Frota - Cruzeiro do Sul (Syndicato Condor)

 

> Frota/Ano:

Aeronave 1927 1928 1929 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937
SYNDICATO CONDOR
Dornier Wal 2 2 4 7 8 8 8        
Junkers F-13   1 4 4 4 4 3 3 2 2 2
Junkers G-24 1 1 2 3 3 3 3 3 2 2 2
Junkers Ju-46               1 1    
Junkers Ju-52             1 2 4 6 7
Junkers W-34         3 3 3 4 4 4 4
TOTAL:  3 4 10 14 18 18 18 13 13 14 15
 

 

Aeronave 1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946
SYNDICATO CONDOR
Douglas DC-3           4 4 16 16
Focke-Wulf F58     2 2          
Focke-Wulf FW200   2 2 2 2 2 2 2 2
Junkers F-13 2 2 2 2 2 2 2    
Junkers Ju-46     1 1 1 1 1    
Junkers Ju-52 7 12 13 10 9 9 9    
Junkers W-34 4 3 3 4 3 3 2    
TOTAL:  13 19 23 21 17 21 20 18 18
 

 

Aeronave 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967

CRUZEIRO DO SUL

AT-11

      6 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 3 3
Caravelle                     2 2 4 4 4 6
Catalina                           3 3 3
CV-240                 10 10 8 8 8 8 7 7
CV-340     1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 3 2 2 2
CV-440               4 4 4 4 4 4 4 4 4
C-39                   1 1 1 1      
DC-3 23 31 33 35 35 34 34 34 34 30 30 30 30 19 19 25
DC-4 2 2                            
F. C-82             8 8 8 8 8 8 8 8 4 2
TOTAL: 25 33 34 42 43 42 50 54 64 61 61 61 62 51 46 52

 

Aeronave 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979

CRUZEIRO DO SUL

B727-100

      3 4 5 8 8 8 8 8 8

B737-200

              6 6 6 6 6
 Catalina 1                      
 Caravelle 6R 7 7 7 7 7 5 5          

DC-3

25

25

15

10 6 6            
 F. C-82 2                      

YS-11

8 8 8 8 6 5 4 4 4 4    
TOTAL: 43 40 30 28 23 21 17 18 18 18 14 14

 

Aeronave 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992

CRUZEIRO DO SUL

A300B4

2 2 2 2 2 2 2 2 2 1      

B727-100

8 8 7 6 6 6 6 6 6 6 5 5  

B737-200

6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6
 MD-80     1 1                  
TOTAL: 16 16 16 15 14 14 14 14 14 13 11 11 6

 

 

> Histórico da frota:

Dornier J Wal/B Merkur
(1927-1934)

O Dornier Wal foi o primeiro avião da Syndicato Condor e o primeiro a voar comercialmente no Brasil por uma empresa aérea brasileira. As duas primeiras unidades, P-BACA e P-BADA, foram recebidas pela empresa alemã Condor Syndikat antes da criação oficial da Syndicato Condor. O Dornier J Wal foi um hidroavião projetado pela fabricante Dornier no final da Primeira Guerra Mundial. A versão civil da aeronave era equipada com uma cabine no nariz da aeronave, oferecendo espaço para até 12 passageiros.

A Syndicato Condor recebeu mais duas unidades, batizadas de "Gusmão" e "Santos Dumont", em 1929. Em 1930 foram recebidas mais três unidades: "Guanabara", "Olinda" e "Jangadeiro". No final de 1930 e inicio de 1931 a empresa também recebeu os dois hidroaviões anteriormente operados pela Varig, P-BAAA e P-BAB, as duas primeiras aeronaves comerciais registradas no Brasil, respectivamente. O P-BAAB foi o único da versão Dornier Merkur operado pela Syndicato Condor. Ele era facilmente diferenciado pelos esquis.

Os Dornier Wal operaram na Syndicato Condor até 1934, quando foram substituídos pelos Junkers.

Total de Aeronaves Operadas: 8
Comprimento: 17,45 m
Envergadura:
22,50 m
Altura:
4,30 m
Motores:
2x RR
Velocidade de Cruzeiro:
160 Km\h
Alcance: 800 km
Passageiros:
9
Matriculas: P-BAAA, P-BAA, P-BAAB, P-BACA, P-BADA, P-BAIA, P-BALA e P-BAMA

 

Junkers G-24
(1927-1938)

O Junkers G-24 também foi adquirido antes mesmo da criação da Syndicato Condor. A primeira unidade, matriculada P-BAHA, foi batizada como "Ipiranga". Em 1928 ele foi o responsável por inaugurar a linha Rio de Janeiro - Santos - Paranaguá - São Francisco - Florianópolis - Porto Alegre, que tinha duração de aproximadamente 11 horas. A segunda unidade, batizado de "Potyguar", foi recebida em 1929. Em 1930 chegou a terceira unidade, batizada de "Riachuelo".

