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Chrome Air Services

A Chrome Air Services é mais uma companhia que não foge do esteriótipo comum à muitas empresas africanas: falta de estrutura, operações duvidosas e aviões antigos, algumas vezes geriátricos. Pois bem, a Chrome Air possui dois BAC One-Eleven, ex-Tarom, dos quais um (matrícula 5N-SEO) está parado em Bucareste. O outro, registro 5N-UJC, está baseado no aeroporto de Lagos, na Nigéria. A empresa opera basicamente serviços charter dentro da Nigéria e para outros países, especialmente os no Oeste do continente. 





Air Senegal

Opera desde a base de Dakar serviços para os paíse da região, a companhia foi reorganizada em 2001, após a venda de 51% das ações para a Royal Air maroc, com quem agora opera em esterita aliança. Além dos vôos domésticos e intra-africanos, a companhia passou a operar também para 4 cidades na França. 



African International

A African International é uma das mais tradicionais empresas de carga aérea do continente africano. Fundada em 1985 por ingleses, sua sede oficial é em Crawley, Sussex, Inglaterra. Suas operações são todas focadas no mercado intra-africano, com algumas rotas para países da Europa (Ostend, Kent). A companhia opera os clássicos DC-8 com grande competência e segurança.




Egypt Air

Originalmente criada como Misr Airwork em maio de 1932 pelo Misr Bank and Airwork Ltd., tinha sua sede em Londres. 
Esta empresa iniciou operações domésticas entre o Cairo, Alexandria e Mersa Matruh com os de Havilland D.H.84 Dragon. 
Entre 1934 e 1936, foram abertas as primeiras rotas internacionais para os países do Oriente Médio.
Após a Segunda Guerra, houve um novo impulso nas operações, e em 1949 a empresa passou a ter seu capital 100% egípcio. 
Em princípios da década de 60, a empresa decidiu associar-se à Syrian Airlines, criando a United Arab Airlines. Mas por ter uma origem muito mais política do que operacional, a Misr Air saiu da aliança e em 1971 adotou seu nome atual, EgyptAir. 
Atuando como empresa de bandeira do Egito, serve mais de 50 destinos internacionais e 11 domésticos. 
BR> Em 2002 mudou seu presidente, que estava no cargo há mais de 21 anos. Com a nova liderança, passou por uma profunda mudança: a empresa agora é administrada em 6 áreas (cia aérea; operações de solo; operações e manutenção; carga; serviços de apoio; turismo e duty-free) e com isto, espera-se que fique mais ágil. 




Royal Air Maroc

A primeira empresa aérea marroquina foi fundada em 1946 com o nome de Air Atlas e realizava vôos domésticos e alguns internacionais, principalmente para a Argélia e sul da França. 
Em 1947 surgiria no país uma segunda empresa, operando no segmento charter, e que operou com o nome de Air Maroc. 
Em 1953, por iniciativa do governo, as empresas foram unificadas, dando origem a Royal Air Maroc. 
Logo após a unificação, iniciou-se um programa de ampliação da malha aérea, tanto doméstica como internacional. 
Seus primeiros jatos, do tipo Caravelle III foram recebidos em 1960, entrando em operação nos vôos para Paris em maio daquele ano. 
As operações internacionais foram crescendo coma chegada dos Boeing 707, que passaram a ligar Casablanca ao Rio e São Paulo (Viracopos). A rota foi operada somente até os anos 80.
O Governo do Marrocos pretende passar parte do controle da empresa para o capital privado nos próximos anos. 




