e desejável do que o ad própria empresa-mãe. No final de 2005, veio uma mudança total de estratégia: o desaparecimento da imagem diferenciada da companhia, que passa a operar em aeronaves da própria Delta. Sendo assim, a Song passa a ser apenas mais uma companhia aérea virtual, ou em marketing de aviação, o que se chama de uma "fare brand" ou "marca de preço".





Continental Micronesia

Micronésia? Onde é isto? A maioria das pessoas desconhece até a existência desse país maravilhoso, situado a meio caminho entre o Havaí e as Filipinas.
A Continental Micronesia ou "Air Mike" para os íntimos, é uma empresa subsidiária da Continental Airlines.
Baseada em Guam, a Air Mike diariamente opera numa extensa área que vai desde Honolulu até Hong Kong, ligando diversos destinos nos estados da Confederação de Estados da Micronésia (FSM), um grupo de pequenas nações espalhados por ilhas e atóis maravilhosos pelo Pacífico Sul.
Como tecnicamente a FSM é ligada aos Estados Unidos, os vôos da Air Mike são considerados domésticos entre várias ilhas. Lugares como Yap, Palau, Johnston Island e Majuro (alguns deles as derradeiras fronteiras da civilização) estão ligadas à Guam e de lá ao resto do mundo pelas asas da Continental Micronesia.
O padrão de serviços é excelente, o mesmo da Continental. As viagens são lindas, os lugares espetaculares: está esperando o quê para voar na Air Mike?






JetBlue Airways

Se depender da sorte de seu proprietário, a jetBlue tem um futuro brilhante pela frente.
David Neeleman pode ser visto como um Rei Midas da aviação. Começou aos 24 anos com 10.000 dólares, fundando uma pequena empresa regional. Alguns anos depois era o segundo maior acionista da Southwest Airlines. Participou da fundação da low-cost canadense WestJet. Quando esta foi criada, valia 26 milhões de dólares. Ao sair, Neeleman viu sua parte na empresa valendo 450 milhões.
Em 1998 partiu para sua nova empreitada: o estabelecimento de uma empresa aérea atuando na região de Nova York.
Pesquisas mostravam grande demanda de tráfego não atendida, especialmente se a empresa tivesse preços competitivos.
Assim foi feito: dois anos depois, em 11 de fevereiro de 2000 era realizado o primeiro vôo da jetBlue. E o primeiro equipamento não foi um Boeing 737-200 ou 727-200 de terceira mão com 20 anos de uso, mas sim dois Airbus A320-200 novos de fábrica equipados com telefones e monitores individuais em todos os assentos. Estes eram os primeiros de uma encomenda inicial de 30 unidades, a maior já feita por uma empresa estreante em toda a história.
O prestígio de Neeleman fez com que a empresa fosse a mais capitalizada "start-up", da história: nada menos de 130 milhões de dólares, saídos dos bolsos de diversos investidores, incluindo-se aí George Soros.
O crescimento da JetBlue foi instantâneo: às primeiras rotas, para Fort Lauderdale e Buffalo, foram rapidamente acrescentadas outras cidades da costa leste.
Em 2000, a empresa escolheu Long Beach como seu hub na costa oeste dos Estados Unidos, iniciando também vôos transcontinentais. Até mesmo em 2001, um ano trágico, a empresa deu 38.5 milhões de dólares de lucro.
A empresa sacudiu o mercado mais outra vez ao se tornar o launch-costumer da família EMBRAER 190, encomendando nada mais, nada menos que 101 unidades, antes mesmo do primeiro prótipo voar.
Ao que parece, tudo azul na proa da jetBlue.






Fine Air

A Fine Air Services Corp. é a maior operadora de carga entre os USA, Caribe e América Latina, posição consolidada com a compra da Arrow Air. Seus DC-8 e Tristar voam entre os principais hubs de Miami, Atlanta e San Juan, Puerto Rico para 28 destinos regulares em 135 vôos semanais. A empresa faturou US$190 milhões em 2000 e era dirigida por J. Frank Fine. deixou de existor em 2004, quando adotou a razão social Arrow Air.






Frontier Airlines

Baseada em Denver, Colorado, a Frontier Airlines iniciou operações em 5 de julho de 1994. Com sua base principal no Denver International Airport, tem em média 103 movimentos por dia ligando a cidade a 24 destinos. A frota era composta por Boeing 737-200 e 737-300, mas a Frontier optou por trazer novos A319-100 e A318, que gradativamente substituirão os 737.
A empresa utiliza os quatro maiores sistemas de distribuição (Worldspan, Amadeus, Galileo e Sabre) e disponibiliza aos seus usuários também serviços de e-ticketing e e-reservation, que já totalizam mais de 30% das vendas. A estratégia de preços e serviços segue a vitoriosa filosofia low-cost, inaugurada pela Southwest Airlines.
O programa de milhagem da Frontier, EarlyReturns, é um dos mais rápidos em premiações: com 15,000 milhas os passageiros já têm direito à um vôo de ida e volta a qualquer um dos destinos servidos.
A pintura da empresa foi modificada com a entrega dos Airbus, adotando um enorme logotipo na fuselagem. Na cauda, permaneceram as várias imagens da vida selvagem do oeste americano, compondo uma chamativa pintura baseada no slogan "The Spirit of the West".







UPS Airlines

A UPS é a quinta maior empresa aérea de carga do mundo. Fundada como American Messenger Co. em 1907, apenas em 1919 passou a adotar o nome atual.
Somente em 1988 passou a operar com suas próprias aeronaves, e já serve mais de 200 países e territórios em todo o mundo. Opera desde Miami para Manaus e Campinas.
Seus mais de 230 aviões realizam todos os dias mais de 2600 vôos entre 900 aeroportos. Tem vários A300F encomendados e recentemente começou a operar os MD-11F.





Spirit Airlines

A Spirit iniciou sua história em 1980 como uma pequena empresa de turimo chamada Charter One com base no aeroporto central de Detroit City. Os vôos eram basicamente fretamentos contratados pela American Trans Air, Gulf Air Transport.
Logo, a operação passou de um ou dois vôos mensais para vários vôos diários.
Em 1990 a empresa obteve do FAA seu AOC e começou a realizar alguns vôos com dois Convair 580, com capacidade para 50 passageiros.
No ano seguinte, lançou vôos regulares entre Providence e Atlantic City e num segundo momento também de Boston e Detroit, em acordo de code-sharing com a Trump Shuttle.
Com a compra da Trump Shuttle pela US Air em 1992, a Charter One ficou sem parceira comercial e decidiu segiu sozinha: arrendou três Douglas DC9-32. Com sua chegada, mudou seu nome para Spirit Airlines.
A base da operação permaneceu a mesma, Atlantic Citye os serviços passaram a ser também regulares.
Nos 11 últimos anos a empresa acumulou resultados positivos em dez deles, e ao contrário da maioria das empresas americanas, não opera no sistema hub-and-spoke, mas sim com vôos diretos ponto a ponto. Em março de 1999 mudou sua sede administrativa de Detroit para Fort Lauderdale, ocupando a posição da Carnival Air Lines e da Pan Am Mk.II, as empresas com sede na cidade que fecharam em 1995 e 1997 respectivamente. A mudança estratégica deu-lhe maior acesso ao mercado turístico da Flórida.
A Spirit Airlines, maior empresa aérea privada dos Estados Unidos, voa para 16 destinações em mais de 100 vôos diários desde os hubs de Detroit e Fort Lauderdale.