O Junkers G-24 foi desenvolvido na década de 1920 como uma versão maior do Junkers F-13. Devido as restrições impostas às aeronaves na Alemanha pelo Tratado de Versalhes depois da Primeira Guerra Mundial, o Junkers G-24 foi  projetado com três motores de baixa potência. O plano inicial era vender a aeronave com três motores e depois as companhias aéreas poderiam substituí-los por apenas um motor mais potente. Apesar de mais ineficiente do que apenas um motor, os três motores do Junkers G-24 davam mais segurança para aeronave, que podia continuar voando mesmo que um de seus motores falhasse. Por isso o Junkers G-24 foi responsável por realizar o primeiro voo noturno com passageiros do mundo, em maio de 1926.

Todos os Junkers G-24 da Syndicato Condor sofreram acidentes. O P-BAHA se acidentou em Iguape em novembro de 1930. Os outros dois se acidentaram em Ilhéus em novembro de 1935 e Coruripe em outubro de 1938.

Total de Aeronaves Operadas: 3
C
omprimento: 15,8 m
Envergadura: 29,37
m
Altura: 5,8
m
Motores:
3x Junkers L5 6-cyl
Velocidade de Cruzeiro:
170 Km\h
Alcance: 660 km
Passageiros: 14

Matriculas: P-BABA, P-BAQA e P-BAHA

 

Junkers F-13
(1928-1945)

O Junkers F-13 foi o primeiro avião comercial totalmente metálico e uma aeronave muito avançada para a sua época. O avião possuía cabine de passageiros fechada e aquecida, equipada com cintos de segurança. O F13 usava trem de pouso bipartido convencional fixo, embora algumas variantes usassem flutuadores ou esquis.

A primeira unidade foi recebida pela Syndicato Condor em maio de 1928. As demais três unidades foram recebidas entre o final de 1928 e o inicio de 1929, batizados de "Bandeirante", "Blumenau" e "Pirajá". Esses aviões foram responsáveis pela inauguração da linha Rio - Natal, em fevereiro de 1930, realizada uma vez por semana. Enquanto isso, a rota Rio de Janeiro - Porto Alegre passou a ser feita duas vezes por semana.

Em dezembro de 1933 o P-BAGA se acidentou em Mato Grosso. O P-BAJA teve uma avaria em fevereiro de 1935 e saiu de operação. Já o P-BAKA se acidentou em agosto de 1945 em Santa Quitéria. Por fim o P-BAFA permaneceu na frota da Syndicato Condor até 1945, quando foi substituído pelo DC-3.


"Pirajá" na inauguração do Campo Jurany para operação da rota Oeiras - Teserina, em 1939

 

Total de Aeronaves Operadas: 4
C
omprimento: 9,59 m
Envergadura: 14,8
m
Altura: 3,5
m
Motores:
1x Mercedes D.IIIa 6-cyl
Velocidade de Cruzeiro:
160 Km\h
Alcance: 1400 km
Passageiros: 5

Matriculas: P-BAFA, P-BAGA, P-BAJA e P-BAKA

 

Junkers W-33/W-34
(1928) /
(1931-1946)


Ed Coates

O Junkers W33 é uma evolução do Junkers F13. Com uma nova fuselagem, o Junkers W33 tem uma cabine mais quadrada e com uma aparência mais arqueada. Também foi incluida uma porta para o fácil acesso ao compartimento de carga. Os Junkers W33 poderiam ser equipados para pouso terrestre ou na água (hidroavião). O Junkers W33 foi originalmente projetado para ser um avião de carga. Já o Junkers W34 começou a ser produzido logo depois e era equipado com uma cabine para passageiros. As duas aeronaves são muito semelhantes, embora usem motores diferentes.

O primeiro Junkers W33 foi recebido pela Syndicato Condor em 1928, matriculado como P-BAEA e batizado de "Maracá". Porém em maio de 1928 a aeronave sofreu um acidente em Florianópolis. Já os três primeiros Junkers W34 foram recebidos em 1931 e foram batizados de "Tieté", "Tibagy", "Taguary" e "Tapajós". O Tibagy (PP-CAO) operou apenas no ano de 1931. O Tieté (PP-CAN) sofreu um acidente em janeiro de 1944 no Rio de Janeiro. Já o Taguary (PP-CAP) se acidentou em fevereiro de 1942, em Riachão.