TACV Transportes Aéreos de Cabo Verde

Em dezembro de 1958 foi criada a TACV, com uma frota de três aviões, um De Havilland DH. 104 Dove e dois aerobarcos Grumman Widgeon. Estes aparelhos eram utilizados até então pelo Aeroclub Cabo Verde em vôos intra-insulares. 
Com a inauguração do aeroporto de São Pedro na Ilha de São Vicente, em 1960, tornou-se possível o estabelecimento de linhas entre esta localidade e a capital Praia. Este trecho é ainda hoje o mais importante na malha intra-insular da empresa. 
Em julho de 1975, após a independência de Cabo Verde, a TACV passou a ser a empresa de bandeira do país. Em 1983 foi privatizada e em 1985 começou a dar os primeiros passos para a ampliação de sua malha internacional, até então inexpressiva. Era preciso explorar o filão existente pelo grande número de cidadãos que viviam fora do país(cerca de 2/3 dos habitantes). 
Estas colônias concentram-se principalmente em Portugal, Boston e na Holanda. Naquele ano foi arrendado um Douglas DC-10 da LAM-Linhas Aéreas de Mozambique e com ele realizados vôos semanais para Lisboa. Nos 10 anos que se seguiram a empresa valeu-se do arrendamento dos mais diversos tipos de aviões para a realização destes vôos. 
Em 1996 foi com grande entusiasmo que a empresa recebeu e colocou em operação seu primeiro jato próprio, um Boeing 757-200 arrendado da ILFC permitindo não apenas a ampliação dos serviços para outros destinos na Europa, assim como baratear os custos operacionais. 
Com um crescimento lento porém constante, a TACV atualmente mantem uma malha aérea com 11 cidades no arquipélago, além de mais 10 destinos internacionais que incluem pontos na África, Europa Central e nas Américas: em Fortaleza, Ceará (2x por semana) e Boston, nos Estados Unidos. 






Nigeria Airways

A empresa, na época chamada de WAAC (Nigeria) Ltd, começou suas atividades em 1958, após a absorção da West African Airways Corporation. 
Esta era responsável pelos vôos nas colônias africanas do Reino Unido e tinha estreita relação com a BOAC. Já como empresa nigeriana, tornou-se totalmente estatizada em 1961 e no início de 1963 foram recebidos os primeiros Fokker 27. 
Os primeiros jatos só viriam oito anos depois, com a compra de um Vickers VC10 usado, ao qual se juntaram dois Boeing 707 em 1971. Seu primeiro jato de fuselagem larga, do tipo DC-10-30, foi recebido em 1976. Por muitos anos foi o principal avião da empresa, utilizado nas rotas de longo alcance para a Europa. 
A empresa passou por grandes dificuldades financeiras desde meados da década de 90, levando à suspensão dos vôos para a Europa. 
Somente no ano 2000, numa associação com a British Airways, a Nigeria conseguiu reestabelecer os vôos para Londres, assim como serviços conjuntos com a South African Airways para os Estados Unidos, na rota Johannesburg-Lagos-Nova York.
Os mesmos foram interrompidos novamente no princípio de 2003, e a companhia está arrendando capacidade nos serviços de longo curso.





Sudan Airways

Empresa de bandeira do Sudão, começou suas atividades como uma divisão da Sudan Railway System, atendendo o mercado doméstico e num segundo momento o internacional, em 1954.
Trouxe os Boeings 707 e começou sua modesta expansão internacional, iniciando vôos para Londres. Mas as dificuldades e incertezas que cercam seu país e boa parte do norte africano impediram o desenvolvimento da empresa. 
Hoje são 15 destinos domésticos, 11 na região do golfo, 6 no oriente médio, 7 na Ásia, 8 na África, 5 na Europa.
Desde 1994 a companhia estabeleceu uma divisão, a "Special Flights Services" que opera um King Air B200, um C90 e um F27 em vôos charter e aeromédicos. 




Air Zimbabwe (1967-2012)