Southwest Airlines

Em 1971, Rollin King e Herb Kelleher se juntaram para começar uma companhia aérea diferente das demais. A idéia era simples: voar sempre no horário-sem atrasos, pelo menor preço possível, fazendo o passageiro se divertir enquanto isso. Simples?
Em 28 anos, a empresa se transformou na quinta maior dos USA: 57 milhões de passageiros por ano para 57 cidades em 2,600 vôos diários feitos por 330 Boeings 737.
Entre as muitas inovações de marketing, as mais aparentes são as pinturas especiais: o Shamu One, Two e Three; Lone Star One, pintado para celebrar os 20 anos da empresa. Arizona One, em homenagem ao State of Arizona. California One, idem para a California; Nevada One, homenagem ao estado de nevada. Silver One: comemorando os 25 anos da empresa. Triple Crown One, dedicado aos empregados que fizeram a Southwest vencer cinco anos seguidos (92 à 96) o troféu Triple Crown (pontualidade, menor número de reclamações e de bagagens extraviadas). Vamos rever um pouco da históiria da mais inovadora empresa aérea dos USA.
Em 1971, o presidente Lamar Muse inaugura serviços entre Dallas, Houston e San Antonio. Em 1973 a empresa dá lucro pela primeira vez. Em 1976, começam os vôos para Austin, Corpus Christi, El Paso, Lubbock, e Midland/Odessa. Em 1977, cinco milhões de passageiros depois, a Southwest lança ações na Bolsa de NY.
Em 1978, Lamar Muse deixa a presidência e Herb Kelleher assume interinamente. Howard Putnam (ex-Braniff) é eleito Presidente e Chief Executive Officer. Herb é eleito Chairman of the Board. Em 1979, os primeiros vôos para fora do estado do Texas (New Orleans) começam.
Em 1982, Herbert Kelleher é eleito Presidente, CEO, e Chairman of the Board e a empresa passa a voar para San Francisco, Los Angeles, San Diego, Las Vegas e Phoenix. Em 1984, a SW é por 4 anos consecutivos Nº1 em satisfação de consumidores nos USA. O primeiro 737-300 é recebido e batizado "Spirit of Kitty Hawk." Em 1985, St. Louis e Chicago (Midway) são servidas.
Em 1990 chega no primeiro bilhão de faturamento e entra no ranking das "majors", empresas aéreas que atingem esta marca. Em 1993 começa a expansão para o leste, com vôos para Baltimore /Washington International Airport.
No ano seguinte, adquire a Morris Air de Seattle e de lá começa a voar para Spokane, Portland e Boise. Em 1996, invade a Florida: Tampa, Ft. Lauderdale e Orlando. A cidade de Providence, Rhode Island também entram no mapa. Vence o quinto Triple Crown consecutivo. Em 1997, a quinquagésima cidade: Jacksonville, Florida e o primeiro Boeing 737-700 chegam para ficar.
Islip, New York, Raleigh-Durham e Hartford são adicionadas à malha.
No ano 2000, Herb Kelleher sai de cena, deixando em seu lugar Coleen Barrett. Missão mais do que cumprida, Herb.
Em 2004 nova exansaão, comprando ativos e rotas da ATA e firmando forte presença no aeroporto de Chicago Midway. Ao final de 2005, passa a servir Denver, um mercado com enorme potencial de crescimento.





SkyWest Airlines-Delta Connection/UnitedExpress

A Skywest é uma operadora regional que voa tanto com suas próprias cores como de suas principais aliadas, a United Express e Delta Connection.
Com o fechamento da United Shuttle, vários serviços desta última foram assumidos pela Skywest, dando impulso adicional à empresa. Sua principal área de atuação, inicialmente, foi a costa oeste dos USA, principalmente em San Francisco e Los Angeles. Mas hoje é uma companhia que opera de e para a maioria dos grandes hubs dos Estados Unidos. Prova disso é que em setembro de 2005, adquiriu o controle da gigantesca Atlantic Southeast Airways (ASA) feeder da Delta Air Lines.





Southern Air

A Southern Air Transport original (199-1997) foi uma empresa particular que prestou grandes serviços ao governo Norte Americano, especialmente em missões de transporte logístico secretas, tendo por cliente a CIA. Men In Black. De qualquer forma, a empresa acabou fechando em 1998.
Um ano depois, em Columbus, Ohio, nasceu a Southern Air II - a missão. Esta parece-por enquanto- não ter clientes tão importantes. Mesmo assim, seus 3 747-200F são vistos voando sempre cheios de e para o aeroporto de Miami, em rotas destinadas principalmente para a América Latina.





Northwest Cargo

A Northwest Cargo é uma divisão interna da Northwest Airlines. Opera uma frota de 11 Boeings 747-200F numa extensa malha que liga Detroit, Cincinnati, Minneapolis, Los Angeles, San Francisco, Chicago e Anchorage à Hong Kong, Manila, Seul, Tokyo, Shanghai, Bangkok e outros pontios na Ásia, seu principal mercado internacional.
Amsterdam e outras destinações na Europa também são servidas regularemente, tanto pelos 747F (em vôos regulares) como aproveitando o espaço de porão das aeronaves da Northwest.





NWA Northwest Airlines

Fundada em agosto de 1926, a Northwest é a segunda empresa mais antiga dos Estados Unidos operando sob o mesmo nome. O primeiro vôo, transportando malotes postais, foi realzado entre as cidades de Minneapolis/St.Paul e Chicago. O primeiro ano de atividade foi dedicado unicamente ao transporte postal e pequenas cargas, porém já em julho de 1927 foram iniciados também os serviços de transporte de passageiros.
Em abril de 1933 a Northwest, com a compra da Northern Air Transport passou a adotar o nome Northwest Orient. Após a Segunda Guerra Mundial houve nova expansão, tornando-se a quarta empresa a oferecer vôos transcontinentais dentro dos Estados Unidos, com a inauguração dos vôos entre Seattle, Chicago e Newark. A ampliação da malha seguiu adiante com a introdução de destinos no Canadá, Alaska e Ilhas Aleutas.
Em 1947 foram inauguradas novas rotas ligando Chicago a Tóquio, Manila, Shanghai e Seul, todos com escala em Anchorage. Estes vôos eram realizados com os Douglas DC-4.
A Northwest entrou na era do jato em julho de 1960 com a entrega dos primeiros Douglas DC-8-32, e que foram logo alocados as rotas do Oriente.
Em 1986 a Republic Airlines foi comprada pela Northwest, que após a fusão deixou de lado o nome "Orient".
Sua ligação com o Extremo Oriente no entanto somente aumentou e hoje em dia a Northwest é a empresa com maior número de vôos entre os Estados Unidos e a Ásia.
Foi a pioneira nas alianças internacionais, ao assinar um importante acordo com a KLM que lhe deu grande penetração em mercados "beyond" na Europa. Em contrapartida, todos os vôos da NWA em território americano são code-shares com a KLM.