Em agosto de 1932 a Syndicato Condor recebeu o quarto Junkers W34, PP-CAR, batizado como "Tapajoz". Essa aeronave sofreu um acidente em maio de 1934, porém a companhia reparou a aeronave, que foi rebatizada de "Turyassu", operando na companhia até 1939. Em outubro de 1934 a Syndicato Condor recebeu o PP-CAW, que operou na companhia até dezembro de 1946. O PP-CBK "Tingua" operou durante o ano de 1939. O último Junkers W34 chegou em janeiro de 1941, PP-CBO, batizado "Tarauaca". Essa aeronave operou na companhia até dezembro de 1946.

Junkers W33
Total de Aeronaves Operadas:
1
C
omprimento: 10,5 m
Envergadura: 17,75
m
Altura: 3,53
m
Motores:
1x Junkers L5 6-cyl
Velocidade de Cruzeiro:
150 Km\h
Alcance: 1000 km
 
Junkers W34
Total de Aeronaves Operadas:
6
C
omprimento: 10,27 m
Envergadura:
18,48 m
Altura: 3,53
m
Motores:
1x BMW 132A 9-cyl
Velocidade de Cruzeiro: 233
Km\h
Alcance: 900 km
Passageiros: 6
Matriculas: PP-CAP, PP-CAN, PP-CAO, PP-CAR, PP-CAW, PP-CBO

 

 

Junkers Ju-46/Ju-52
(1934-1945)



O Junkers Ju-52/3 é uma das aeronaves de maior sucesso da Junkers, sendo produzidas mais de 4 mil unidades para empresas de todo o mundo. O Ju-52 era considerado uma aeronave grande para época, capaz de transportar 17 passageiros. O Junkers Ju-52 se tornou o flagship da Syndicato Condor nos anos 30 e 40.

O primeiro Junkers Ju-52 da Syndicato Condor chegou em dezembro de 1933, batizado "Anhangá" e matriculado PP-CAT. Em abril de 1934 chegou a segunda unidade. Os Junkers Ju-52 foram fundamentais para a expansão da companhia, que em 1934 já atendia quase 6 mil quilômetros em linhas no Brasil. A Syndicato Condor optou por utilizar seus Junkers Ju-52 tanto na água quanto na terra, sendo assim todas possuíam flutuadores além de rodas.

Também em janeiro de 1934 a Syndicato Condor recebeu a sua primeira unidade do Junkers Ju-46. Essa era uma versão reforçada do Junkers W34, modificado para o lançamento de catapulta. Era bem parecido com o Junkers W34, exceto por modificações na cauda. Apenas cinco aeronaves foram produzidas, sendo duas operadas pela Syndicato Condor. A primeira unidade recebida, PP-CAU (batizado Tocantins), se acidentou em fevereiro de 1936 em Aquidauana. Em outubro de 1940 chegou a segunda unidade, PP-CBK, que se acidentou em junho de 1945 em Rio das Contas.


EBERIUS

 

Junkers JU46
Total de Aeronaves Operadas:
5
C
omprimento: 11,06 m
Envergadura: 17,8
m
Altura: 3,9
m
Motores:
1x BMW 132E 9-cyl
Velocidade de Cruzeiro: 20
0 Km\h
Alcance: 1700 km
Matrículas: PP-CAU e PP-CBK
Junkers JU52
Total de Aeronaves Operadas:
16
C
omprimento: 19 m
Envergadura: 29
m
Altura: 5,5
m
Motores:
3x BMW 132A-3 9-cyl
Velocidade de Cruzeiro: 24
0 Km\h
Alcance: 998 km
Passageiros: 17
Matriculas: PP-CAT, PP-CAV, PP-CAX, PP-CAY, PP-CAZ, PP-CBA, PP-CBB, PP-CBC, PP-CBD, PP-CBE, PP-CBF, PP-CBG, PP-CBH, PP-CBL, PP-CBP, PP-CBR

 

 

Focke-Wulf Fw200 Condor / Focke-Wulf Fw58c Weihe
(1939-1947) / (1940-1942)

O Focke-Wulf Fw 200 Condor é um quadrimotor de longo alcance totalmente metálico produzido na Alemanha. Para voar longas distâncias de forma econômica, o Fw 200 foi projetado para voar a mais de 3 km de altitude, o mais alto possível sem uma cabine pressurizada, além de possuir uma grande envergadura. O Fw 200 competia com o Boeing 307 e Douglas DC-4. A Syndicato Condor adquiriu duas unidades em 1939, PP-CBI e PP-CBJ, batizadas de Abaitará e Arumani. O Fw 200 foi o primeiro quadrimotor a operar na América do Sul e sua principal rota foi Rio de Janeiro - Porto Alegre - Buenos Aires. A cabine dos Fw 200 eram divididas em duas partes, a primeira com 17 assentos e no fundo mais 9 assentos para fumantes. O Fw 200 era considerado tão seguro, que não foram instalados cintos de segurança. Acreditava-se na época que um avião tão grande não seria afetado por turbulência. Porém, num voo entre Porto Alegre e Buenos Aires, uma tempestade provou o contrário. A partir de então foram instalados os cintos.