No ano de 1946 foi fundada a C.A.A.(Central African Airlines), como a empresa conjuta da Rodésia do Sul (atual Zimbabwe), Rodésia do Norte (atual Zâmbia) e Nyasaland (atual Malawi). 
Neste processo foram adquiridos parte do material e incorporados os funcionários da Southern Rhodesia Air Services(SRAS), uma pequena empresa formada no início da Segunda Guerra Mundial, ela própria resultado da dissolução de uma das pioneiras no transporte aéreo africano, a Rhodesia and Nyasaland Airways(RANA). 
A RANA foi fundada em 1933 com a fusão de duas pequenas empresas privadas que desde o final da década de 20 lutavam para levar o transporte aéreo para o continente africano.
A frota de aviões da CAA era composta por remanescentes da SRAS. Porém, em pouco tempo foram adquiridos de Havilland Dove e Vickers Vikings, novos de fábrica. A partir de então sua malha aérea foi expandindo-se, dentro das possibilidades impostas pelas precárias condiões operacionais na época. Em 1948 a CAA realizou os primeiros vôos cargueiros na África, com dois Bristol 170 Freighter.
Em 1952 a empresa arrendou alguns Douglas DC-3, pois a frota de Vikings havia sido impedida de voar por problemas técnicos. Estas aeronaves foram finalmente retiradas de operação em 1957, sendo substituídas pelos Douglas DC-4. Apesar dos problemas técnicos que apresentavam, foi justamente com os Vikings que a CAA lançou o serviço "Zambezi" entre Salisbury (hoje Harare) e Londres, uma aventura que durava quatro dias de viagem em inúmeras escalas de reabastecimento.
A frota foi sendo modernizada, espelhando o progresso e estabilidade de seu país. Nos últimos anos, porém, a tragédia do racismo aplacou-se sobre o Zimbábue: Um novo governo de maioria negra, tomando o poder, promoveu uma "caça aos brancos", num trágico revanchismo que envenenou o tecido social, precariamente costurado nas últimas décadas. fazendeiros brancos foram mortos ou expulsos de suas propriedades. O governo cruzou os braços. O clima de instabilidade fez o tráfego turístico desaparecer. A Air Zimbabwe ficou sem passageiros, praticamente estagnada. Em 20/2/2012, a companhia anunciou que "suspendia suas operações indefinidamente", depois de anos lutando contra os credores, que batiam às suas portas, a falta de passageiros (sobretudo estrangeiros) e autoridades aeronáuticas dos países servidos, que vinham acompanhando de perto a flagrante queda nos padrões operacionais da companhia. RIP, Air Zimbabwe.




Sun Air (1979-1999)

A Sun Air foi fundada em 1979 para operar vôos domésticos na África do Sul. 
Desde o princípio, destacou-se pelo excelente padrão em seus serviçøs, considerados pelo mercado como os melhores para vôos domésticos. Sua frota, composta por DC-9, MD-80 e 727, era arrendada da Safair. 
O surgimento de novos competidores, especialmente a Nationwide e a Comair, transportando passageiros por tarifas de custo mais reduzido, levaram à uma guerra de preços na África do Sul. 
A Natiowide, em cooperação coma Sabena e Virgin, e a Comair, alinhada com a British Airways, puderam sustentar níveis de ocupação maiores que a Sun Air, que não possuía aliança alguma. A empresa não aguentou a competição e fechou as portas no final de 1999. 





Libyan Arab Airlines

Fundada em 1964, a empresa de bandeira líbia é vítima do embargo levantado contra seu país, que sob o jugo de Muhamar Kaddafi, comprovadamente acolheu terroristas.
Até então, a empresa operava com equipamentos primordialmente ocidentais, Boeings e Fokkers. 
Após o embargo, teve sérias dificuldades em encontrar peças de reposição e acabou optando por comprar aeronaves soviéticas.
Antes com extensa malha de serviços europeus, a empresa hoje limita-se a vôos domésticos, mas principalmente a servir o magreb: norte da África e países árabes no oriente médio, inimigos comuns de Israel. Alguns vôos para países no mediterrâneo começaram timidamente nos últimos anos. 
Quando se ensaiava uma gradual distenção, inclusive com a entrega de alguns Airbus para a retomada dos vôos europeus... veio o 11 de setembro. Os planos de retomada de vôos internacionais retornaram à estaca zero, por um período. Hoje a empresa já retoma, cautelosamente, serviços internacionais. 




Khalifa Airways (1999-2003)

Segunda empresa aérea da Argélia, a Khalifa experimentou um espetacular crescimento nos últimos anos. Parte do Khalifa Group, a empresa conseguiu vencer o bloqueio monopolista da Air Algerie. 
Iniciou rápida expansão de linhas, frota e pessoal. e inaugurou suas primeiras rotas de longo alcance, com a chegada de novos equipamentos Airbus A330. 
Só que cesceu rápido demais. tentou ainda uma ssociação com a arqui-rival para opera seus Boeing 777-200, que chegaram até mesmo a ser pintados num esquema híbrido, com as cores de ambas as empresas. 
Após enormos dificuldades, a empresa acabou entrando em colapso, e fechou suas portas em abril de 2003. 