Midwest Airlines

A Midwest Express tem suas origens remontando ao ano de 1948, quando a empresa Kimberly Clark montou um departamento de aviação para transportar seus executivos e engenheiros entre sua sede em Appletown e suas várias filiais.
A operação manteve-se em gradual crescimento, até que em 1969 foi formada a K-C Aviation, empresa que assumiu os vôos e começou a oferecer serviços aeronáuticos de manutenção e modificaçãoes de cabine.
Com a deregulamentação do mercado, assinada em 1978, a companhia continuou a cresceré freqüentemente eleita como a melhor empresa aérea doméstica norte-americana.
Não fosse pelo seu tamanho, pequeno para os padrões locais, a empresa seria bem mais conhecida.
Operando com uma frota de velhos DC-9 e MD-80 (alguns já com 36 anos de uso), a empresa, no entanto, mantêm as aeronaves em excelente estado, por dentro e por fora. Todos os aviões têm configuração de assentos dispostos 2 a 2 (janela e corredor), permitindo um padrão de conforto comparável à classe executiva das concorrentes. Os bancos são de couro, as comissárias(os) em maior número que em outras empresas, servem refeições decentes em serviços de porcelana e copos de cristal.
Sim, isso ainda existe na aviação.
Os consumidores de sua base, Milwaukee, são portanto extremamente fiéis à empresa. E quem conhece, se acostuma e volta. A Midwest sabe disso e vêm tendo resultados positivos em quase todos os anos de operação.
Mesmo afetada pela recessão, a empresa adquiriu junto à Boeing 25 Boeings 717-200 para substituir gradativamente seus veteranos DC-9 e MD-80. Além disso, mudou seu nome para Midwest Airlines, retirando o Express pois, segundo seu presidente, "isto dava a conotação de empresa regional".





Continental Airlines

A Continental começou suas atividades com o nome de Varney Speed Lines. A empresa inaugurou vôos de passageiros e transporte postal em 15 de julho de 1934, entre as cidades de El Paso e Pueblo, com uma pequena frota de Lockheed Vegas.
Em julho de 1937 adotou o nome de Continental Airlines e no final de 1954 adquiriu a Pioneer Airlines, passando a usufruir da extensa malha desta empresa nos estados do Texas e Novo México.
Suas origens regionais começaram a mudar em 1957, quando inaugurou vôos entre Los Angeles e Chicago, com escalas em Denver e Kansas City. A realização destes vôos só foi possível graças ao recebimento dos primeiros Douglas DC-7B, suplementados no ano seguinte pelos Vickers Viscount 800. Pela terceira vez consecutiva em apenas dois anos, uma nova substituição de equipamento ocorreu em 1959, com a entrada em serviços dos primeiros Boeing 707-120. Com estes quadrimotores a Continental deu seus primeiros passos na era da aviação a jato.
Já nos anos 80, a Texas Air Corp., controladora da Texas International Airlines, tornou-se sócia majoritária da Continental e fundiu as duas empresas em outubro de 1982, mantendo-se o nome Continental. A fusão em nada ajudou a já debilitada saúde financeira da empresa: em 1983 solicitou pela primeira vez sua concordata preventiva, o famoso "Chapter 11".
Em 1986, após sua reestruturação, dispensou a concordata. Em 1987 as empresas New York Air e People Express foram compradas e novos problemas começaram a surgir, levando-a a solicitar novamente concordata.
A situação só melhorou no início da administração Gordon Bethune, que conseguiu, a partir da segunda metade da década de 90, reorganizar a empresa e torná-la competitiva.
A frota passou por um processo de racionalização, aeronaves mais antigas e onerosas foram aposentadas, os funcionários ganharam nova moral e começaram a receber participações em dinheiro nos resultados do grupo. Novas rotas internacionais foram sendo conquistadas: hoje a Continental voa para quase toda a Europa, e também para o Oriente Médio, Ásia, América Latina e Caribe, desde seus dois principais hubs, Newark e Houston.
Hoje em dia, operado uma das frotas mais modernas dos Estados Unidos, a Continental é a quinta maior empresa aérea de seu país e uma das melhores na qualidade de serviços. Prova disso é que já ganhou duas vezes o cobiçado prêmio de "Airline of The Year" da revista Air Transport World.





America West Airlines

A America West Airlines é uma "major" (vendas superiores à 1 bilhão de dólares ao ano) desde 1990. Foi a única grande empresa aérea fundada na era pós-regulamentação a sobreviver, tendo iniciado serviços em primeiro de agosto de 1983 com 3 aeronaves e 280 funcionários.
Baseada em Phoenix, no aeroporto Sky Harbor International , opera mais dois hubs em Las Vegas (McCarran International Airport ) e Columbus (Ohio).
A frota é uma mistura de Airbus A320s, Airbus A319s, Boeing 757s e Boeing 737s. Estes últimos serão substituídos até 2004 pelos novos A318 de 110 lugares. A média de idade da frota da empresa (10 anos) é bastante razoável, levando-se em consideração seu tamanho.
Hoje, a America West opera no conceito de "low-fare, full-service". Isto é, jogam um amendoim em cima de você, e não cobram pela cerveja, enquanto você, espremido nas cabines mais apertadas da indústria, não tem para onde fugir. Por essas e por outras , a empresa foi apelidada de America Worst Airlines
Deixa pra lá. A AWA serve 92 destinos nos USA, México e Canadá, com mais de 900 vôos diários. As afiliadas regionais America West Express incluem a Mesa Airlines, Air Midwest e Chautauqua Airlines, que hoje operam 24 aeronaves e esperam contar com 77 em 2005.
A America West e a Continental Airlines assinaram o primeiro acordo estratégico entre duas grandes empresas aéreas americanas, (ainda vigente) que deu à ambas maior agilidade e racionalização operacional. Entusiasmada com os resultados, a America west assinou acordos também com a British Airways, Northwest Airlines, Big Sky Airlines e EVA Airways de Taiwan.
A America West Airlines é subsidiária da America West Holdings Corporation. Uma segunda subsidiária, The Leisure Company, foi formada em 1987 e é focada na comercialização de pacotes e programas turísticos.






Mesa Airlines
America West & US Airways Express

A Mesa tem seu nome oriundo da típica formação geográfica da região originária da empresa, no Novo México, caracterizada por ser extremamente plana, daí a origem em espanhol de seu nome.
Fundada em quando Larry Risley e dois outros investidores compraram um hangar em Farmington, Novo México, e começaram a voar com um Piper Saratoga, com cinco lugares; o crescimento foi espetacular.
Opera com as suas próprias cores desde seu hub em Phoenix. Nesta cidade, também voa com a pintura da America West Express.
No noroeste dos USA opera nas cores da US Airways Express e desde Kansas City, como Midwest Express.
Os 3.000 funcionários, distribuídos por seus braços associados com outras empresas, são responsáveis pelos quase 100 aviões da empresa, que fazem mais de 750 vôos por dia, ligando em torno de 150 cidades cidades de 38 estados norte-mericanos à destinos no Canadá e no México, diariamente.
Grande operadora dos RJs, tem em sua frota tanto os CRJ da Bombardier como os ERJ da Embraer.