Já o Focke-Wulf Fw-58 foi desenvolvido inicialmente como aeronave militar à pedido da Força Aérea Alemã, que queria uma aeronave multifuncional para ser usada como treinamento. A Syndicato Condor adquiriu duas unidades (PP-CBM e PP-CBN) por pouco tempo, sendo repassados à Aviação Naval.

 
Focke-Wulf Fw200
Total de Aeronaves Operadas:
2
C
omprimento: 23,45 m
Envergadura: 32,85
m
Altura: 6,3
m
Motores: 4
x Bramo 323R-2 9-cyl
Velocidade de Cruzeiro: 335
Km\h
Alcance: 3560 km
Passageiros: 26 ou 28
Focke-Wulf Fw58c Weihe
Total de Aeronaves Operadas:
2
C
omprimento: 14,1 m
Envergadura: 21
m
Altura: 4,2
m
Motores: 2
x Argus As 10C V-8
Velocidade de Cruzeiro: 238
Km\h
Alcance: 690 km
Passageiros: 5

 

 

Douglas DC-3 / Douglas C-39
(1943-1974) / (1955-1961)

Com a Segunda Guerra Mundial e a nacionalização, a Syndicato Condor precisava "se livrar" do passado e substituir as aeronaves alemães. Sendo assim a companhia optou pelas aeronaves americanas, sendo a primeira no Brasil a receber o DC-3. Essas aeronaves passaram a ser a principal aeronave da empresa para voos domésticos até a chegada dos Convair, no final dos anos 50. Foi também nesse período que a companhia trocou de nome e passou a se chamar Cruzeiro do Sul.

O primeiro DC-3, PP-CBS, chegou em setembro de 1943. No mesmo ano a Cruzeiro recebeu mais três unidades, PP-CBT, PP-CBV e PP-CBU. Os quatro DC-3 foram batizados de "América do Norte", "América Central", "América do Sul" e "Três Américas", e estavam configurados para transportar 21 passageiros. Na segunda leva foram recebidos mais oito unidades, batizadas de Tupi, Tamoio, Tapuio, Tabajara, Timbira, Tupiniquim, Tupinambá e Tapira. A terceira leva foram mais quatro, batizados Sirius, Canopus, Bugre e Bororó.

O Douglas C-39 foi o último suspiro do DC-2. O C-39 foi usado para aproveitar as últimas peças do DC-2. Apenas 35 unidades foram produzidas. A Cruzeiro operou apenas uma unidade entre 1955 e 1961.


Asapress

Total de Aeronaves Operadas: 59 (DC-3) / 1 (C-39)
Comprimento:
19,66 m
Envergadura: 28,96 m
Altura: 5,60 m
Motores:
2x P&W
Velocidade de cruzeiro: 240 Km/h

Passageiros: 21-28

Matrícula Modelo Origem Destino

PP-CBS

Douglas DC-3A-414A

 

 

PP-CBT

Douglas DC-3A-414A

 

 

PP-CBU

Douglas DC-3A-414A

 

 

PP-CBV

Douglas DC-3A-414A

 

 

PP-CBX

Douglas C-53D-DO

 

 

PP-CBY

Douglas C-53D-DO

 

 

PP-CBZ

Douglas C-53D-DO

 

 

PP-CCA

Douglas C-47B

 

 

PP-CCB

Douglas C-47B

 

 

PP-CCC

Douglas C-47B

 

 

PP-CCD

Douglas C-47B

 

 

PP-CCE

Douglas C-47B

 

 

PP-CCK

Douglas C-47

 

 

PP-CCL

Douglas C-47A-DK

 

 

PP-CCM

Douglas C-47A

 

 

PP-CCN

Douglas C-47A

 

 

PP-CCO

Douglas C-47A

 

 

PP-CCP

Douglas C-47B

 

 

PP-CCR

Douglas C-47B

 

 

PP-CCT

Douglas C-47B

 

 

PP-CCU

Douglas C-47A

 

 

PP-CCV

Douglas C-47A

 