Zambian Airways

A Zambian Airways original foi fundada em 1964 como subsidiária da Central African Airways Corporation (CAAC), com seus primeiros vôos operando com os Douglas DC-3 e de Havilland Beaver. 
Após a dissolução da CAAC, tornou-se uma empresa independente e de propriedade do governo da Zambia, contando com apoio admistrativo e de manutenção da Alitalia. 
Acordos semelhantes foram depois estabelecidos com a Aer Lingus (1974) e Ethiopian Airlines (1982). Os primeiros vôos com aviões a jato foram realizados em 1968, após a entrega do primeiro BAC One-Eleven, e naquele mesmo ano lançou serviços para Londres, via Nairobi e Roma, com um Douglas DC-8 arrendado da Alitalia. Devido à dificuldades financeiras, encerrou suas atividades no final da década de 80. 
Em 1988 foi fundada na Zâmbia a Roam Air, oferecendo vôos regionais e domésticos, além de vôos charters ad-hoc para diversos desinos na África Central principalmente. Em 1999, pouco antes do lançamento de vôos internacionais, mudou seu nome para Zambian Airways. 




Tunis Air

A Tunis Air surgiu em 1948 como uma joint-venture entre o governo tunisiano, alguns investidores locais e a Air France. 
Com uma frota inicial de três Douglas DC-3, passou a realizar vôos entre a Tunísia, França e Argélia. Após a declaração de independência da Tunísia, em 1957, o governo passou a controlar 85% da empresa, e os 15% restantes ainda permaneceram com a Air France. Naquele momento a empresa oprava também dois Douglas DC-4. A malha de destinos incluîa cidades na França, Alemanha e Itália. 
Em 1961 foi recebido o primeiro avião a jato da empresa, um Caravelle III. Com a entrega gradativa de novas unidades, a malha foi sendo expandida para mais destinos na Europa central. 
Em 1972 a Tunis Air pôs em operação seu primeiro Boeing 727-200. Em meados da década de 90 o governo tunisiano anunciou a venda de 20% da empresa. Depois, a Air France comprou outros 5,58% dos papéis. 





Kenya Airways

Após o fechamento da EAAC - East African Airways, empresa multi-nacional do Quênia, Tanzânia e Uganda, o governo criou a Kenya Airways como empresa de bandeira do Quênia. 
Seus primeiros vôos foram realizados naquele mesmo ano, entre Nairobi, Mombassa e Londres com equipamento Boeing 707-320 arrendado da British Midland Airways. 
Gradualmente, reativou-se uma pequena malha de destinos domésticos e regionais, usando-se alguns aviões ainda da época da EAAC. Num segundo momento, comprou três Boeing 707 da Northwest Orient e com eles ampliou seus serviços para a Europa. 
Na atualidade é uma das empresas mais enxutas do continente africano, com uma frota relativamente nova, com a qual atende 25 cidades em 3 continentes. No processo de modernização de sua frota encomendou dois 737-700, e deveria tornar-se uma das poucas a operar o 767-400ER, com uma encomenda de três unidades. Em março de 2002, no entanto, cancelou os 767 em favor de três 777-200ER.
Em 5 de maio de 2007, a Kenya Airways perdeu um de seus três novíssimos 737-800 (provavelmente o 5Y-KYA, na foto) logo após a decolagem de Douala (DLA/FKKD), Camarões. A aeronave levava 106 passageiros e 9 tripulantes e tinha por destino final Nairobi-Embakasi Airport (NBO/HKNA). 





Ghana Airways (1958-2005)