Comair Airlines

Fundada em abril de 1977 por Raymond e David Mueller, a Comair inicialmente operava 3 Piper Navajo entre Cincinnati, Cleveland, Detroit e Canton-Akron. Em 1981, trouxe os primeiros Embraer Bandeirante e em 1988, os Brasilia. Em junho de 1993 a Comair foi a primeira regional do mundo à comprar um Canadair Regional Jet.
A relação com a Delta começou em dezembro de 1981, ao entrar no sistema de reserva Deltamatic e em setembrio de 1984, transformou-se numa empresa do grupo Delta Connection. Em 1986, vendeu 20% das ações para a Delta Air Lines. Em 1991, a Comair foi eleita pela Air Transport World como Regional Airline of The Year. Em 1993, a empresa já servia 68 cidades em 23 states e3 países, e já contava com 2,200 profissionais.
Em 1994 inaugurou o terminal C no Cincinnati/Northern Kentucky International Airport com 53 portões dedicados à operação regional, o maior terminal do tipo no mundo. Em julho de 2000, junto com a Atlantic Southeast Airlines encomendou 500 RJ da Bombardier, a maior encomenda de todos os tempos no mercado regional. Atualmente, a empresa serve 95 em 33 estados de 4 países. Com 5000 funcionários, 800 vôos diários e mais de 600.000 passageiros por mês, a empresa foi totalmente adquirida pela Delta Air Lines em janeiro de 2000.





Hawaiian Airlines

A Hawaiian têm uma longa tradição em sua terra natal, onde surgiu em 1929 como Inter Island Airways voando om dois Sikorsky S-38. Em 1941 adotou a designação atual e, sempre servindo as ilhas, recebeu seus primeiros DC-3. Os Convair 340 chegaram em 1953 e os Viscount em 1963. Em março de 1966 vieram os DC-9.
Muito se falou numa fusão com os serviços da Aloha, mas a atávica competição entre as duas provou ser um obstáculo intransponível. Foi pioneira também na ligação do arquipélago com a costa oeste dos Estados Unidos, iniciando com vôos charter em 1980, ao rceber seus primeiros Douglas DC-8-62.
O grande passo veio em seguida em 1985, recebeu seus primeiros Tristar, com os quais iniciou serviços regulares à Seattle, Los Angeles, San Francisco e Las Vegas. Atravessando dificuldades financeiras, acabou tendo boa parte de suas ações compradas pela American Airlines.
Recebeu desta empresa alguns DC-10-10 usados, e estabeleceu novos horários, convenientes para as conexões da AA em Los Angeles. Comemorou seus 70 anos em 1999, quando anunciou seus planos de renovação de frota: saem os DC-9 e entram os Boeing 717.
Os DC-10 também deram adeus à praia de Honolulu, dando seu lugar aos 767-300ER. A empresa entrou no infame Chapter 11 em 21 de março de 2003, de onde somente saiu em princípios de 2005.






World Airways

A World Airways foi fundada em 29 de março de 1948, por Benjamin Pepper utilizando-se de 3 Boeing 314 Clippers que sobreviveram à guerra. Edward Daly nasceu em 1922 e serviu no Pacífico durante a guerra.
A empresa foi vendida por Pepper para a Beroviche Steamship Company, que logo adquiriu um Curtiss C-46 Commando usado nos vôos para San Juan.
Em 1950, esta era a empresa que Daly comprou, pedindo $50,000 emprestado e assumindo outros $250,000 em dívidas. Arrendou um Douglas DC-4 da Braniff em 1951. Em 23 de outubro de 1956, com a revolução na Hungria, refugiados se espalharam pela Europa. Daly e sua empresa foram contratados para trazê-los para os Estados Unidos. Os 2 DC-4s fizeram 14 travessias do Atlântico.
Em seguida, a World foi contratada pelo MATS (Military Air Transport Service) para voar transportando tropas entre Tokyo, Okinawa, Taipei e Manila.
Em 1959 a empresa recebeu o status de Supplemental Air Carrier, permitindo a realização de vôos charter. A frota cresceu para 6 DC-6A, 4 Lockheed Super Constellations e 3 Lockheed 1649A Starliners em 1962.
Daly vendeu 19.5% das ações na bolsa, levantando US$22.9 milhões. No final dos anos 60, já operava 6 Boeing 727-100s, 5 707-373Cs, e investia $11 milhões em sua base no Oakland International Airport.
A World foi a principal empresa de transporte durante a guerra do Vietnam. Por US$ 350,00, os militares podiam comprar passagens entre Saigon e Oakland. Entre 1971 e 1973, 6 Douglas DC-8 (modelos 61 e 63) foram colocados em operação.
Na evacuação do Vietnam, um 727 -100 da World transportou entre 330 e 338 passageiros, incluindo 60 no porão de carga e oito nas baías dos trens de pouso -deixados abertos durante o vôo de duas horas.
Em 24 de outubro de 1978, foi assinado o Airline Deregulation Act liberando a competição nos USA. Daly encomendou 6 McDonnell Douglas DC-10-30, além dos 2 747 que já operava.
Em 11 de abril de 1979, começaram vôos regulares entre Los Angeles, Oakland, Newark e Baltimore. Em 1981, vôos regulares entre Baltimore, London e Frankfurt foram iniciados.
Em janeiro de 1984, Daly faleceu subitamente. Vários presidentes passaram pela empresa, até a chegada de T. Coleman Andrews III. Ele levantou US$100 mihões e abandonou os serviços regulares, que somente prejuízos trouxeram. Os 747 e 727 foram vendidos e a frota ficou composta apenas pelos DC-10.
Essas medidas sanearam a World, que teve lucros em todos os anos desde 1987. A empresa então entrou no filão de arrendamento temporário de suas aeronaves (wet leasing), representando 68% do faturamento em 1997.
Entre os clientes que alugam capacidade nos MD-11 da World estão a Cathay Pacific, Virgin Atlantic, Air France, British Airways, Malaysian e Philippine Airlines. Contratos de carga tem clientes na United Parcel Service, Burlington e China Airlines.





Vanguard Airlines (1994-2002)

Baseada em Kansas City, ocupando um mercado esquecido/abandonado pelas grandes empresas domésticas norte-americanas, a Vanguard operou como mais uma empresa aérea da filosofia low-cost/low-fare.
Desde sua fundação em 1994, a Vanguard vinha lutado contra a insolvência: uma frota pequena, inicialmente composta por cansados 737-200, foi utilizada desde o começo.
As dificuldades e mudanças de rumo ficaram evidenciadas, por exemplo, pelas pinturas ostentadas pela empresa em sua curta vida: foram quatro padrões diferentes. O último, e mais chamativo, foi lançado no final de 2001.
Após 11 de setembro de 2001, a situação delicada da empresa ficou ainda mais dramática: sem a ajuda federal, negada quatro vezes, a Vanguard fechou suas portas em 30 de junho, declarando-se incapaz de pagar suas contas e entrando em concordata (Chapter 11), e em seguida, em falência (Chapter 7).