 

PP-CCW

Douglas C-47B

 

 

PP-CCX

C-53D-DO

 

 

PP-CCZ

C-53D-DO

 

 

PP-CDB

C-47A

 

 

PP-CDC

C-47A

 

 

PP-CDD

C-47B

 

 

PP-CDG

C-47A

 

 

PP-CDH

C-53D-DO

 

 

PP-CDI

C-47

 

 

PP-CDJ

C-47A

 

 

PP-CDK

C-47A

 

 

PP-CDL

C-47A

 

 

PP-CDM

C-47A

 

 

PP-CDN

C-47A

 

 

PP-CDO

C-47A

 

 

PP-CDP

Douglas DC-3

 

 

PP-CDR

C-53

 

 

PP-CDS

C-53B

 

 

PP-CDT

C-47A-DL

 

 

PP-CDU

C-47A-DK

 

desmontado

PP-CDV

C-47B-DK

NAB

desmontado

PP-CEB

C-47A-DL

privado

FAB

PP-CED

C-47-DL

TWA

Rico

PP-CEC

C-39-DO (DC-2)

 

Arruda

PP-CES

C-53D-DO

TWA

desmontado

PP-PED

DC-3-279

Panair do Brasil

 

PP-SAD

C-47A-DK

SAVA

destruído

PP-SAE

C-47A-DL

SAVA

desativado

PP-XDP

C-53D-DO

TWA

destruído

PP-XEP

C-47A-DK

Aerolineas Argentinas

Real

PP-XEQ

C-47A-DL

Aerolineas Argentinas

destruído

PP-XER

C-47A-DL

Aerolineas Argentinas

desativado

PP-XES

C-47A-DK

Aerolineas Argentinas

Real

PP-XET

C-47-DL

Aerolineas Argentinas

destruído

PP-XEU

C-47A-DK

Aerolineas Argentinas

destruído

PT-BHP

C-47A-DL

 

desmontado

 

Douglas DC-4
(1946-1952)

Com a ambição de voar para os EUA, a Cruzeiro encomendou aeronaves DC-4. A companhia recebeu em 1946 três unidades, PP-CCI, PP-CCJ e PP-CCS. Apesar de ganhar o direito de explorar a rota, complicações impediram que a companhia a inaugurasse. Como consequência os DC-4 foram vendidos, em 1952, em troca de novos Convair 340, mais adequados para as rotas da empresa.

Total de Aeronaves Operadas: 3
Comprimento: 28,60 m
Envergadura: 35,81 m
Altura: 8,83 m
Motores:
4x PW
Velocidade de cruzeiro: 365 Km/h

Passageiros: 44
Matrículas: PP-CCI, PP-CCJ e PP-CCS

 

 Lockheed 12A
(1945-1945)

  Beechcraft AT-11
(1955-1968)

Fairchild C-82A
(1957-1969)

 


Ed Coates

O Lockheed L-12 era uma versão menor do Lockheed L-10 Electra, por isso ficou conhecido como "Electra Junior". O modelo foi fabricado na década de 30 e transportava seis passageiros. Ele operou apenas por alguns meses na Cruzeiro.

O Beechcraft AT-11 foi criado como um instrutor de bombardeiro e a Cruzeiro o aproveitou para serviços especializados de fotogrametria.

A partir de 1957 a Cruzeiro começou a receber aeronaves Fairchild C-82A. Ele era uma aeronave compacta, mas com grande capacidade de carga. E logicamente a aeronave fazia voos cargueiros. Ele ficou famoso no país pelo transporte de carne Frigosul. A Cruzeiro o apelidou de "Vagão Voador".

 

Lockheed 12A
Total de Aeronaves Operadas:
2
C
omprimento: 11,07 m
Envergadura: 15,09
m
Altura: 2,97
m
Motores: 2
x Pratt & Whitney R-985 Wasp Junior SB
Velocidade de Cruzeiro: 350
Km\h
Alcance: 1300 km
Passageiros: 6
Beechcraft AT-11
Total de Aeronaves Operadas:
6
C
omprimento: 10,44 m
Envergadura: 14,53
m
Altura: 2,97
m
Motores: 2
x Pratt & Whitney R-985-AN-1 Wasp Junior
Velocidade de Cruzeiro: 250
Km\h
Alcance: 1900 km
Passageiros: 6
Fairchild C-82A
Total de Aeronaves Operadas:
10
C
omprimento: 23,50 m
Envergadura: 32,45
m
Altura: 8,03
m
Motores: 2
x Pratt & Whitney R-2800-85 18-cyl
Velocidade de Cruzeiro: 350
Km\h
Alcance: 6236 km
 