Em julho de 1958 foi aberta em Accra uma empresa que deveria assumir as operações da West African Airways Corporation em Ghana. 
Desta maneira a Ghana Airways iniciou suas operações, utilizando-se de Boeing Stratocruisers da BOAC para os vôos de Accra para Londres. A associação com a empresa inglesa durou até o ano de 1961, ano no qual foi estatizada. 
Nesta ocasião a frota da empresa já ultrapassava vinte unidades, dos mais diversos tipos. Em 1965, com o recebimento dos Vickers VC10, a empresa entrou na era do jato e num segundo momento, os Douglas DC-9-50 e Fokker 28 foram introduzidos nos serviços domésticos e regionais. 
Desde 1991 entretanto, a empresa suspendeu este tipo de operação e dedicou-se exclusivamente ao transporte internacional de passageiros e carga, com uma malha de 11 destinos espalhados pela Africa sententrional, Europa e Estados Unidos. As operações para os Estados Unidos, eram realizadas com equipamento e tripulações da Ghana Airways, uma das poucas empresas no continente certificada pelo FAA para tais operações.
Mas não há mais espaço para duas características históricas da aviação: incompetência e subsídios governamentais. A deficitária, inchada estrutura adminsitrativa começou a pesar demais. O governo local tentou privatizar sem sucesso a companhia. Em 2004, severos cortes foram tentados; a operação, antes redondinha, começou a fazer água, com cancelamentos e panes freqüentes. Isso afugentou os poucos passageiros que ainda eram fiéis à companhia. O resultado você já sabe: a Ghana Airways foi fechada em meados de 2004.




Cameroon Airlines

A Air Cameroon foi fundada em 1971 após a dissolução da sociedade com a Air Afrique, até então responsável pelo transporte aéreo em Camarões.
Os primeiro vôo da nova empresa foi realizado em novembro entre Douala e Yaounde. Naquele momento a frota era composta por dois Boieng 737-200Adv.
As primeiras linhas intercontinentais da Cameroon foram abertas pouco tempo depois (Paris e Roma) graças à compra de um Boeing 707-300 usado, da Air France. Este permaneceu em operação até 1982, quando foi substituído por um Boeing 747-200B.
No ano 2000, o 747 saiu da pista durante um pouso em Paris e foi condenado. Retirado de operação, levou ao arrendamento de um Boeing 767-300ER, com o qual a a empresa vem realizando seus vôos de longo alcance, principalmente para Londres e Paris.
O 767 revelou-se pequeno demais para os vôos europeus, e um 747 usado foi arrendado para substituir o antigo orgulho da frota. Não durou muito. A empresa retomou o uso dos bi-reatores da Boeing. 






Air Mauritius

A empresa foi fundada em 1967 e até o ano de 1972 atuou apenas como handling agent para as empresas que operavam para Mauritius.
Neste ano colocou em operação seu primeiro avião, um Piper Navajo, voando uma vez por semana para Rodrigues Island. Já no ano seguinte a empresa entraria na era do jato, com o arrendamento de um Vickers Super VC-10, operando uma vez por semana na rota Mauritius-Londres, via Nairobi. 
Porém o passo mais significativo na história da empresa foi a introdução de uma aeronave própria e com sua pintura, um Boeing 707, em 1977. Deste ano em diante a empresa expandiu sua malha de destinos na Europa. 
Em 1984, recebeu seu primeiro avião de fuselagem larga, um Boeing 747SP, que permitiu a operação sem escalas para a Europa. Finalmente em 1988 a empresa receberia seus dois Boeing 767-200ER, primeiros aviões de tecnologia avançada na frota. prova disso é que já no vôo de entrega da primeira unidade, em 17/04/1988, estabelecu um novo recorde de vôo para aviões bimotores, voando 14.044km entre Halifax e Port Louis. 
Outro feito da Air Mauritius entraria para a história: em 1994, com a introdução do primeiro de 5 Airbus A340-300 em operação, tornou-se sua primeira operadora no hemisfério Sul. 




Alliance

A Alliance foi mais uma tentativa de por ordem na instável aviação comercial africana. Muitas nações do continente desejam ligações internacionais, especialmente com suas antigas metrópoles. Muitas vezes motivadas mais por orgulho nacional do que por senso prático e comercial, não raro estas empreitadas duram apenas alguns anos.
Capitaneada pela South African Airways, que forneceu suporte, pessoal e até a única aeronave da empresa, um velho 747-SP, a Alliance decolou em 1995.
Formada também pelos governos da Tanzânia e Uganda (onde era sediada), a empresa não aguentou muito tempo: imagine a confusão provocada pelas disputas internas para operar um único 747 entre Johannesburg, Kampala, Dar-Es-Salaam e London?
A companhia aguentou até o ano 2000, quando a SAA retirou o suporte. Curiosamente, o 747-SP voava em algumas rotas da própria SAA. Nas fotos ao lado, por exemplo, ele pode ser visto operando em Guarulhos, no vôo SA 206 que liga São Paulo a Johannesburg.

 

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