National Airlines

A National Airlines foi fundada em abril de 1995 por Michael J. Conway, atual Chairman , Presidente e CEO. Os primeiros serviços só começaram em 27 de maio de 1999, ligando non-stop o hub da empresa, Las Vegas, com Chicago Midway e Los Angeles.
Novos destinos foram acrescentados: Chicago(ORD), Dallas/Ft. Worth, Miami, New York JFK, Newark, Philadelphia, San Francisco e Washington (Reagan/National, DCA).
Apesar de praticar preços competitivos, a empresa oferecia um ótimo padrão de serviços, tendo sido premiada algumas vezes desde sua fundação. A frota era constituída exclusivamente pelos 757-200, embora em outubro de 2001, a direção da empresa tenha anunciado que estuda receber Boeings 737 ou MD-90 para suas rotas de menor densidade de tráfego.
Operando em caráter "Chapter 11", a empresa fechou as portas em 6 de Novembro de 2002, atolada em dívidas.





Midway Airlines (1993-2001)

A Midway foi fundada no ano de 1993 com base no aeroporto de Raleigh/Durham operando primordialmente no segmento regional. Em 1994 a empresa foi comprada por um grupo de investidores de Chicago e em 1997 foi estabelecido o sistema de hub-and-spoke na base de Raleigh/Durham.
Atravessando graves problemas financeiros nos ultimos anos da década de 90, principalmente devido a concorrência de outras empresas, como a Southwest Airlines, os eventos de 11 de setembro desferiram um golpe mortal na empresa fazendo dela a primeira vitima dentro dos Estados Unidos.
Suas atividades foram encerradas no dia 12 de setembro. Com a ajuda dada pelo Governo Norte-Americano, em 13 de dezembro a empresa relançou vôos em caráter limitado, com uma frota de 5 Boeings 737-700, entre Raleigh/Durham e mais seis destinos. Mas logo depois fechou mais uma vez suas portas, aparentemente de forma definitiva.





Evergreen International

Como toda grande empresa de transportes marítimos, a Evergreen percebeu nos aviões mais uma grande oportunidade. Foi por isso que, em 1975, a Evergreen Helicopters (fundada em 1960) adquiriu os certificados de vôo da Johnson Flying Service, se tornando então a Evergreen International Airlines.
Com a Evergreen International Airlines, a Evergreen (a maior transportadora de carga marítima do mundo, também com vasta atuação nos setores de manutenção, modificação e armazenagem de aeronaves por longa duração), oferece aos seus clientes transporte de cargas exclusivas, vôos charter e wet-lease para várias empresas pelo mundo.
Além disso, a empresa serve também o US Postal Service e as forças militares americanas.





Astar Air Cargo

Em 1969, Adrian Dalsey, Larry Hillblom e Robert Lynn (D, H, e L) nåo apenas criaram uma nova companhia aérea, mas um novo setor: o de entrega porta-a-porta, voando entre Honolulu e San Francisco(os três adoravam surfe).
Em 1971 as Filipinas entram no mapa. Em 1972, Japão, Hong Kong, Singapore, e Australia. Em 1973 a Europa é conquistada e um superhub regional é criado em Bruxelas, Em 1977 a América Latina, e 1978 a Africa entram no mapa de rotas. Em 1986, a DHL é a primeira a servir o dragão Chinês.
Em 1994, novas bases operacionais são estabelecidas em Atenas, Bombaim, Delhi, Hong Kong, Kuala Lumpur, Moscou, Osaka e Sydney. Frotas regionais subcontratadas, garantem a expansão da empresa e novos destinos oferecidos. A DHL, iniciada por 3 surfistas, conquistou o mundo.
Esse poder todo não pasou desapercebido a John Dasburg, antigo CEO da Northwest Airlines. Liderando um grupo de investidores (e com financiamento da Boeing Capital), Dasburg adquiriu o controle da empresa em julho de 2003, mudando sua razão social para Astar Air Cargo. As aeronaves, porém, passaram a ostentar a nova e chamativa pintura amarela da DHL, para quem a empresa continua como um verdadeiro "braço alado" de suas operações em terra.





ATA Airlines (American Trans Air)

A American Trans Air foi criada em 1973 para administrar as atividades da Ambassadair Travel Club. Oito anos depois, em 1981, recebeu seu certificado de operadora de transporte aéreo.
Em 1984 George Mikelsons criou a Amtram, empresa holding responsável pela administração da American Trans Air, Ambassadair e outras subsidiárias.
Suas atividades restringiam-se à vôos charters até 1986, quando foram inaugurados vôos regulares entre Chicago e a Flórida. Outro ramo de atividade da empresa são os vôos charters para as Forças Armadas dos Estados Unidos.
Durante a Operação Desert Storm (Guerra do Golfo) nada menos que 108.000 soldados foram tranportados em 494 vôos.
Operando uma frota composta por modelos Lockheed Tristar, Boeing 757-200 e B727-200, deu inicio a um processo de mordernização, aonde os B727-200 foram substituídos pelos B737-800 e os B757-200 complementados pelos B757-300.
A ATA foi uma das primeiras empresas americanas a encomendar a versão alongada do Boeing 757, que chegaram para substituir os velhos TriStar. O último vôo regular com um destes aparelhos deixou Los Angeles em 31 de maio de 2002, encerrando uma história de mais de 30 anos de operações regulares no transporte de passageiros nos Estados Unidos.
Toda essa modernização, contudo, não foi suficiente para deixar os balanços azuis como um céu de brigadeiro: a companhia, endividada, vendeu boa parte de seus ativos no aeroportode Chicago Midway para a Southwest. Além disso, repassou toda a frota de 757-300 para a Continental Airlines. A companhia, muito mais enxuta, espera ver lucros somente em 2006.