 

 

Convair 340 / Convair 240 / Convair 440
(1954-1967) / (1958-1967) / (1958-1967)

Com o fracasso do voo para os EUA, a Cruzeiro trocou o DC-4 por aeronaves da Convair, visando ampliar a rede doméstica. O primeiro Convair 340 chegou em 1954, matriculado PP-CDW e batizado “Sirius”. A Cruzeiro tinha a vantagem de operar uma versão mais moderna que a Varig, que operava a versão Convair 240. Os Convair tinham grande vantagem sobre os DC-3, pois possuíam cabine pressurizada, maior velocidade e traziam mais conforto para os passageiros. Porém nem todos os aeroportos brasileiros na época tinham infraestrutura para receber os modernos Convair.

Em 1958 a Cruzeiro recebeu o seu primeiro Convair 440, uma versão ainda mais moderna. A Cruzeiro também adquiriu dez Convair 240, a mesma versão usada pela Varig, todos ex-American Airlines pouco tempo depois. Em 1960 a Cruzeiro já estava operando 18 Convair simultaneamente, mesmo assim ainda não era o suficiente para substituir todos os DC-3. A partir de 1962 os Convair começaram a ser substituídos pelos jatos Caravelle e em 1968 foram definitivamente substituídos pelos YS-11.

Total de Aeronaves Operadas: 4/10/5
Comprimento: 24,84 m / 22,76 m (240)
Envergadura: 32
,12 m / 27,97 m (240)
Altura: 8
,89 m
Motores/Empuxo: 2
x P&W
Velocidade de cruzeiro: 451 km/h
Passageiros: 40
Matriculas: PP-CET, PP-CEU, PP-CEV, PP-CEW, PP-CEY, PP-CEZ, PP-CFA, PP-CFB, PP-CFC, PP-CFD, PP-CDW, PP-CDY, PP-CDZ, PP-CEA, PP-CEN, PP-CEO, PP-CEP, PP-CER e PP-CFE

 

Caravelle VI-R
(1962-1975)

O Caravelle foi o primeiro jato operado pela Cruzeiro e virou a estrela da frota na década de 60. As duas primeiras unidades, PP-CJA e PP-CJB, chegaram em dezembro de 1962. Mais duas unidades chegaram em 1963. As primeiras rotas operadas foram Rio - Porto Alegre - Buenos Aires, Rio - São Paulo - Porto Alegre, Rio - São Paulo - Campo Grande, Rio - Brasília - Belém - Manaus, Rio - Salvador - Recife - Fortaleza e Rio - Recife. Os Caravelle se tornaram um sucesso entre os passageiros da Cruzeiro e reduziu significativamente o tempo das viagens.

Em 1965 a malha servida pelo Caravelle foi ampliada com voos sem escalas Rio de Janeiro - Fortaleza e Rio de Janeiro - Belém, além da inclusão de Montevidéu como escala na rota para Buenos Aires. Quando a Panair encerrou atividades, a companhia recebeu mais três unidades, em 1966. Os Caravelle adicionais permitiram a Cruzeiro adicionar Natal e São Luis na malha servida pelos jatos.

Com o aumento do preço do petróleo e sem dinheiro para renovar a frota, a Cruzeiro aumentou o número de assentos nos Caravelle de 64 para 79 como forma de tornar a aeronave mais rentável. Os Caravelle permaneceram operando na Cruzeiro até a compra da empresa pela Varig, que logo aposentou as aeronaves substituindo-as pelo Boeing 727.

Total de Aeronaves Operadas: 7
Comprimento: 31,01 m
Envergadura:
34,3 m
Altura:
8,72 m
Motores/Empuxo: 2
x Rolls-Royce RA-29 Mk
Velocidade máxima:
845 km/h
Passageiros: 64 ou 79

Matrícula Modelo Origem Destino

PP-CJA

Caravelle 6R

 

ABX Air

PP-CJB

Caravelle 6R

 

Aerotal

PP-CJC

Caravelle 6R

EADS

ABX Air

PP-CJD

Caravelle 6R

 

Aerocesar

PP-PDV

Caravelle 6R

 

destruído

PP-PDX

Caravelle 6R

 

destruido

PP-PDZ

Caravelle 6R

 

Aerotal

 

Consolidated PBY-5A/6A Catalina
(1965-1969)

Os Catalina eram da Panair e a Varig não tinha interesse nas rotas aquáticas. Assim, quando a Panair "faliu", a Cruzeiro passou a operá-los nas mesmas rotas. Porém os Catalina já eram aeronaves bem antigas e foram usadas pela Cruzeiro por pouco tempo antes de serem definitivamente aposentadas. Algumas unidades nem chegaram a operar pela Cruzeiro como foi o caso do PP-PCX e PP-PDR. O PP-PCW e o PP-PEC se acidentaram e o PP-PEB foi o último a sair de operação. Os voos na região da Amazônia passaram a ser feitos com o YS-11.