Alaska Airlines

A empresa hoje conhecida como Alaska Airlines começou sua história quando Linious "Mac" McGee fundou a sua própria empresa aérea, a McGee Airways, realizando vôos a partir de Anchorage com um Stinson.
Em 1934 McGee associou-se à Star Air Service, que naquele momento, com uma frota de 22 aeronaves, era a maior empresa do Alaska.
Outra expansão: em 1937 a compra da Alaska Interior Airlines. A empresa passou a ser conhecida então como Star Air Lines.
Os anos do pós guerra viram uma incrível quantidade de operadores pequenos e médios competindo nas rotas do estado. A Alaska foi crescendo, absorvendo algumas empresas. Os Convair 880 vieram em agosto de 1961 e deram novo impulso aos serviços. A empresa foi cerscendo e em 1972, Ron Cosgrave e Bruce Kennedy entraram na companhia e mudaram a mentalidade da Alaska, priorizando a qualidade dos serviços acima de tudo.
Em 1987, a Alaska adquiriu o controle da Horizon Air e da Jet America. A Horizon foi então transformada em subsidiária da Alaska, e logo em seguida adotou a nova padronização de imagem da empresa-mãe. Os horários foram coordenados para permitir conexões ainda mais curtas, e a empresa experimentou uma enorme expansão de seus serviços.
A Alaska foi então diversas vezes agraciada com o título de melhor serviço entre todas as empresas aéreas domésticas norte-americanas.
Um período de expansão se seguiu: hoje, os jatos com o esquimó na cauda são vistos desde a Rússia até o México, unidos por uma linha de serviços que abrange toda a costa oeste norte-americana. Os primeiros serviços transcontinentais foram inaugurados em 2001, ligando Seattle à Washington e logo depois, à Miami.





Airtran Airways

Fundada com o nome de Conquest Sun Airlines, mudou seu nome para Air Tran em agosto de 1994.
Em julho de 1997, a AirWays Corp, empresa controladora da AirTran, anunciou a compra da ValuJet Inc., proprietária da Valujet, e em seguida, em setembro daquele ano, ambas as empresas se fundiram, dando origem à AirTran Holdings Inc.
Esta foi a solução encontrada para manter a Valujet em operação: afinal, esta fora duramente afetada pelo trágico acidente sofrido por um DC-9 da empresa, que caiu em chamas após decolar de Miami.
A estratégia foi comprar a Air Tran e adotar o nome da empresa comprada, não da compradora. As operações da "nova" empresa foram inciadas em setembro de 1998. Um ano mais tarde, a AirTran tornou-se a primeira empresa operadora do Boeing 717-200.
Com aproximadamente 275 vôos diários, 130 somente de Atlanta, a empresa atende 30 destinos na a costa leste, algumas cidades no meio-oeste americano, e com seus A320 a cidade de Los Angeles.




ABX Air

A Airborne Express foi fundada em 1979 quando da compra da Midwest Air Charter pela Airborne Freight.
A Airborne Freight, por sua vez, tem suas origens no ano de 1946, quando foi estabelecida na cidade de San Francisco a Airborne Flower Traffic Association, uma empresa especializada no transporte de flores do Havai para o continente.
Nos primeiros anos de atividade, não teve aeronaves próprias, utilizando-se da capacidade dos porões nas aeronaves de outras empresas. Paralelamente desenvolviam-se as atividades da Pacific Air Freight, empresa do setor de despacho de cargas.
Em 1968, esta fundiu-se com a Airborne, dando origem a Airborne Freight Corporation, baseada em Seattle.
Naquela época a AFC utilizava-se de empresas contratadas para o transporte de carga, sendo a principal delas a Midwest Air Charter, que operava uma frota de aeronaves de pequeno porte.
Em 1978, as empresas firmaram um importante acordo operacional de longo prazo: a Midwest comprou seus primeiros jatos de grande porte, quatro Caravelle VIR (ex-Cruzeiro do Sul) e desde então, a companhia cresceu bastante. Hoje opera nos principais centros norte-americanos, e, desde 2004, sob um novo nome: ABX Air.





Independence Air

A empresa regional manteve desde sua fundação estreita parceria comercial com a United Airlines. Começou como uma divisão da WestAir, empresa californiana que fazia parte do pool de regionais da United Express.
Em 1991, após dois anos de intenso crescimento, a WestAir vendeu a sua divisão na costa leste para a Atlantic Coast Airlines, dando origem à nova empresa. Em 1997, a ACA foi a primeira empresa regional a equipar seus aviões com ACARS e GPS.
A empresa foi uma das regionais que mais rapidamente cresceu nos Estados Unidos. Mantém uma rede com mais de 50 destinos na costa leste, do Maine à Florida, com mais de 500 vôos diários. Em 1999, abriu uma subsidiária, a Atlantic Coast Jet. Com ela operava também vôos feeder no pool da Delta Connection.
Em 2004, o grande salto: interrompeu o contrato de vôos feeder com as grandes empresas e lançou-se como empresa independente, competidora ao invés de alimentadora das grandes, adotando uma estratégia ousada: utilizar jatos regionais em serviços low-cost/low-fare. Transferiu 67 CRJs para a nova companhia, Independence Air, e arrendou um afrota de novos jatos Airbus A319-100 para ampliar sua participação nos mercados da costa leste e sobretudo, realizar viagens transcontinentais para a Califórnia. Não deu certo: a empresa encerrou suas operações em 07/11/2005.





Arrow Air

A Arrow Air, baseada no Miami International Airport, foi uma tradicional empresa cargueira fundada por George Batchelor.
Operando velhos DC-8 de todos os tipos e procedências, a empresa foi durante décadas líder nos vôos para a América Central.
Chegou, nos anos 80, a operar vôos charter de passageiros, mas um terrível desastre em Gander, Terra Nova, onde morreram mais de 250 passageiros, deu fim à esse tipo de operação.
A Arrow foi a primeira empresa a receber os L-1011 Tristar convertidos para carga. Com eles, realizava serviços para vários destinos (regulares ou não) desde seus hubs em Atlanta, Miami e San Juan.
A crise asiática e o surgimento de novos competidores foi enfraquecendo a saúde financeira da empresa. Os três L-1011 também se mostraram mais dispendiosos que o previsto. A família Batchelor acabou vendendo a empresa à Frank Fine, da Fine Air. Desta forma, mais um nome tradicional da aviação desapareceu dos céus.
Mas isto teria uma reviravolta. Frank Fine resolveu acabar com o nome da sua Fine Air em 2003 e os jatos foram repintados nas cores e nome já tradicionais da empresa. Em janeiro de 2004 declarou concordata, saindo da mesma um meio ano depois.




Trans World Airlines(1926-2001)