Total de Aeronaves Operadas: 3
Comprimento: 19,47 m
Envergadura:
32 m
Altura: 6,43
m
Motores: 2
x Pratt & Whitney R-1830-92 Twin Wasp
Velocidade máxima: 200
km/h
Alcance: 4060 km
Passageiros: 9


 

NAMC YS-11/YS-11A
(1967-1977)

A Cruzeiro foi a primeira no país a operar o YS-11, quando recebeu a primeira unidade (PP-CTA) no dia 4 de setembro de 1967. Eles substituíram os DC-3 remanescentes e concorriam com os Avros, operados pela Varig. Devido a sua origem Japonesa, essas aeronaves ficaram conhecidas no Brasil como "Samurai". Em 1972 a Cruzeiro já havia recebido todas as unidades, operando 8 YS-11 simultaneamente. Após a compra da empresa pela Varig, em 1975, a desativação dos YS-11 foi acelerada. Os últimos voos aconteceram apenas dois anos depois, em 1977.

Total de Aeronaves Operadas: 8
Comprimento: 32 m
Envergadura: 26,3m
Altura:
8,98m
Velocidade de cruzeiro:
470 km/h
Passageiros:
60

Matrícula Modelo Origem Destino

PP-CTA

YS-11-125

JAL

JAL

PP-CTB

YS-11-125

 

desmontado

PP-CTC

YS-11-125

NAMC

Vasp

PP-CTD

YS-11-125

Toa AW

Vasp

PP-CTE

YS-11A-202

 

JAL

PP-CTF

YS-11A-202

 

JAL

PP-CTG

YS-11A-202

 

destruído

PP-CTH

YS-11A-202

 

Japan Transocean

PP-CTI

YS-11A-202

 

destruído

 

Boeing 727-100
(1971-1991)

Na década de 70 a Cruzeiro iniciou uma renovação da frota e adotou o Boeing 727 como nova principal aeronave. A operações com o 727 começaram no dia 03 de janeiro de 1970, do Rio de Janeiro para Brasília e Buenos Aires. Inicialmente a Cruzeiro do Sul encomendou três Boeing 727-100 e tornou-se uma das primeiras empresas aéreas do continente a receber o trijato para etapas de curta e média distância. O B727 também operou nas rotas para Montevidéu, La Paz, Bogotá, Lima e Caiena e nas principais capitais do Brasil, substituindo em parte as operações do Caravelle, que depois seriam substituídos definitivamente pelos Boeing 737-200. Durante a década de 70, a Cruzeiro acabou adquirindo mais cinco unidades, já usados, e operou simultaneamente 8 trijatos por pouco mais de 20 anos. No começo de 1980 um 727 da Varig (PP-VLV) operou durante alguns meses com uma pintura híbrida e títulos da Cruzeiro retornando, posteriormente, para a Varig.

Com a chegada dos dois Airbus A300, a Cruzeiro repassou dois Boeing 727 para a Aero Peru, em 1982. Os restantes voaram até 1991, quando a Varig os substituiu pelos Boeing 737-300, mais econômicos e avançados tecnologicamente, recebidos com as cores da Varig. O PP-CJL foi vendido para a Itapemirim, em 1990, e os outros foram repassados para operadores na África e América do Sul nos dois anos seguintes.

Total de Aeronaves Operadas: 8
Comprimento: 40,59 m
Envergadura: 32,92 m
Altura: 10,36 m

Motores:
3x PW JT8D
Velocidade de cruzeiro: 965 km/h
Passageiros: 114, 129, 131, 132, 134 ou 144

Matrícula Modelo Origem Destino

PP-CJE

B.727-C3

 

ACES Colombia

PP-CJF

B.727-C3

 

Blue

PP-CJG

B.727-C3

 

ACES Colombia

PP-CJH

B.727-193

Hughes Airwest

Aero Perú

PP-CJI

B.727-11

Wardair Canada

Aerocar Colombia

PP-CJJ

B.727-29

SABENA

Aero Perú

PP-CJK

B.727-25

Eastern

Aerocar Colombia

PP-CJL

B.727-25

Eastern

Interexpress

 

Boeing 737-200
(1975-1992)

Dando continuidade ao plano de renovação da frota, a Cruzeiro começou a incorporar aeronaves Boeing 737. A primeira unidade, PP-CJN, chegou no inicio de 1975. Junto com os Boeing 727, eles substituíram a maioria das aeronaves da frota da companhia. Os 737-200 foram as últimas aeronaves que podiam ser vistas com marca Cruzeiro. Mesmo após o fim da empresa, em 1992, os  Boeing 737 seguiram voando e foram sendo lentamente pintados com a marca Varig. O último B737 a trocar de pintura voou até 1997 com as cores da Cruzeiro.