Em Abril de 1926 decolava de Los Angeles para Salt Lake City o primeiro vôo da Western Air Express(WAE). Em 1929 a WAE adquiriu a Standard Air Lines(fundada em 1925) e no ano seguinte associou-se a Transcontinental Air Transpot(TAT) dando origem a Transcontinental & Western Air, ou simplesmente TWA.
Operando até então com alguns Ford-Trimotor, estes tornaram-se pequenos e desconfortáveis para as principais rotas da empresa. Charles Lindbergh, associado à empresa, foi incumbido de estabelecer as características e solicitar aos fabricantes a construção de um novo avião para 12 passageiros. A Douglas Aircraft Company aceitou o desafio e desenvolveu o DC-2, com capacidade para 14 passageiros.
Foi o salto qualitativo que a TWA precisava. Seguiram-se o Douglas DC-3 e o Boeing 307 Stratoliner, do qual a empresa foi um das duas únicas operadoras.
Em 1939 o milionário Howard Hughes comprou a empresa. Comprou aviões novos e revolucionários como o Constellation, (que tinha um dedo de Hughes) e anos mais tarde, o Convair 880. Não faltam histórias e fatos pitorescos durante os 30 anos que Hughes esteve à frente da TWA: Em 1946 por exemplo ele próprio pilotou o vôo inaugural do Constellation entre Los Angeles e Nova York, com uma "constelação" de estrelas de Hollywood a bordo.
Logo após a Segunda Guerra a TWA lançou vôos internacionais para a Europa, ligando Nova York à Paris, com escalas em Gander e Shannon. Graças à sua crescente participação internacional, a TWA passou a adotar em 1950 o nome Trans World Airlines, embora suas rotas fossem basicamente para a Europa.
Os primeiros jatos (Boeing 707) foram colocados em operação em março de 1959, inicialmente em vôos domésticos. Em 1970, foi a primeira a operar o Boeing 747 em rotas domésticas, uma primazia que logo descobriria ter sido um erro pois o 747 era grande demais para este mercado. Em 1972 chegariam os primeiros Lockheed Tristar. O 747 passoiu então para as rotas do Atlântico Norte (onde continuou dando prejuízos).
O final da década e os anos 80 foram particularmente difíceis para a empresa, que foi lenta ao responder a uma avalanche de acontecimentos: a desregulamentação do mercado americano, a recessão econômica, o aumento vertiginoso no preço do combustível... tudo conspirou para o enfraquecimento financeiro da TWA.
Em 1985 foi comprada por Carl Icahn, megainvestidor de Nova York. O "corporate raider" fizera fortuna comprando empresas e revendendo-as aos pedaços. Foi o que fez: a malha internacional da TWA foi dilapidada. Até mesmo a prestigiosa (e lucrativa) rota para Londres foi vendida para a American Airlines.
Outro duro golpe foi o acordo feito em 1995 com a Karabu, uma das empresas de Icahn, que logo depois saiu da TWA. Através deste acordo, a Karabu poderia comprar qualquer bilhete da TWA por apenas 55% da tarifa publicada e revendê-lo ao mercado pelo preço que lhe bem entendesse. Foi um massacre.
Os anos 90 começaram um pouco melhores para a combalida TWA. Um plano de reestruturação da empresa que incluía a modernização da frota - a TWA foi uma das lançadoras do Boeing 717 - trazia resultados quando o acidente com o Boeing 747 em Nova York em 1996 pôs tudo à perder. Foi o início de uma descendente que culminou com a venda da empresa para a American Airlines, concretizada no primeiro semestre de 2001.
O último vôo da Trans World pousou em Saint Louis às 06:30 da manhã de 2 de dezembro de 2001, (TW2 procedente de Honolulu), encerrando uma história gloriosa. A TWA saiu do ar e entrou para a história.






Reeve Aleutian Airways

Robert Campbell Reeve fundou sua empresa em 1932, ao levar alguns cidadãos e uma "Working Girl", para a remota localidade de Nome- onde os mineiros tentariam a sorte e a garota lhes faria companhia. RCR, como era mais conhecido, amealhou US$ 2.000,00. RCR voava sempre que podia - e mesmo quando não devia: ele decolava com qualquer tempo e pousava em qualquer lugar: de geleiras a lagos, de estradas a clareiras, inaugurou a tradição que foi o motto da empresa: "Aquela que vai até onde nenhuma jamais foi".
Em 1940 a importância estratégica do Alaska na guerra que se aproximava não passou desapercebida: RCR foi contratado para examinar locais para a construção de uma cadeia de bases aéreas. Comprou com o dinheiro do contrato um bi-motor Boeing 80A pintado de amarelo, apelidado após o ataque à Pearl Harbor de "Perigo Amarelo".
Em 1942 Dutch Harbor foi atacada pelos japoneses e as ilhas Aleutas invadidas. O verdadeiro perigo amarelo chegara. Reeve mudou-se para Anchorage, então uma vila de 12.000 habitantes. Em 1945 comprou um C-47 surplus de guerra. O avião chegou na hora certa: com uma greve nos transportes fluviais em Seattle, a aeronave em 26 dias fez 53 vôos entre esta cidade e Fairbanks (11 horas de vôo). Ao final da greve, o lucro para Reeve foi de US$ 93.000,00! Já oficialmente chamada Reeve Aleutian Airways (RAA), a empresa ganhou a licença de operação em 1948. Os anos 50 começaram dramaticamente: as bases da Força Aérea nas Aleutas começaram a ser fechadas. Quando tudo parecia perdido, algumas das bases passaram para a adminstração do CAB .
Com a Guerra Fria "esquentando", as Aleutas voltaram a ganhar importância: novas instalações militares foram montadas para proteção contra o Perigo Vermelho. A empresa respirou aliviada. Em fevereiro de 1962 chegou o primeiro DC-6. Em 1967 foi recebido o primeiro Electra. Embora um incêndio tenha destruído os escritórios da empresa, em 1967, os sixties foram anos muito bons. Em 1970 a frota era composta por 2 Electras, 3 DC-6, 2 DC-3, 3 C-46 e 2 Grumman Goose usados para vôos locais. Os DC-3 foram substituídos por um par de YS-11, comprados novos de fábrica, os primeiros aviões zero km da Reeve Aleutian. Mas então, quando tudo parecia bem... outro incêndio, desta vez nos hangares! Um Electra ,um YS-11, peças de reposição e máquinas viraram cinza. Em 1976 Richard Reeve, filho de Robert, foi nomeado seu sucessor.
Em agosto de 1980, Robert Campbell Reeve morreu dormindo em sua casa, aos 78 anos. Em 1984 a empresa colocou dois 727-100 em operação. Nos anos seguintes, as rotas das Aleutas não foram suficientes para permitir uma operação lucrativa a ponto de financiar os investimentos necessários em novos equipamentos e tecnologias. Os YS-11 foram encostados e colocados à venda. Mesmo assim, não havia nenhuma outra empresa capaz de excutar os serviços que a RAA prestava. Os Electras, sem substitutos existentes no mercado, começaram a se tornar proibitivamente caros para manter. Finalmente, no princípio de 2001, a empresa anunciou que estaria parando com sua operação, os últimos Electras usados no transporte regular de passageiros em todo o mundo. Uma companhia aérea de história maravilhosa e riquíssima, voando por décadas sem um único acidente fatal numa das mais difíceis e perigosas regiões do mundo, deixou de existir: semanas depois a própria Reeve Aleutian Airways deixou os céus do Alaska vazios.




Tower Air

Fundada em 1982 por Morris Nachtomi, a Tower começou inicialmente com dois velhos 747-100 com os quais realizava vôos charter desde Nova York.
Trabalhando duro e colocando 480 lugares em cada 747, a Tower oferecia passagens extremamente acessíveis. Não tardou para que os Nova-iorquinos aderissem aos serviços da empresa.
Ambiciosamente, vários serviços internacionais foram lançados, especialmente para a Europa e Israel e até mesmo para o Brasil, em 1994/1995.
Foi aí que a empresa deu o passo maior que as pernas: entusiasmada com a ocupação de seus vôos, resolveu solicitar ao FAA a concessão de linhas regulares.
Depois disso, a empresa não durou nem mais 3 anos: sangrando pelas perdas diárias com vôos vazios, a Tower, que no seu auge operou simultaneamente 20 Boeings 747-100/200, fechou as portas em 1999.





Centurion Air Cargo

Fundada em 1985, a Challenge Air Cargo (CAC) iniciou atividades com um 707 e um DC-8 no segmento de cargas aéreas.
Foi vendida no ano 2000 para a UPS, que comprou o nome e todas as linhas, mas não as aeronaves DC-10. Com estas, a empresa foi relançada com o nome de Centurion Air Cargo, mantendo boa parte de sua equipe e alguns clientes. Operando desde Miami, a nova CAC porém agora enfrenta a competição da UPS nas linhas que antes eram de sua exclusividade. Com o fechamento da divisão de carga da TACA Airlines, a Centurion tem suprimido a demanda criada.





Sun Country Airlines

Aruba, Jamaica, Cancun, Cozumel, Puerto Vallarta, St. Thomas, Las Vegas, Phoenix, Orlando, Ft. Myers e Miami são alguns destinos ensolarados da Sun Country, empresa criada visando atender ao mercado de vôos não regulares.
Baseada na frígida Minneapolis, a empresa foi fundada por Bill la Macchia. Como o próprio nome diz, a Sun Country logo se especializou em charters para destinos ensolarados do Caribe, Califórnia, Havaí e Flórida.
A frota era composta por DC-10 e 727-200. No ano 2000, La Macchia anunciou que deixaria o dia-a-dia da empresa e indicou para seu lugar o antigo Presidente e CEO, David Banmiller.
O novo executivo não perdeu tempo e anunciou novos aviões (737-800) bem como novos serviços regulares, novidade na empresa. Banmiller tem vasta experiência no ramo, tendo sido CEO da Pan American World Airways Mk.ll (1997-1998) e da SunJet (1996-97). Na American Airlines foi Vice Presidente da divisão internacional (1986-89) e antes disso, presidente e COO da Air Cal (1978-1986).
A crise deflagrada em 9/11/2001 pegou a empresa num momento delicado, em que ensaiava sua maior expansão, com a inauguração de serviços regulares a partir de Minneapolis, para vários destinos na Flórida e Caribe. Com suas finanças exauridas pela compra de novos 737-800, no dia 7 de dezembro de 2001 a empresa encerrou todas as suas operações regulares.
No final de Janeiro de 2002, a Sun Country anunciou o reinício de seus serviços regulares em 27/02, operando com dois 737-800 e dois 727-200 numa malha de rotas que liga Minneapolis a 10 cidades norte-americanas. lentamente a empresa vem se recuperando, adicionando mais jatos e destinos à sua malha.




Ryan International Airlines

Parte do grupo RyanAir, a RIA começou em 21 de agosto de 1989 a voar com 8 DC-9-15Fs e 9 B-727-100s os serviços para o correio norte-americano, o United States Postal Service, subcontratada pela Emery Worldwide Airlines. Em 1995, já eram 17 B727-100 e B727-200F operando com custos inferiores aos da própria Emery, com taxas de disponibildade (dispatch reliability) de mais de 98%, um feito extraordinário se pensarmos que os 727 já são bem veteranos. Os vôos saem e chegam do "EagleHub" em Indianapolis.
Apesar de já contarem com idade avançada, os 727 têm aviônicos avançados. Entre eles, o Heads-Up-Guidance System (HGS), mais conhecido como "HUD", que permite a operação na categoria IIIa de visibilidade (700 pés de visibilidade frontal para pouso e 300 pés para decolagens. O correio não pode falhar, nem a RyanAir.





Polar Air Cargo

A Polar Air Cargo foi fundada em 1993 e rapidamente ocupou o nicho deixado pela Flying Tigers, absorvida pela Fedex.
Os primeiros serviços ligavam New York à Shannon, Irlanda. Baseada em Long Beach, California, a empresa inaugurou serviços para a Ásia, Havaí, Europa e Oriente Médio.
Essa expansão não passou desapercebida aos concorrentes. Tanto é assim que a própria Polar acabou sendo totalmente adquirida pela Atlas Air, de quem é hoje subsidiária.
A marca Polar deve permanecer: muitos acordos bilaterais, necessários para o estabelecimento de rotas internacionais e assinados pela Polar, seriam rescindidos caso houvesse mudança na razão social.
Os novos 747-400F recebidos permanecem no novo padrão de cores adotado pela Polar pouco antes da incorporação pela Atlas.





FedEx Express

A Federal Express Corporation foi fundada por Frederick W. Smith, Chairman e Presidente da FedEx Corporation.
Em 1º de agosto de 1971, Smith comprou a Arkansas Aviation Sales, baseada em Little Rock. Percebeu a enorme dificuldade para enviar pequenas encomendas num prazo de um ou dois dias. Nasceu a idéia central para a concepção da Federal Express.
As operações começaram em 17 de abril de 1973, quando 14 jatos Falcon 100 decolaram de Memphis, entregando 186 encomendas para 25 cidades americanas - de Rochester (NY) à Miami.
O nome Federal Express foi escolhido por razões patrióticas e para significar a abrangência de toda a federação de estados.
Memphis, Tennessee foi selecionada como hub da empresa por sua localização geográfica, excelentes condições meteorológicas na maior parte do ano e por apresentar espaço de sobra para expansão. Somente em julho de 1975 a empresa apresentou lucros. A desregulamentação do mercado cargueiro dos E.U.A. em 1977, permitiu rápida expansão com a compra de aeronaves maiores como os Boeing 727 e McDonnell-Douglas DC-10, depois suplementados por uma enorme frota de McDonnell-Douglas MD-11, Airbus A-300 e A-310.
Por volta de 1985, a empresa crescia impressionates 40% ao ano. Em 1993, faturou US$ 1 bilhão. Era hora de começar a expansão internacional. Em 1984, vôos para a Europa e Ásia; em 1988, a conquista do Japão.
A Federal Express comprou a Tiger International Inc. em fevereiro de 1989 e integrou as aeronaves e rotas que pertenciam à Flying Tigers, tornando-se a maior empresa aérea cargueira do mundo.
Mais 21 países, vários Boeing 747 e 727 e instalações levaram a empresa à atingir um total de 200 países na África, Ásia, Australia, Europa e Américas.
Em 1994, a Federal Express adotou o nome atual, FedEx, e criou subdivisões sob essa marca: FedEx Express, FedEx Ground, FedEx Freight, FedEx Custom Critical e FedEx Trade Networks. Em 1995, iniciou serviços para a China.
Hoje, 3,3 milhões de pacotes e documentos são transportados por noite. Os aviões da empresa somados podem transportar 26,5 milhões de libras de carga diariamente. Num período de 24 horas, voam meio milhão de milhas. Seus entregadores caminham, por dia, quatro milhões de quilômetros, ou aproximadamente 50 voltas ao redor da Terra.
Com números assim, a alternativa lógica de crescimento foi encomendar os primeiros 10 A380-800F, que entram em serviço em 2008.

 

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