Total de Aeronaves Operadas: 6
Comprimento: 30,53 m
Envergadura: 28,30 m
Altura: 11,28 m
Motores:
2x PW JT8D-15A
Velocidade de cruzeiro: 904 Km/h

Passageiros: 109

Matrícula Modelo Origem Destino

PP-CJN

B.737-2C3

 

Varig

PP-CJO

B.737-2C3

 

Varig

PP-CJP

B.737-2C3

 

Varig

PP-CJR

B.737-2C3

 

Varig

PP-CJS

B.737-2C3

 

Varig

PP-CJT

B.737-2C3

 

Varig

 

Airbus A300B4
(1980-1990)

O A300 foi o primeiro wide-body e a maior aeronave incorporada pela Cruzeiro. Nessa época a Cruzeiro já havia sido comprada pela Varig e a companhia ficou como uma espécie de "cobaia" testar a nova aeronaves. Como os passageiros gostaram do avião, a Varig passou a ter o A300 com as suas cores.

A Cruzeiro recebeu o primeiro A300 no dia 20 de junho de 1980 e o segundo no dia 26 de junho. Os A300 entraram em operação no dia 1º de julho de 1980, na rota São Paulo - Buenos Aires. Depois os A300 também passaram a voar para Rio de Janeiro, Brasília, Belém, Manaus, Caracas e Miami. Os Airbus da Cruzeiro contavam com oito banheiros, seis galleys, 12 comissários e duas classes de serviço: 24 assentos na primeira classe e 210 na classe econômica. Além disso o A300 tinha a grande vantagem de ser muito silencioso e poder pousar no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Em 1990 todos os A300 foram vendidos, pois a Varig havia decido pela padronização da frota do grupo com aeronaves Boeing 767.

Total de Aeronaves Operadas: 2
Comprimento: 53,60 m
Envergadura: 44,84 m
Altura: 16,53 m
Motores:
2x GE CF6-50
Velocidade de cruzeiro:
829 km/h
Passageiros: 234

Matrícula:

Modelo:

Origem:

Destino:

PP-CLA

A300B4-203

Airbus

Air Jamaica

PP-CLB

A300B4-203

Airbus

JAL

 

McDonnell Douglas MD-82
(1982-1983)


Arquivo Flap Internacional

Em 1982 a McDonnell Douglas ofereceu para a Cruzeiro um jato DC-9-82 (mais tarde seria renomeado como MD-82) para ser utilizado em um período experimental de três meses nas rotas da empresa. A intenção da McDonnell Douglas era oferecer ao mercado brasileiro uma alternativa ao Boeing 737. O jato, matriculado PP-CJM, operou de dezembro de 1982 até o começo de março de 1983, com uma configuração para 155 assentos e provou ser uma excelente aeronave, superior aos jatos Boeing em alguns aspectos, além de ter um alcance ligeiramente maior. Seu ponto fraco era a pequena capacidade dos porões, o que impedia o transporte de grandes volumes de carga e bagagem. Durante o período de operação, o MD-80 foi muito elogiado pelos pilotos e raramente provocou atrasos por problemas técnicos, tendo voado principalmente nas rotas entre as cidades de Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, Fortaleza, Belém e Manaus e ainda na rota internacional São Paulo - Porto Alegre - Buenos Aires. Entretanto, apesar de considerado muito bom no aspecto operacional, o jato acabou não sendo adquirido pelo Grupo Varig devido ao alto custo em dólar necessário para sua aquisição, que envolvia também treinamento de tripulação, ferramental e peças de reposição necessários a introdução de um modelo de avião diferente dos já operados pelas empresas do grupo. Sendo assim o MD-80 foi devolvido e repassado para a Aeromexico.

Total de Aeronaves Operadas: 1
Comprimento: 45,06 m
Envergadura: 32,87 m
Altura: 9,04 m

Motores: P&W JT8D-217A/C

Velocidade de cruzeiro:
811 km/h
Passageiros: 145
Matrícula:
PP-CJM
Modelo: McDonnell Douglas DC-9-82 (MD-82)


 

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